Quando a vida te diz não!
Atualizado dia 08/08/2006 16:20:38 em Autoconhecimentopor Helenilton Luiz C. de Sales (Lé de Sales)
Essa ação de transpor, que nos remete a um instinto de sobrevivência, dá-nos também a sensação de experimentarmos uma jornada sem fim, transpassar nossos limites, a vida, a morte, o dia, o amanhã, nossas falhas. Certamente, é mais frustrante que apenas sucumbir, ou deixar-se levar pelas descompromissadas horas do ócio.
Entregar-se incontestavelmente à nossa singular impotência, frente à vida e aos fatos, aceitar - ainda que sob um protesto inerte - a uma cena em que apenas somos coadjuvantes no espetáculo, onde o palco é a vida, é sem dúvida uma ação de sensibilidade e tristeza.
Como posso querer preocupar-me com tantas coisas que em nada me fazem melhor ou ao outro? Como posso me empenhar tanto em construir aquilo que destrói? A perpetuar o que mata?
Essas ações que têm o cunho de superação, mas em verdade traduzem o continuísmo, exemplificam o oposto do almejado por um espírito que deseja o bem comum. E talvez mais importante que buscar soluções seja se perguntar: As soluções que busco, serão novos problemas para os outros iguais? Ou soluções para os que diferem? E assim, não encontrá-las é o melhor!
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 7
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