Realidades paralelas
Atualizado dia 8/4/2007 1:31:35 PM em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Imagine-se, ainda, essa mesma pessoa com ressonâncias (percepções, visões...) de vivências passadas atuando sistematicamente e interferindo nas percepções e sensações da vida atual.
Imagine, agora, como deve ficar a "cabeça" dessa pessoa! Esquizofrenia, paranóia? Não, absolutamente! E sim, uma conjunção de realidades paralelas que se interconectam, interferindo uma na outra e levando esse indivíduo a um caso típico de "estado de desequilíbrio permanente", ou seja, enquanto não houver uma intervenção terapêutica que contemple os níveis dimensionais no sentido da investigação das origens desse desequilíbrio, esse "estado de coisas" tende a permanecer.
Nesse contexto, se não investigarmos a vida atual em conexão com as ressonâncias de vivências passadas, através da ferramenta da psicoterapia associada à técnica regressiva e ao tratamento espiritual em sintonia com a terapêutica floral e/ou apométrica como opções complementares, não chegaremos ao cerne do problema e permaneceremos perdidos em labirintos formais ou terminando por desistir do caso.
E os casos de estado de desequilíbrio permanente em função das percepções interdimensionais simultâneas que provocam confusão na mente do indivíduo, são mais comuns do que imaginamos, basta verificarmos alguns quadros clínicos de nosso conhecimento que reunam tais características.
Portanto, o que devemos aceitar é o fato do indivíduo ser uma consequência de seu passado. E esse olhar "visceral" além das entranhas da matéria, torna-se cada vez mais necessário à medida que o investigar terapêutico começa a não fazer sentido se não penetrarmos na interdimensionalidade do ser em busca das explicações que possam, realmente, direcionarmo-nos nesse fazer terapêutico.
Encontramo-nos em fase de abertura do enquadramento das patologias mentais. As poucos, o inevitável movimento expansionista da ciência, a respeito do enigma da existência humana, começa a direcionar o seu foco nas redes cerebrais e na física quântica que poderá explicar o que há além de nossos corpos.
Em busca da localização da alma, a neurociência tem avançado a passos largos, como mostram os estudos do suiço Peter Brugger no hospital de Zurique onde, após anos de estudos que envolveram desde pacientes com danos cerebrais em estágio terminal e pessoas saudáveis, Brugger diz ter descoberto onde estaria o que os religiosos percebem como a alma. Ela fica numa região do cérebro chamada de junção tempero-parietal e na verdade não tem nada de "sobrenatural": é apenas a área do córtex que está mais ligada à sensação do "eu".
Buscamos a essência e o essencial exige de nós, psicoterapeutas, a busca da verdade do paciente que, invariavelmente, encontra-se nesse emaranhado interdimensional que ele representa. E quando o caso trata-se da interferência de realidades paralelas que atuam no paciente, precisa-se ir mais a fundo na investigação, até encontrarmos o fio da meada das conexões em forma de tratamento que viabilize, através do processo conscientizador, a sua auto-cura.
Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos
Texto revisado por Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |