Quantas Justificativas teremos que procurar?
Autor Adenaide Krummenauer
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 20/04/2007 13:57:20
Busquei te encontrar nas fotos guardadas e não encontrei se sequer o último bilhete que te enviei, que me devolveste.
Busquei nas lembranças, em minha memória, e lá encontrei o motivo pelo qual nenhuma lembrança material guardei.
Encontrei o resultado de um julgamento precoce, de uma raiva somada ao descaso.
Encontrei a saudade da sinceridade e da verdade.
Quantas vezes juramos ser fieis aos nossos sentimentos?
Uma? Duas? Não; centenas de vezes!
Mas vejo que estas juras partiram só de mim, pois preferistes acreditar e confiar naqueles que não suportavam a nossa felicidade.
Compreendo, hoje, pois no passado não soube, e no impulso, destruí toda e qualquer lembrança daquele relacionamento que julgava ser infinito.
Quanto te amei!
Quanto não soube te compreender e não soube aceitar tuas fraquezas, dúvidas e questionamentos.
Eu sabia das nossas diferenças sociais, culturais e materiais, mas também, sabia das nossas afinidade,, da nossa compreensão do mundo e dos reais valores.
Mas infelizmente eu não soube avaliar o quanto os outros seriam capazes de nos prejudicar.
Hoje compreendo!
Peço perdão por te amar tanto e não ter sabido te aceitar.
Perdôo-te por ter me amado tanto, ao ponto de me abandonar para proteger-me.
Não queria só a tua proteção. Queria ter sido amado!
Amei-te, te amo e sempre te amarei!
Pois acredito que nosso amor supera todos os preconceitos e prometo que da próxima vez, não permitirei que escolhas simplesmente proteger-me, pois não haverá necessidade. Eu irei te proteger. Não permitirei que outros interfiram nas nossas escolhas.
Amo-te eternamente.
Poeta da Rua (mensagem psicografada).
Este texto nos faz lembrar quantas vezes procuramos em nossas lembranças as justificativas para nossos atos, ou por não termos tido a coragem de tê-los. È muito fácil justificarmos a nossa falta de atitude embasados na atitude do outro, como nos exemplifica o “Poeta da Rua”. Por vezes ao seguir nossos impulsos alimentados pela raiva, ou pela sensação de descaso ou abandono, ignoramos o conhecimento que temos do outro e dos sentimentos que nos unem. Devido ao hábito de olhar somente para o próprio umbigo esquece-se de levar em conta o que o outro sente ou poderá sentir diante de uma situação, muitas vezes provocada por outra pessoa, que se achou no direito de interferir ou de julgar. Simplesmente achamos que ele não deveria ter agido desta ou daquela forma, mas sequer lhe perguntamos sobre seus sentimentos, de como lhe afetou ou não.
Também nos faz lembrar de quantas vezes abrimos mão de nossos sentimentos em nome do preconceito, em nome da nossa verdade ou da verdade do outro, ou daquela que fora imposta por terceiros.
Quantas perdas teremos que ter até sermos capazes de admitir nossos próprios sentimentos e respeitar nossos valores?
Quantos pedidos de perdão teremos que ensaiar?
Quantos amores verdadeiros teremos que perder?
Até quando iremos aceitar que a opinião do outro é mais importante que nossos sentimentos?
Em nome da “proteção” muitas vezes deixamos de viver uma grande história de vida, de um amor verdadeiro e sincero. Ainda somos capazes de dizer que “para o bem do outro”, “para sua proteção” não faremos isso, ou faremos aquilo, justificando assim a nossa falta de capacidade em assumir os próprios sentimentos, as próprias escolhas.
Quantos relacionamentos terminam em nome da “proteção”?
Proteção de quem? Para quem?
Para você mesmo? Ou para suas inseguranças, para seus medos?
Não se permita deixar somente na lembrança da memória os amores verdadeiros.
Viva-os com intensidade, os aceite. Pare de procurar justificativas!
Não deixe para a próxima existência o pedido de perdão, faça-o hoje.
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Terapeuta Reencarnacionista, Floral, Yoga, Reiki, Apometria Quântica, Eteriatria Quântica. http://www.adenaidekrummenauer.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
