Quem é jovem, quem é velho?
Autor Mônica Turolla
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/20/2014 8:16:06 PM
Nascemos tão bonitinhos, atraentes e cheios de força de vontade.
Quando queremos alguma coisa, gritamos, esperneamos até conseguir.
Se caímos, levantamos e continuamos, não nos abatemos, ao contrário, insistimos até atingirmos o nosso objetivo. Nada nos detém.
O tempo passa, crescemos e onde está esta força de vontade inquebrantável? Ela se transformou, fomos moldados de maneira a corresponder aos anseios dos outros, a pensar neles antes de qualquer coisa. Nasce o medo, o medo de não corresponder. O medo de não ser aceito. O medo de não ser adequado. E vivemos insatisfeitos.
Insatisfeitos porque este ser de vontade inquebrantável vive dentro de nós, e não se conforma com estes bloqueios e desvios que colocamos no nosso viver.
Nós não envelhecemos pois nunca paramos de desejar a felicidade, mas muitas vezes desistimos, por achar impossível.
Como podemos ser felizes se antes precisamos fazer os outros felizes, e como seremos felizes fazendo isso? Felicidade é uma coisa que se escolhe e não que se recebe de outra pessoa.
A velhice chega quando desistimos dos nossos desejos, quando paramos a busca.
Quando ouvimos uma música da nossa adolescência somos imediatamente remetidos para lá, ora, nossa porção adolescente vive!!
Todas as nossas porções estão vivas, não há morte, não há envelhecimento.
A questão é como harmonizá-las... Enquanto estamos vivos há vida para viver.
Não importa se possuímos rugas, se o nosso corpo não aparenta a mesma vitalidade da adolescência, o que importa é como você se sente e o que você pensa.
Quantas vezes passamos por pessoas "idosas" na rua e elas não parecem idosas apesar das rugas? Tem um brilho no olhar, uma vivacidade no falar que não denota velhice. Assim como, há "jovens" que aparentemente já nasceram velhos.
Com o passar do tempo sentimos diferenças não há como negar, assim como o automóvel zero é diferente de um automóvel usado que requer uma manutenção mais frequente. Nosso corpo é literalmente nosso veiculo, o que anima o corpo é nossa essência e esta é para sempre, sempre desejando o melhor, sempre querendo mais.
Para que possamos continuar viajando neste mundo, é necessário dar manutenção no nosso corpo físico, nosso veiculo.
Esta manutenção se dá de várias formas, mas o mais importante, o que vem em primeiro lugar é o cuidado com nossos pensamentos. Eles regem tudo. Eles determinam o que podemos fazer e o que não nos sentimos capazes (veja bem: não nos sentimos capazes, não é que não podemos...).
No mais, exercícios, meditação, alimentação adequada, lazer, tudo o que já estamos acostumados.
Mas, o mais importante é o pensamento. Pense bem e viva bem.
Descarte estas velhas ideias de envelhecimento e limitação, ainda vive dentro de nós aquele bebezinho ávido de novidades, incansável e cheio de força de vontade e graça.
Eu não sou velha, não sou jovem, eu sou EU.
"Não tenho idade, tenho vida". (desconheço o autor)
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Artigo escrito em 02/06/2014 para o Hora Certa - programa de notícias da Rádio Cacique 1510 AM /Santos, onde Mônica Turolla faz o quadro "Terapia da Felicidade", toda segunda-feira as 11:30h.
Ouça ao vivo no Radio Cacique ou 1510AM - Rádio local (Baixada Santista)
Ouça os programas gravados aqui:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLLo3JsbECLjdBxddHhpZz0xqxGUeW7jll
Avaliação: 5 | Votos: 3
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