QUANDO A DOR É (IN)EXPLICÁVEL
Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/3/2006 12:22:16 AM
Costumamos conceituar a palavra dor como sendo aquela sensação desagradável causada por ferimento, contusão, doença, etc. Ou como sofrimento moral, compaixão e arrependimento.
No mundo todo são inúmeros os casos de pessoas que passam por uma maratona de consultas e exames para diagnosticar uma dor localizada ou generalizada sem, contudo, por mais que os médicos se esforcem, conseguir saber a origem daquele mal-estar que lhe causa desconforto. É a dor de difícil diagnóstico.
Por este motivo, Vanda procurou atendimento para tentar descobrir as causas de uma dor de cabeça que, havia anos, lhe proporcionava tanto incômodo. Vanda fora uma "maratonista" e suspeitava, pelo fato de ser psicóloga, que seu caso provavelmente adentrasse a área da psicossomatização mas, no entanto, não imaginava o que viria pela frente em termos de descobertas.
A sua dor de cabeça normalmente era acompanhada por sintomas de uma leve depressão, fase em que a paciente tentava administrar um sentimento de culpa que, associado aos anteriores, repentinamente surgia e a fazia sofrer.
Nas sessões de psicoterapia desta vida fora destacado este sentimento de culpa como uma presença marcante em sua trajetória atual e como sendo o principal agente causador das crises de depressão. Com o objetivo de pesquisar mais a fundo o seu inconsciente, marcamos a regressão terapêutica em busca de informações que nos levasse a sintonizar no passado, as causas do seu desconforto.
Na revivência, Vanda situa-se em uma casa de pedra. Usa uma vestimenta que identifica como sendo uma época próxima da Idade Média. Percebe que não mora só nesta casa, mas juntamente com um menino que reconhece como sendo seu filho.
Na sequência enxerga o seu filho, já um adolescente, sendo levado por três homens, de arrasto, aos gritos, e imobilizado em algo semelhante a uma camisa de força. Descreve, com muita emoção e catarse, a fisionomia crispada do garoto. Percebe que ele fora considerado "um alucinado" e que estava sendo levado à força. No entanto, sente-se indiferente ao fato, pois não reage e, passivamente, permite que o levem. Identifica-o como sendo hoje o seu mais novo neto.
Este fato, para Vanda, fora marcante naquela existência. A partir deste episódio, começa a experimentar um sentimento de culpa que com o passar dos anos vai aumentando de intensidade e transtornando sua vida. Começa a beber e, alimentada pela dor que corrói a sua alma, transforma-se numa alcoolista e, assim, antes de ser consumida pelo álcool, sofre um aneurisma cerebral vindo a desencarnar.
Comentário:
Em uma única experiência de regressão Vanda acessou todas as informações que precisava saber, pois à medida em que sintonizou as origens das suas "dores" atuais em outra vida, obteve o seu "diagnóstico" espiritual e a conscientização do que deverá mudar nesta vida em termos de padrão comportamental. O sentimento de culpa assim como a sua dor de cabeça estavam lá, sintonizados no pretérito e repercutindo em forma de depressão atual. Vanda, a partir do que descobriu, passa a ter, ao curar-se, uma belíssima oportunidade de reconciliação com o passado e consigo mesma.
Observação: o verdadeiro nome da pessoa foi preservado.
Psicoterapeuta Reencarnacionista e Psicanalista Clínico.
flaviobastos
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 12
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
