Quando o passado chega para trazer esperanças
Autor Isis Medeiros de Almeida
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 08/11/2005 01:54:35
Este final de semana foi como muitos que estou tendo: muito complicado!!!
Como em todo final de ano começam as provações entre minha mãe e eu. São conflitos originados por um relacionamento cármico que juntando ao que estamos vivendo pelas transformações em cada uma e no próprio planeta já era de se esperar. Mas não é disso que vou falar e sim de uma maravilhosa experiência por que passei sozinha em meu quarto.
Quando estou enfrentando provações recorro sempre à meditação, orações, ler artigos no clube. Mas nesse dia vim para o PC, entrei no clube em busca de artigos que me trouxessem comforto, mas nem isso nesse dia me deu alivío. Foi então que peguei meu gnomo, velho amigo, coloquei no peito, bem no chakra, e fiquei abraçada a ele, igual a uma garotinha (imagine a cena, uma mulher de 37 anos).
O interessante é que fui sentindo uma energia penetrando no meu chakra, me acalmando, me reconfortando. Fui levada a um site que falava desses seres, os elementais; quando dei por mim, estava lendo as histórias, fábulas... rindo, esquecendo toda a tristeza, a dor que havia vivenciado. Puxei para meu PC muitas imagens desses seres elementais. No meio disso tudo beijava e abraçava meu gnomo rosa, falava com ele, agradecendo por ter me ouvido.
Sei que pode parecer piegas para algumas pessoas, que isso tudo é pura imaginação, mas foi uma experiência bem emocionante. Me liguei à minha criança interior de uma forma que nunca tinha experimentado e quando encontrei essa energia no gnomo, me conectei a um passado cheio de esperanças, pureza, alegrias. Foi uma viagem de volta ao passado muito reconfortante. Hoje já estou mais fortalecida, mais centrada e tudo isso porque dexei por algumas horas minha criança interior dar vazão ao que sentia e buscando ajuda de algo do passado que lhe trazia memórias de amor, paz e esperança.
Lembro agora que no passado, depois do ritual que fiz, sempre que podia conversava com esse amiguinho, contava-lhe tudo que passava, meus sonhos, os amores que sentia. Parece que fiz, sem querer, um depósito de muito amor; toda vez que pego esse gnomo me lembro de algo que trouxe alguma felicidade, ou então, sinto um grande amor saindo deste boneco. Se dizem que as paredes, a casa e os objetos guardam memórias, essa é a maior prova disso. E essa memória eu pretendo mantê-la.
Para todos que ainda guardam sua criança interior, para aqueles que ainda são capazes de se emocionar com as pequenas coisas, sei que vocês me entenderão. Mas cá entre nós, quem leu e se emocionou com o que eu escrevi, é porque bem lá no fundo ainda guarda esse sentimento de amor pela vida. Esse doce sabor de relembrar as brincadeiras que fazia, os amores que viveu, as confidências que trocou. E ainda consegue tirar essas lebranças do velho baú e utilizá-las quando mais necessitar de socorro.
Um bom início de semana para todos, crianças ou não...
Muita paz, luz e harmonia.
Isis
Texto revisado por Cris
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