RELACIONAMENTOS DIFÍCEIS : Respeitando as diferenças
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Autor Paulo Valzacchi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/3/2006 9:23:17 PM
Nos dias de hoje a abordagem principal em relação ao acerto dos relacionamentos é justamente aceitar as diferenças. A maioria das pessoas não aceita as diferenças entre as pessoas; muitas possuem o que chamamos de personalidade forte o que na verdade passa a ser uma fraqueza exposta, símbolo de intolerância, inflexibilidade e egocentrismo.
Mas por que aceitar as diferenças entre as pessoas? O que isso vai nos trazer de bom?Não podemos ser todos iguais, pensar iguais, seguir mesmos objetivos, sentir as mesmas coisas? Absolutamente: Não!!
Cada um de nós tem, dentro de si, uma chama criadora, individual, com suas próprias características e potencialidades a serem descobertas; temos capacidades diferentes para aprender, observar e muitas outras características. Muitos supervalorizam determinadas diferenças, principalmente em família; alguns possuem dois filhos, um mais agitado, cheio de iniciativa, talvez mais precipitado, outro mais calmo tranqüilo, às vezes até preguiçoso; mas padronizar comportamentos seria empobrecer definitivamente a riqueza que o mundo nos oferece: ouviríamos a mesma música, comeríamos as mesmas coisas e assistiríamos aos mesmos filmes; sem falar nos relacionamentos, embora fisicamente diferentes, poderíamos estar com qualquer um, pois todos teriam o mesmo padrão.
Na verdade, cada um tem seu jeito especial: aquilo que muitos chamam de estranho, feio, eu chamo de diferente; não existe mais o inteligente ou o burro, existem pessoas com atitudes diferentes. Mas até entender que as pessoas são diferentes tudo bem, até aí seria normal e fácil de aceitar. O problema é como respeitar essas diferenças! Como respeitar alguém que está ligado em 220W enquanto você está em 110W, ou vice-versa; como respeitar alguém que é super bagunceiro, desorganizado, enquanto o outro passa, todos os dias, o aspirador no seu quarto? É fácil? Não, não é.
Mas é necessário. Revendo alguns artigos de um psicólogo conhecido pude perceber uma síntese especial sobre essa problemática. Imagine uma equipe de futebol composta somente de goleiros, o que se pode fazer? Absolutamente, nada!
Tenho visto uma imensa dor entre as pessoas devido a essas diferenças - seja entre adolescentes e pais, casados ou namorados - entender, por exemplo, que seu pai expressa o seu amor de uma forma fechada e inibida. Não significa que ele não o ame, mas apenas que ele possui um jeito diferente de se expressar, e essa diferença, muitas vezes, baseia-se no jeito que ele aprendeu a lidar com determinadas situações.
Quando chegamos ao ponto de entender as diferenças começamos a obter um senso de comunicação melhor e ao invés de criticar, começamos a usar estas características de uma maneira melhor. A crítica por si só, somente afasta o outro, mas mostrar às pessoas que precisamos ser mais equilibrados no ajuste de nossos comportamentos também é eficaz; senão, de certa maneira seremos coniventes com tudo. Aceitar é um fato, ou seja entender, mas contribuir para harmonizar também é um aspecto importante.
Tenho dois filhos, um a 200W e o outro a 110W, mas é importante, ao invés de criticar os seus comportamentos, participar com um diálogo a respeito de aprender um com o outro; o 220 pode tentar ser um pouco menos agitado e o 110, um poco mais dinâmico.
Se isso funciona? Não tenho dúvidas. O Universo começa a ter seu equilíbrio. Esse diálogo funcionou bem quando dei um exemplo simples a eles; e eu o dou a todos os meus pacientes, hiperativos, ansiosos ou preguiçosos. Tocar a vida é importante - tocar não no sentido de levar mas de tocar um instrumento - e peço que se imaginem tocando um violão; o agitado, ansioso, é aquele que regula as cordas de uma maneira tensa, firme, esticada demais; no primeiro toque o que acontece? Lá se vai a primeira corda, quebra-se. Isso é costumeiro; o entusiasmo cresce sem controle e atinge o patamar de desequilíbrio transformando-se em ansiedade. Já o que é mais calmo, relaxa tanto a corda que o som acaba saindo de uma maneira frouxa, totalmente inaudível; também, com corda frouxa não dá para se fazer música.
Então, qual a solução? Aprender com os opostos. Está aí a grande importância de se observar as diferenças e não recriminá-las, mas aceitá-las como algo natural, como fases da vida, como algo que com o tempo pode ser ajustado observando-se atentamente o ciclo da vida; valorizar as diferenças no mundo de hoje é fundamental, mas compreender o seu papel de harmonizador também é importante.
Perceba a riqueza das diferenças que estão ao seu redor; tenho que aprender muito com você, mas não se esqueça: você pode aprender muito também comigo.
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Texto revisado por Cris
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