QUEM SOMOS NÓS? II
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Autor Christina Nunes
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/4/2006 11:35:08 AM
Acabou-se, portanto, a atribuição de culpa, meus queridos leitores! Somos criadores; co-criadores; somos o Um manifestado, em cada um de nós, em todas as suas possibilidades, se recriando a cada minuto! A prova? Experimente focar um pouco de consciência em algumas experiências; tente se olhar no espelho pela manhã, como fiz hoje, lembrando-se de todas as suas moléculas de água em formas florais, magníficas, e de suas células, suas pequenas unidades conscientes necessitando das suas melhores emissões de energia possíveis. E, ao invés de se olhar no espelho com indiferença ou desdém, especulando sobre a injusta mediocridade atribuída à sua vida (de maneira, talvez, inconsciente ou induzida), admita-se uma espécie peculiar de deus; seu criador; de você depende seu céu ou seu inferno íntimo: determine-se a, devagar, com coisas simples, criar a Luz à sua volta. Em lugar de dar nos seus filhos o beijo mecânico de sempre, empanado pelas preocupações com os afazeres posteriores, veja à sua frente outros deuses peculiares, criadores como você, que reagirão às suas atitudes e iniciativas com energias de conduta compatíveis com as suas! Preste atenção neles: diga-lhes eu te amo! junto com o beijo da manhã! Note o tom da voz - evite altear a voz, tendência tão normal nas ansiedades do dia-a-dia. Lembre-se da molécula de água. Se produzimos, com as nossas energias, esses efeitos, imagine no outro ser humano com o qual convivemos todos os dias, e justos nestes a quem alegamos amar...
Ao tomar a consciência clara de todo este potencial adormecido em nós - quando, afinal, a partir desta descoberta, rememoramos finalmente quem somos nós - toda a inadequação limitada de referências e de parâmetros a respeito de cada aspecto corriqueiro de nossa vida muda radicalmente. E, como menciona um dos cientistas no filme, a princípio parecemos loucos. Mas finalmente compreendemos que loucos éramos antes de, enfim, nos darmos conta da realidade real; desta escolha mais sábia e mais vasta, para além de um mundo pronto no qual não influíamos e não tínhamos, supostamente, participação - e, portanto, responsabilidades para com ele.
De fato, é cômodo para a criança, de início, que a chamada culpa pelos contratempos que lhe sucedem sejam atribuídos a algum descuido de seus pais. Mas, uma vez superada esta etapa incipiente, a própria criança cresce, e clama por liberdade! E clama com alvoroço, com impetuosidade! Porque esta liberdade não tem preço, e nada vale seu preço. É pela liberdade de criação do próprio caminho, portanto, que todo adolescente - empolgado pela ideologia sempre fresca e renovada no cerne da vida que palpita no seu espírito - clama com furor. Resta-lhe conquistá-la, com a sabedoria atrelada àquela maturidade que alcança empregar a liberdade pagando o devido tributo da consciência plena de se arcar com os resultados de cada escolha, condizente com cada passo dado...
Quem somos nós?
Como é bem lembrado pelos cientistas no filme: Não acreditem em nada do que é dito sobre isso - verifiquem e confirmem!
Deuses; co-criadores das facêtas da vida! Do todo da vida! Nada menos do que isso!
Então, mãos à obra - porque a Aventura está apenas começando!
Com amor,
Lucilla & Caio Fábio Quinto
Lucilla e Caio Fábio Quinto, Espírito, são autores da obra O Pretoriano, da editora Mundo Maior
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Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |