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QUIROPRAXIA - UM TRATAMENTO ALTERNATIVO DA COLUNA VERTEBRAL - PARTE 1

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Autor Sidnei Spano

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/30/2005 3:13:33 PM


Hipócrates, o pai da medicina, afirmava: "Procure bem, na coluna vertebral, a base da doença”.

Ciência conhecida pelos antigos gregos, egípcios, chineses e hindus, há mais de três mil anos, a quiropraxia, também conhecida aqui no Brasil como quiropatia, teve seu desenvolvimento no mundo contemporâneo a partir de 1895, nos Estados Unidos, com os estudos realizados pelo médico canadense Daniel David Palmer.

A base teórica da quiropraxia está fundamentada no estudo das articulações em geral, especialmente da coluna vertebral e da sua relação com os nervos que conduzem os impulsos vitais a todo o organismo. Pequenos desalinhamentos das vértebras ou qualquer outra articulação que altere ou dificulte os movimentos normais do corpo, pode determinar compressão ou irritação dos nervos, causando sinais e sintomas de doença.

Esses desalinhamentos podem ser causados por movimentos, até desapercebidos no nosso cotidiano, feitos sem nenhuma intenção, atenção ou cuidado. Citarei alguns exemplos:

Primeiro exemplo: Assistir televisão com a cabeça recostada no braço do sofá ou recostando-a em travesseiros altos para o cochilo da tarde ou mesmo utilizando-se de dois ou mais travesseiros para dormir.

Essa postura acarreta um flexionamento exagerado do pescoço à frente e se mantido durante certo período de tempo, acaba gerando uma diminuição do espaço intervertebral, comprimindo algumas enervações, desfavorecendo a oxigenação cerebral, levando o indivíduo a ter sensações de tonturas, semelhantes ao quadro da labirintite e, posteriormente, surtos de leves cefaléias até as terríveis enxaquecas.

Sob o ponto de vista estético: acarreta a formação da coluna cifótica, vulgarmente denominada como corcunda, quadro que muitas pessoas consideram, erroneamente, como fator genético e, portanto, hereditário.

Sob o ponto de vista psicológico: devido a falta de oxigenação cerebral o indivíduo passa a ter uma tendência a quadros de depressão e irritabilidade, mesmo que não haja motivos aparentes e, ainda pela mesma deficiência de oxigenação, os neurônios deixam de ser ativados, deixando de gerar quantidade suficiente de impulsos cerebrais, levando o indivíduo a uma tendência à esclerose precoce. Se pudermos observar atentamente, a grande maioria dos indivíduos em estado depressivo ou com uma tendência a esses estados, anda com a cabeça voltada para o chão. Outro fator a ser observado é que a grande maioria das pessoas, mesmo com idade avançada, quando desprovidas da postura cifótica, são muito lúcidas.

Segundo exemplo: Dormir num colchão cuja densidade não seja compatível ao peso do corpo.

É comum se ouvir no consultório, talvez como justificativa, o seguinte comentário do paciente: “Sempre soube que dormir em colchão duro beneficia a coluna. Está correto?” Tendo essa dúvida como base, pergunto: o que aconteceria se você fosse a uma loja de calçados e pedisse um sapato sem se preocupar com o tamanho e o tipo de calçado? Será que o vendedor lhe traria o sapato correto? É pouco provável que isso acontecesse, você não acha?

Portanto, com relação à aquisição de um colchão o mesmo procedimento deve ser adotado, devendo-se levar em conta os fatores peso e altura pois, da mesma forma que existem diferentes tipos e tamanhos de pés, a coluna que sustenta o nosso corpo não é reta e podemos observar isso nitidamente sem que haja a necessidade de algum conhecimento técnico. A massa corpórea é proporcional ao estereótipo de cada indivíduo, da sua atividade física e também da sua tensão diária.

Mas, mesmo assim, você poderia me questionar da seguinte forma: "Eu tinha dores nas costas e comecei a dormir no chão. Minhas dores desapareceram. Como você me explica isso?" Levando-se em conta alguns tipos de desalinhamento da coluna, existem pessoas que durante um determinado espaço de tempo se sentem bem dormindo em cima de um colchão duro ou mesmo no chão, mas, após o uso prolongado, esse mesmo colchão passará a lhe gerar desconforto.

Tomemos como exemplo o seguinte: se acondicionarmos uma madeira em cima de dois tijolos distantes uma pequena distância entre si, poderemos notar que após um determinado período ela se envergará para baixo. Porque isso aconteceu? Porque existe uma força, a força da gravidade pressionando-a e, mais cedo ou mais tarde, ela cederá. É exatamente isso o que acontece com a nossa coluna em relação ao uso incorreto do colchão. Se o seu colchão não cede ... a sua coluna cederá.

Não podemos nos esquecer que, grande parte de nossa jornada nesse plano físico, acontece em cima de um colchão. Normalmente, as lojas que vendem colchões possuem uma tabela que estabelecem o tipo ideal. Procurem adquiri-los. Eles já vêm com um selo de garantia.

Qual a melhor posição para dormir? Teoricamente falando, a melhor posição seria a de decúbito ventral, mais conhecida como barriga para cima, onde a coluna sofreria menor pressão da força gravitacional, mas essa postura poderá gerar, para muitos, roncos ou pesadelos. Até poderíamos adotá-la na primeira fase do sono mas ao entrarmos na fase do sono profundo a posição de nosso corpo será manipulada pelo nosso subconsciente.

O que fazer, então?!! Pouco ou nada poderemos fazer e é por isso que necessitamos de um bom e adequado colchão para descansarmos.

Terceiro exemplo: Os travesseiros inadequados.

Com relação aos travesseiros, qual é o tamanho correto a ser utilizado? Após a escolha de um colchão adequado, o travesseiro dependerá da posição adotada durante o sono. Se na maior parte do tempo permanecermos de lado deveremos utilizar um travesseiro de acordo com a altura de nosso ombro, nem mais alto e nem mais baixo. A nossa cabeça deverá ficar sempre paralela ao colchão para que não ocorram desvios cervicais e dorsais.

Se adotarmos a posição decúbito dorsal ou ventral, deveremos usar um pequeno travesseiro. Os indivíduos que tem sono agitado adotam diversas posições enquanto dormem. Essas pessoas poderão se utilizar de travesseiros intermediários.

Existem pessoas que ao apresentarem crises de enxaqueca, bronquite e asma utilizam dois ou mais travesseiros, como tentativa de diminuição do quadro. Certo ou errado? Errado, pois o alívio existente é aparente. Esse tipo de procedimento gera uma maior envergadura da região dorsal e, futuramente como conseqüência, uma maior compressão pulmonar.

Na prática, a quiropraxia consiste na detecção e correção manual destas anormalidades de alinhamento e de movimento. Os nervos, assim liberados, voltam a conduzir de modo natural os impulsos nervosos antes comprometidos, restaurando a saúde do organismo.

O principal objetivo desta técnica milenar é capacitar o corpo a se utilizar dos seus próprios recursos e retomar suas funções normais, tanto no sentido biológico, como nos sentidos energético, emocional e espiritual.

Dr. Sidnei Spano
Terapeuta floral, quiroprata e autor dos livros “Em busca da felicidade interior”, “O segredo das estrelas” e “Entre fadas, magos e gnomos”, Editora Panorama

Texto revisado por Cris

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