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Rei Arthur - Parte 2 A

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Autor João José Baptista Neto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/24/2008 10:50:42 PM


Excertos de vários capítulos do Site Mystical World Wide Web – link autorizados e traduzidos por João Baptista Neto, para o site: link

“A Difícil Evidência”


A existência de Arthur como uma figura histórica pode ser reconstituída somente por três textos/livros:

1. ‘A História dos Bretões’ escrito em Latim, mas infelizmente escrito aproximadamente 300 anos depois da morte de Arthur, em cerca de AD537, é suposto ter ocorrido:

‘Naquela época o guerreiro Arthur, com os soldados e Reis da Bretanha costumavam lutar contra os Saxões, e embora houvesse muitos de mais nobreza que ele, ele foi doze vezes comandante de guerra e vencedor das batalhas’.

Esse livro também se refere à ‘Batalha de Badon’:

‘A décima segunda batalha foi nas colinas de Badon e nela 960 homens foram derrubados em um só dia como resultado de uma simples carga de Arthur, e ninguém os derrubava exceto ele sozinho, e ele foi vitorioso em todas as suas campanhas’.

2. ‘De excido et conqeustu Britannae’, A Ruína e Conquista da Bretanha – Escrito por ‘Gildas’ (cerca de AD 500-570), da primitiva Igreja Celta. Supõe-se que esse livro pode possivelmente ter sido escrito durante o período de vida de Arthur, mas não menciona Arthur em absoluto, razão pela qual é matéria de muito debate. Todavia menciona a vitoriosa ‘Batalha de Badon’ referida no ‘História dos Bretões’.

Existem muitas razões dadas para Gildas omitir Arthur mas há um sentença que liga os dois livros:

‘Daquele momento em diante a vitória ora ia para nossos compatriotas, ora para seus inimigos. Isso até o sítio de Badon Hill’.

A razão para o nome de Artur ser excluído dos escritos de Gildas poderiam ser explicadas por análises posteriores de quem estava responsável por compilar o livro, em Gildas visar favores de alguma pessoa em particular,, e se houve alguns patrocinadores envolvidos que podiam ter influenciado o conteúdo, ou Saxão ou Normando. ....................

3. ‘Annales Cambriae’, Os Anais de Gales.

A existência da ‘Batalha de Badon’, mencionada em ambos livros anteriores é confirmada pelo terceiro livro, escrito durante a tão chamada ‘Era da Escuridão”. Nele está escrito:

AD516, Batalha de Badon, na qual Arthur carregou a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo por três dias e três noites em seu escudo, e os Bretões foram vitoriosos’.

Aqui Arthur é visto como vitorioso na batalha e de ser um defensor dos Bretões, e de fé Cristã. Esta é a primeira referência explícita ao alinhamento de Arthur com a Cristandade e um reconhecido líder de homens. Os Anais de Gales menciona que a batalha tem lugar em um local perto de um ‘Monte Badon’, o qual é acreditado por alguns ser localizado não em Gales mas próximo ‘Salisbury Hill’, próximo à cidade de ‘Bath’ (UK)

..................................................................................................................

O que começamos a ver é um líder militar, o ‘dux bellorum’, um Arthur histórico apresentado nos primeiros relatos como homem com qualidades para ser um Rei e Imperador dos Bretões e dessa forma um defensor do homem comum, lançando as fundamentos para o desenvolvimento do Arthur da lenda.

Histórias Galesas

Os Galeses em suas histórias folclóricas e lendas costumam dizer:

‘Ninguém tem mais direito a esta Ilha do que a nação dos Galeses, os descendentes dos primeiros Bretões que aqui chegaram nos primeiros dias vindos de Tróia’.

Essa é uma afirmação ligada às primeiras tríades de Gales, a ‘Ilha’ sendo desmembrada em áreas de Gales, O Norte, e Cornualha, onde a crença em Arthur continuava a existir, vendo-o como:

‘Supremo Senhor da Ilha do Poder’.

Nos poemas de ‘Taliesin’, o bardo Gales do sexto século, e um contemporâneo de Arthur, somos apresentados pela primeira vez à espada mortal de Arthur conhecida como a ‘Espada de Luz’, tendo a espada associações ancestrais com os ‘Deuses de Luz’ da devoção pré-Cristã. Não é totalmente claro quanto aos poderes da espada neste ponto da história Arthuriana, assim entendendo deve ser vista como crenças pré-Celtas e Celtas. Taliesin apresenta o ‘caldeirão mágico de inspiração e fartura’, que é mencionado pelas lendas Celtas. Tem sido sugerido que este é a base primeira de onde o ‘Santo Graal” tem origem, que mais tarde se transformou em lendas de Arthur, e crença Cristã.

Antes do relato de Geoffrey de Monmouth, Taliesin apresenta-nos pela primeira vez no ciclo Arthuriano a ‘Ilha de Avalon’, também referindo-se a ela como a ‘Ilha das Maçãs’, a qual foi sugerida como uma referencia geográfica quanto à sua localização no condado de ‘Somerset’ (que é famoso pela produção de cidra – bebida feita de maçãs) ou uma mensagem codificada do folclore associada com a maçã, do paraíso, dos céus, de reincarnação, um lugar do qual o retorno de Arthur pode ser possível. Era afirmado a Ilha de Avalon ser o lugar onde Arthur era para ser enterrado após a fatal ‘Batalha de Camlan’. Foi sugerido que a Ilha de Avalon pudesse representar a ‘Ilha dos Abençoados’ como era conhecida nas crenças Celtas, e o barco no qual Arthur deve viajar ser o mesmo barco de cristal branco que transporta homem para esta Ilha. Avalon era também um lugar conhecido com a “Ilha Afortunada”, assim chamada, dizia-se, porque:

‘ela supria todas as coisas por si própria, os campos não tinham necessidade agricultores para ará-los e que a natureza sozinha provia todo o cultivo’.

A Ilha Afortunada podia ser uma referencia para a exata localização geográfica de Avalon em Somerset, embora o condado, atualmente conhecido como ‘Kent’, podia ser inferido, sendo tradicionalmente conhecido como o ‘Jardim da Inglaterra’ pelas mesmas razões, sendo também um condado de privilégios Reais e perto das fortes influências Saxônicas de Essex e Middlesex (AD527), Sussex (AD491), de Wessex e Mercia. Kent tinha sido o local da ‘Batalha de Crayford’, derrotada por ‘Hengest’ e abandonada aos ‘Jutes em AD457 mas em AD616 Kent vem a ficar sob o controle de Wessex e os Saxões. Ter a localização de Avalon no sudeste não teria agradado aos Saxões, daí possivelmente a localização de Avalon ser difícil de se precisar nos trabalhos de escritores e cronistas simpatizantes aos Saxões. Arthur podia não ser originário da Inglaterra. Arthur, um Saxão! Se assim fosse, ele teria reclamado a herança Britânica, uma posterior ameaça à dominação Saxônica, e por último teria sido útil a um inimigo, os Normandos. À vista dos Romanos finalmente deixando a Bretanha em AD436, a Bretanha foi deixada para se defender sozinha, e pelos próximos duzentos anos a força da influência saxônica cresceu, culminando num avanço posterior Anglo-Saxônico para o interior da Ilha e a ampla disseminação do Cristianismo em AD636 (mais tarde seguida pela organização da Igreja Anglo-Romana por ‘Theodore Tarsus, Arcebispo de Canterbury’ em AD669).

(Continua)
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