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Quanto mais você me cobra menos te quero...

Atualizado dia 05/04/2007 17:36:48 em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Resolvi escrever este artigo sobre os desencontros no amor por conta do número de pessoas que atendo e sofrem por esta situação. Sim, por que ambos os lados são afetados: as pessoas que se sentem cobradas e as carentes da atenção do parceiro.
Nos dois casos posso afirmar que falta amor.
Há ausência de amor nos que se sentem cobrados em abrir o coração e procurar entender o outro, buscando apoiar o parceiro no caso de uma doença afetiva, como desamparo, sentimento de rejeição...etc.
Sei que não é fácil ajudar quem está preso ao sofrimento, mas sempre é possível prestar algum tipo de auxílio; no mínimo, sugerir às outras pessoas que invistam num tratamento, porque cada um de nós tem seus problemas.
Para aqueles que cobram também falta amor, não apenas do parceiro que não compreende sua necessidade, mas de si próprio porque essa carência profunda se manifesta como ciúmes, desconfiança, desprezo, e esse tipo de sentimento gera autodestruição...

Você, que se considera carente, está precisando olhar com urgência para seu interior e refletir sobre suas escolhas, porque sempre podemos mudá-las. Podemos escolher uma outra pessoa para amar e acima de tudo podemos optar por amar e aceitar a nós mesmos.

Hamilton veio até a mim procurando ajuda para desbloquear seu lado profissional que não fluía de forma alguma; mas, como ele mesmo disse, não era esse o único problema, pois estava cansado demais pelas insuportáveis cobranças de sua namorada que queria casar, e não tinha coragem de deixá-la.

Vimos que numa vida passada ele foi abandonado por sua mãe depois que o pai morreu numa guerra. Ele ainda criança cresceu vivendo à custa de outras pessoas numa constante incerteza. Hoje ele tinha dificuldade até de sair da casa dos pais.
Conversamos sobre assumir sua idade e deixar de procurar a proteção dos pais; falamos sobre ele cuidar de si mesmo, afinal, ser um adulto quer dizer aceitar responsabilidades e ir vivendo os desafios que a vida apresenta, porque nem tudo é complicado ou revestido de sofrimento.
Acertamos uma meditação sobre libertação do medo de crescer. Ficou claro que a cobrança da namorada não ajudava em nada na concretização deste caminho de cura que era assumir as rédeas da vida, porém a moça estava no seu destino e ele tinha o compromisso de colocar para ela seus sentimentos e não ficar complicando a vida de mais ninguém. Se ela não era o problema inicialmente agora passara a fazer parte das complicações na vida dele.

Sugeri que ele se observasse para ver o que de fato sentia pela garota e, se chegasse à conclusão que não era amor, saísse de forma honrada do relacionamento. Pois muitos homens simplesmente não assumem o que pensam e com esta atitude deixam comprometidas muitas antigas namoradas na sua energia, causando muita dor e sofrimento ao seu corpo sutil.
Dessa forma não crescem, a vida não muda, e o aprisionamento se torna cada vez mais complicado.
Já Cristina veio me contando que vigiava o marido em todos os passos, sondava as senhas dele na internet, vasculhava e-mails, sempre em busca de possíveis traições e se envenenava com maus pensamentos.

Expliquei-lhe que não tínhamos autorização espiritual para investigar a vida do marido, mas que cabia entender melhor porque essa sensação de rejeição constante. Ponderei que o amor nasce e cresce em nós mesmos. Pedi-lhe para analisar que o outro faz parte do cenário da sua vida, mas que existem muitas outras coisas para se pensar e não é adequado se fechar e transferir suas carências para o marido.

Os Mestres ensinam que cada um é responsável por sua parcela de felicidade e luz, e que quando vivemos em família devemos aprender a ser generosos e prezar pelo bem de todos.
Nesse momento ela chorou muito porque, inclusive, já havia cogitado fazer coisas terríveis contra si mesma para castigar o marido, pois ele estava tornando a sua vida um inferno...
De fato, Cristina vivia num inferno. Não estou aqui para julgar as atitudes dela dizendo que o inferno é autocriado, mas seu corpo sutil era um verdadeiro desastre: Manchas negras, raiva, medo, tudo ocasionando por falta de amor por si mesma.

Nesta sessão, fizemos uma profunda limpeza na energia, mas adverti que se ela mantivesse pensamentos assim depressivos tudo ficaria onde estava, não haveria uma solução. Sugeri que ela se envolvesse em trabalhos espirituais, procurando crescer em sua vibração de luz. Para isso orações, meditação, rezas. Tudo ajuda muito.
Expliquei também que era fundamental voltar os pensamentos para coisas positivas, ouvir boa música, dançar, caminhar, cuidar dos filhos de forma atenciosa.

Os Mestres ensinam que o egoísmo nos fecha no sofrimento e que para combater essa dor é preciso estar com as pessoas, ouvir, vibrar, aprender. Neste caso, sempre sugiro uma mudança do foco mental. Sei que nas horas mais difíceis as coisas simples parecem complicadas, mas precisamos tentar progredir.
Ela saiu mais confiante, porém não sei se ela estava disposta a mudar de verdade seu comportamento por que de alguma forma estava viciada nesta postura.

Amigo leitor, o que posso dizer? Que a energia dos Mestres Ascensionados é linda e que sempre queremos ficar perto deles, ouvi-los em nosso coração, sentir sua amada presença em nossa vida. Não é assim?

Pois bem, quando eles se apresentam com mensagens nos meus grupos de meditação sempre dizem que um dia foram como nós, humanos, com atos falhos e erros, mas que usaram da química do amor para se transformar e a determinação e comprometimento com a luz do Pai para continuar no caminho, e que hoje são o que são...
Assim, desejo a você que descubra esse atrativo perfeito para o amor que é a força da sua divina presença dentro do seu coração e que prossiga na fé...

Se você gostou dessa idéia de mudar a forma de pensar através de uma tomada de consciência participe do Grupo de Meditação que Maria Silvia coordena.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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