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Relato de uma alma que se descobre na verdade

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Autor Teresa Cristina Pascotto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 06/10/2010 12:13:43


A realidade é que agora estou por minha própria conta. Não há nada nem ninguém me aprisionando. Sinto um grande medo de fazer tudo aquilo que minha alma sempre me mostrou que deveria fazer. Estou covarde diante da vida e das responsabilidades que terei que assumir. Fui eu mesma que criei situações e permiti que determinadas pessoas pudessem me aprisionar. Mantive-me presa a jogos, chantagens e manipulações alheias, me senti usada, enganada, forçada a fazer coisas que eu não queria. Isto gerou ressentimento, mágoa, angústia e raiva dentro de mim. Julguei e critiquei a tudo e a todos, sempre apontando culpados, sempre me sentindo vitimizada pela vida.
Descobri que fiz isso porque, ao me tornar refém do outro, tinha justificativas para minhas limitações internas. Assim, não teria que enfrentar minhas próprias sensações de incapacidade, impotência, covardia e meu medo da responsabilidade diante da vida. Sentia medo do fracasso.

Isso gerou raiva dentro de mim e senti vontade de me vingar de todos. Essa vingança era apenas no sentido de provar o quanto sou capaz e o quanto sou melhor que todos. Mas o medo de ser colocada à margem, ao ser superior, sempre esteve presente. Porém, hoje percebo que existe um medo maior. Ao desejar me vingar para provar a minha superioridade, significava que teria que provar de verdade e teria que ser perfeita, para garantir sucesso pleno e absoluto no meu intento. Só poderia fazer isso se me sentisse segura o suficiente. O pavor do fracasso se intensificava. O perfeccionismo se avolumava, trazendo com ele a sensação de impotência e incapacidade potencializadas.

Para não correr o risco de fracassar, descobri que fui eu mesma que me coloquei dentro de uma gaiola, fechei a porta e dei a chave para alguns algozes. Eu mesma pedia, de dentro da gaiola, para as pessoas virem me provocar e me ferir, para que eu sempre justificasse meu medo de sair de dentro dela. Se o mundo se mantivesse hostil, conforme minha crença, o medo seria minha garantia de nunca ousar sair da gaiola. Se as pessoas sempre viessem me machucar, nunca me sentiria sozinha. Mas o que não sabia, é que eu tinha a chave mestra, dei cópia a todos, mas não joguei a minha fora. Estava em minhas mãos o poder de sair ou permanecer trancada.

Inúmeras vezes fui eu que machuquei as pessoas, só para que elas sentissem raiva de mim e nunca deixassem de me ferir e me torturar em troca. Se elas me esquecessem e não voltassem, como algozes, eu não teria motivos para ficar dentro da gaiola. Eu nunca fui prisioneira de nada.                         

Criei essa "realidade". Pura ilusão. Neste "acordo velado" e inconsciente, todos se sentiam responsáveis em me manter aprisionada. Eles tinham sim a capacidade de serem meus piores algozes, mas eu "pedia" que fizessem isso comigo para me salvarem dos perigos da vida. A dor da tortura, sempre foi menos intensa que a dor de enfrentar a vida.

Meu medo e covardia sempre foram no sentido de ter que ser e fazer aquilo a que meu Espírito se propôs para esta encarnação. A minha missão de vida sempre foi meu pior terror. Sempre me senti impotente, incapaz e fraca para cumpri-la de acordo com as determinações de meu próprio espírito. Para não ter que correr o risco de realizá-la, preferi me entregar como refém dos outros. Isso me destruiu, mas me salvou daquilo que eu sempre temi: ser eu mesma e me sentir cheia de poder pessoal para cumprir meu propósito de vida. Este "empoderamento" me levaria a enfrentar a vida de forma real e eu temia essa realidade. Tudo o que criei junto aos meus algozes, era pura ilusão, portanto, a ilusão não destrói, apenas limita com dor. A ilusão cria barreiras que, por não serem reais, são intransponíveis e insuperáveis, apesar de muitas vezes ter tido a sensação de que as superei, sempre voltava ao meu velho circulo vicioso, que me levava a passar novamente pelas mesmas barreiras - que estavam apenas disfarçadas com nova roupagem -, uma infinidade de vezes.

Minha crença limitante era de que a realidade destrói, esta me faria enfrentar desafios assustadores, para os quais nunca me senti suficientemente preparada. Sentia que meu espírito planejou que eu passasse por situações muito perigosas, para as quais eu não me sentia pronta e nunca me sentiria. Foi mais fácil ser covarde. Covardia é algo difícil de superar, ela é proveniente de um medo extremo de que algo muito cruel me aguarda, caso eu ouse avançar.

Sentia que meu espírito me traiu quando escolheu uma missão "sem levar em conta minhas limitações terrenas". Não confiava nele, pensava que ele havia feito a escolha "num local onde tudo é simples e fácil", mas aqui na Terra tudo é muito diferente daquilo que é possível no plano espiritual. Minha luta, sempre foi contra meu próprio espírito, meu Ego sempre procurou manter o controle na tentativa de mantê-lo bem longe do poder.

Cumprir meu propósito de vida significa enfrentar barreiras que são reais. Agora sei que barreiras reais são transponíveis e superáveis, mas elas não se desfazem com falsas tentativas e terei que criar meios também reais de superá-las. Estes, por sua vez me levarão a entrar em contato com os reais motivos inconscientes que me faziam manter-me aprisionada. Este autoconfronto verdadeiro me levará a conhecer profundamente aspectos negativos que contenho e que sempre temi conhecer - raiva, ódio, sentimento de vingança -, mas o que não sabia, é que somente fazendo isso é que poderei despertar em mim, potenciais e dons que igualmente estão ocultos nas profundezas de meu ser, aprisionados por essas camadas de negatividade.

Agora, a partir destas descobertas, escolho, com toda a consciência de meu Ser mais supremo, que são exatamente esses potenciais que quero acessar, resgatar e assumir, com propriedade, responsabilidade e coragem, para seguir em frente, aceitando os iluminados desafios que a Vida colocar no meu caminho, para superá-los e, a cada superação, me tornar ainda mais fortalecida, encorajada e sustentada por minha própria Essência Divina. Só agora eu sei que posso e que esse é o verdadeiro significado da divindade da existência humana.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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