Quando foi a última vez que você chorou por gratidão?
Atualizado dia 5/9/2016 2:53:58 PM em Autoconhecimentopor Irlei Wiesel
O corpo tenso revela uma fisiologia própria de mulher de negócios, moderna e atenta às necessidades do mercado. Este perfil profissional incansável, que entra na pista de corrida comigo, desprende-se de mim, já na primeira volta. Correr ou caminhar no meu paraíso é muito especial.
Assim que eu piso na pista, com meu tênis chamado liberdade, literalmente eu começo a desintegrar. Sim, observo meu corpo, mente, espírito e minha alma desintegrarem. Aquela Irlei, que começa o dia às 6 horas da manhã, aos poucos diminui seu ritmo interno, relaxa a mente, observa a natureza, respira aromas diferentes e se rende a beleza do pôr do sol.
Quando o tênis chamado liberdade toca na terra o mundo das ideias se desconecta, o peso do corpo desaparece, o suor faz lembrar que existe um corpo físico, mas a alma simplesmente flutua, sem pensar, projetar, desejar, exigir ou culpar. Segundos de total desligamento físico que inspira a transcendência. Neste ponto, inicia a desintegração e, em nível inconsciente, acontece à substituição de uma velha roupagem por uma nova.
Lembrando que é um abandono de algo que não tem muito conteúdo, mas que de alguma maneira pesava a vida. Quando observo, hipnotizada, o que meu paraíso faz comigo, eu apenas:
- Choro, choro em silêncio;
- Corro, suo e choro;
- Respiro, observo o pôr do sol e choro;
- Ouço música suave, corro e choro;
É possível naquele exato momento sentir a gratidão se materializando.
Eu choro de gratidão!
Este é o choro que:
- Lava;
- Limpa;
- Cura;
- Diminui o ego;
- Harmoniza;
- Eleva a autoestima;
- Aflora a sensação de pertencimento e merecimento;
- Desperta a paz;
- Revela abundância;
- Encanta pelo amor e muito mais.
Nasce espontaneamente um sentimento que é pura cumplicidade, refiro-me ao autoamor. Sinto vontade de me abraçar, sorrir, agradecer e desejo levar esta felicidade comigo para sempre. Este estado de felicidade, misturado à gratidão espontânea, é um bálsamo.
A desintegração do corpo no meu paraíso, todos os finais de tarde, vendo sendo meu remédio há mais de 15 anos. Eu sou Irlei, mas também sou a natureza, a corrida, a caminhada, o céu que se enche de cor para que eu me encante, o cheiro das plantas, da grama, o cantar do quero-quero, o vento na minha face, o suor, o amor, a felicidade, o desligamento, a conexão, a harmonia, a certeza que sou maior do que sou, que sou melhor do que penso, que sou mais competente que imagino, que pertenço a um paraíso que, por vezes, parece hostil, mas que me dá tudo o que mereço. Sou grata e choro de gratidão, desejando que os meus anjos alcancem o tamanho do meu sentimento, para que possam me conduzir para fontes ainda mais intensas.
Eu mereço colher bons sentimentos, pois minha intenção e minhas ações são nessa direção.
O dia que o encanto não me encantar mais e a gratidão não se revelar mais em mim, então estarei fora da minha rota.
E você, chora de gratidão?
Quando chorou a última vez?
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