Quando os Sintomas podem ser avisos da Alma da Família
Autor Ana Maria da Fonte
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/25/2008 11:43:23 AM
“O pensamento sistêmico fala que o Todo interfere nas partes, e as partes interfere no Todo, em um processo de mudança que a parte jamais pode prever.” Bertalanfly (criador da Teoria dos sistemas)
A ciência já confirma que grande parte das doenças são psicossomáticas e percebem que muitos dos sintomas apresentados por um indivíduo já se manifestaram em outros membros da sua família por várias gerações . O Método das Constelações abrange o nosso sistema integral de corpo, mente e alma que nos liga a nossos antepassados e assim, mostra como as doenças podem ser transmitidas por gerações. A constelação apresenta revelações de emoções e sentimentos aprisionados que provocam as doenças e assim, impede que o ciclo de repetições do sintoma se reproduza nos descendentes, facilitando a solução.
A intenção deste trabalho é dissolver enredos antigos familiares, liberando a nossa força para uma vida saudável e plena.
Penso em profissionais da área de saúde levando consigo a visão sistêmica, o quanto poderiam ser facilitadores e aceleradores de curas. O método das Constelações nos mostra que a maioria das doenças graves, mortes pré-maturas, abortos, fatalidades, etc, estão ligados a um amor maior a família que é transmitido por diversas gerações. Um exemplo em evidência são famílias com história de mortes precoces, neste método vemos claramente que os descendentes morrem para seguir quem veio antes e faz falta na família.
Um cliente nos procurou com um câncer no pulmão e com dificuldade em fazer a cirurgia por o tumor está localizado muito próximo da traquéia e do coração. A radioterapia não teve sucesso na diminuição do tumor. Procurei saber a sua história familiar e percebemos que uma irmã por parte de pai não teria sido reconhecida e a sua falta, mesmo que inconsciente, estava dentro do corpo do cliente em forma de doença. Uma nova imagem da família surgiu e com a inclusão desta irmã , ele pôde respirar mais livremente. Depois de dois dias foi realizada a cirurgia, e o quadro da doença tinha mudado e hoje ele passa muito bem.
Podemos ver a importância deste novo paradigma que traz novas imagens sobre a saúde, a importância de incluir o que antes havia sido excluído e consequentemente trazendo a cura. O Hellinger fala que cada órgão extirpado é um membro da família excluído. Se pensarmos em um país onde as exclusões sociais estão bem evidentes, podemos concluir por que, o número de farmácias crescem assustadoramente. Será que este é o caminho? Ou devemos preparar nossos profissionais para compreender esta nova linguagem sobre a saúde? O profissional da saúde treinado para entender o que está por traz do sintoma poderá diminuir, não só as doenças , como também a exclusão social que está por trás dessas doenças.
Ana da Fonte
Teraputa Sistêmica de Família
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