RAZÃO E PERCEPÇÃO
Autor Eduardo Tedesco
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 9/28/2013 4:04:38 PM
Existem duas possibilidades de olhar a vida:
- Do ponto de vista do julgamento (mente racional): Reconhecendo nossas escolhas e julgando suas consequências em nossa jornada.
- Do ponto de vista da vivência (mente perceptiva): Vivendo com atenção, cada momento. Sob essa perspectiva, não existe ontem e tampouco amanhã. A vida é um eterno hoje! Em verdade um eterno agora. Quando percebemos este constante e permanente agora, percebemos que pode mos agir sobre ele, atualizando-o permanentemente e transformando-o a partir de nossas ações e decisões.
É sempre a decisão impermanente e a ação sobre o agora o que nós temos como o instrumento mais podereoso para construirmos o caminho de nossa felicidade. Apesar disto, nossa vida e nossas vivências nos mostram que; ou estamos apegados e presos ao ontem, ou esperando o amanhã, sem cuidarmos, com zelo e atenção do agora.
Devemos ter sempre reverência e respeito ao passado e abertura e acolhimento ao futuro, porém com todo o nosso potencial disponibilizado no presente. Com toda a consciência encarnada no agora, com todos os potenciais prontos no hoje. Assim estaremos vivendo esta sucessão de agoras de forma íntegra e expressando ou criando todas as condições de sermos felizes.
A sina de cada um de nós é ser feliz e somos perfeitamente capazes de sermos!
O que acontece é que quase nunca acreditamos que temos essa força e essa responsabilidade. Parece-nos mais fácil transferir essa responsabilidade para alguém ou para uma circunstância (a qual nós mesmos criamos).
Isto nos coloca num círculo vicioso: não acreditamos em nosso poder e potenciais e assim passamos a acreditar que vivemos sempre aquém do que podemos. Não nos realizamos e nos julgamos não merecedores da dádiva de sermos felizes, e assim seguimos ainda mais fracos e angustiados.
Como nos desenredarmos?
Seguindo impulsos, acreditando na intuição, acreditando na força que nos move em direção a algo, a alguém, a uma circunstância, a uma situação.
Saindo da avaliação da mente racional que julga nossas atitudes e entrando em contato com a mente perceptiva que nos ensina apoiada em nossos sentimentos.
É importante diferenciar a mente racional da mente perceptiva e também, quando e como usar cada uma delas. Se nos ocupamos com uma questão que nos paraliza, nos enfraquece e nos afasta de nossa felicidade, e esgotamos todos os nossos recursos racionais para encontrar uma saída, e a desesperança aproxima-se de nós, esse é o momento de acessarmos nossa dimensão perceptiva, nossas sensações e nossos sentimentos, deixando que eles nos guiem, sem medo ou julgamentos, pois se ainda estivermos presos ao medo, continuamos igualmente aprisionados em nosso labirinto mental.
O melhor é nos aquietarmos para poder "ouvir" a nossa alma!
Exploremos então nossa percepção para acessarmos um mundo de possibilidades novas e que fatalmente nos levarão à descoberta de novos caminhos, novas relações, novos trabalhos...
Luz!
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