Que emoções norteiam sua relação com o dinheiro?
Atualizado dia 8/24/2006 10:55:50 AM em Autoconhecimentopor Nicolette Lacerda Soares
No processo evolutivo do cérebro humano, um estágio superior não altera o uso dos anteriores.
Talvez até você se lembre, de que temos, situado no hipotálamo, um cérebro reptiliano. Esse cérebro foi extremamente útil aos nossos ancestrais
pré-históricos. Nele se situam os hormônios e os instintos. Nosso instinto de sobrevivência física e nosso instinto de sobrevivência da espécie.
Desse cérebro reptiliano continuam irrompendo duas emoções básicas quando esses instintos são desafiados ou supostamente desafiados: o medo e sua filha, a raiva.
Todo ser vivo, quer seja uma anêmona do mar ou um ser humano, está sujeito ao medo.
O nosso medo principal tem a ver com o instinto de sobrevivência física, o medo da morte. Nesse ponto de vista é uma emoção saudável, que nos preserva.
Como essas emoções se manifestam de forma abrupta quando nos sentimos ameaçados de alguma forma, a gente não tem controle sobre elas, e elas podem fazer um grande estrago. Só nos resta observar-nos, obtermos a harmonização dos hemisférios cerebrais, integrando razão e emoção, procurarmos técnicas de relaxamento/meditação para acalmar essa parte de nós mesmos. O autoconhecimento enfim.
Mas felizmente, estamos em processo evolutivo.
E após tantas revoluções que aconteceram nesse planeta, hoje o conhecimento do funcionamento do cérebro é a revolução.
Vejamos agora o estilo pessoal de cada um em relação ao dinheiro, inconscientemente criado na primeira infância, e sua relação com as emoções básicas de medo e de raiva:
1. Consumista - movido à emoção da raiva, que leva à ação impulsiva no momento presente. Compra o que não quer. Pode se tornar um devedor compulsivo, que é um desvio de comportamento exigindo tratamento como qualquer compulsão.
2. Entesourador - movido à emoção do medo de ficar pobre, o entesourador coloca toda sua energia no dinheiro, orientando-se para o futuro. Se perder sua fortuna, ele morre. Joga seus prazeres para um futuro sem data.
Muitas pessoas de origem européia trazem em seu DNA, a informação de carência de épocas de austeridade e abstinência no mundo material, de séculos atrás. E se tornam entesouradores.
3. Desligado do dinheiro - movidos à energia da raiva, desconectados energeticamente, infantis, não exercem poder sobre suas próprias vidas.
Só podem ser ajudados quando decidem assumir a própria vida.
4. Escravo do dinheiro - movido pela energia do medo, vitimizado no passado, coloca-se no mundo como um ser inferior. Elege o dinheiro como seu dono. O plugado direto, torna-se escravo do dinheiro e da informação.
5. Tem raiva de quem tem dinheiro - movidos e bloqueados pela raiva, no presente. Professores e profissionais liberais, muitos leram Marx na época da faculdade e assimilaram o conceito de exploração da mais-valia.
Criaram um bloqueio em relação ao dinheiro, não se atualizam e não querem tocar no assunto. Ganham menos do que gostariam.
6. Confuso entre amor e dinheiro - movidos pela energia do medo, no presente. Temem não manifestarem o quanto amam ou de não serem amados caso neguem o que o outro quer. Desgastam e permitem abuso.
7. Financeiramente educado: é um estilo construído, pela educação, pelo desenvolvimento pessoal, pelo autoconhecimento, atualizado para o século XXI, conhecedor da bioquímica das emoções no corpo humano.
Altera suas rotas quantas vezes forem necessárias, permanecendo o piloto.
Consciente, sabe estabelecer parcerias, sabe estabelecer relações de troca ganha-ganha e promove relações conscientes onde estiver.
Conhecendo seu próprio passado, aprende no presente, direcionando-se para o futuro, com um plano de vida tanto pessoal quanto financeiro.
Alterará sua rota tantas vezes quando for necessário, corrigindo sua navegação com consciência.
Bibliografia sobre esse assunto: Gloria Maria Garcia Pereira
- Talento - Nova Linguagem do dinheiro para realização pessoal, Editora Futura/Siciliano, 2002
- A energia do dinheiro - como fazer dinheiro e desfrutar dele, RJ: Elsevier - 2003.
Texto revisado por: Cris
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Nicolette Lacerda, Física , Humanista e Astróloga, EFT Practitioner (Emotional Freedom Techniques). Especialista na utilização da “Palavra” como Instrumento de Transformação. Facilitadora de conciliação e de cura interior. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |