Quem é nosso juiz, afinal?
Autor Ana Carolina R. Reis
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 9/7/2023 12:39:18 AM
No início da caminhada, achamos que há um deus julgador, externo, o qual nós castiga e condena conforme nossas más condutas. Assim, passamos a querer ser "bonzinhos" e temer pecar, sob o risco de irmos parar no "fogo do inferno"...
Mais adiante, no caminho, passamos a compreender que além desse deus que ainda nos sentimos longe e separados, há uma consciência divina que nos leva "até lá". Para isto, precisamos superar o tanto de karma (ou más ações) que colocamos em movimento, entre tantas vidas, que esse movimento parece não ter fim. Na verdade até parece uma "sentença" de prisão perpétua pois vemos tantos "boletos kármicos" para pagar que mal sabemos por onde começar!
Aqui já começamos a entender que não adianta apenas ser bonzinho, precisamos agir no bem. Ou seja, fazer algo bom, sair do vitimismo e assumir a responsabilidade por tudo que se fez e o que se é.
Conforme baixamos nossa cabeça a trabalhar, nesse árduo processo de limpeza kármica, nos damos conta também que precisamos elevar nossa consciência e nos fundir: primeiro na alma (eu superior) e depois na mônada (espírito). O que a princípio parece algo inacessível e inatingível, aos poucos, com muito treino, tempo, dedicação e comprometimento, vai se consolidando dentro de nós e passamos a enxergar Deus apenas pela perspectiva interna (da Unidade). Não existe mais o deus "externo" que julga e condena. Cada vez mais nos damos conta que somos nossos próprios juízes e que depende muito mais de nos perdoarmos dessa "prisão perpétua" que entramos e nos colocar a serviço da consciência divina, com humildade, amorosidade, rendição e entrega.
Nesse passo a passo, os karmas (ações) vão se tornando mais leves, nossas vibrações mais elevadas, nossas percepções mais apuradas e sintonizadas com os reinos superiores de luz. Porém, ainda nos falta algo: a integração psicológica!
Resta ainda trazer toda essa bagagem espiritual adquirida para os nossos níveis mental e emocional. Para isto, é preciso mais uma vez arregaçar as mangas e se colocar a trabalhar: agora em si mesmo, para poder ser um servidor melhor e não corrompido pelo ego negativo.
Trazer a pureza, a imaculabilidade e a integridade em nosso caráter, a verdadeira retidão, faz o processo se fortalecer e nos empodera a dar passos cada vez mais consistentes na jornada de volta para casa.
Assim, nos damos conta, afinal, que sempre estivemos em Casa, apenas com a luz apagada, desconectados e não integrados (em todos os níveis) à nossa essência, nossa divindade - criada à imagem e semelhança divina.
Quem é nosso juiz, afinal?
Deixo que sua própria Consciência te responda. Pois só ela tem todas as respostas, chaves e saídas em si mesma.
Encontre sua chave e a saída. Se não está achando, acenda a luz para procurar. Simples assim! Amém!
Ana Carolina R. Reis
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Carolina R. Reis Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa, há 20 anos (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais" E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
