REMÉDIOS PARA O CORPO E PARA A ALMA
Autor Paulo Rubens Nascimento Sousa
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 9/29/2011 7:25:38 PM
A terra tem dado ao homem de tudo o que ele precisa: alimentos para saciar-lhe a fome, remédios e bálsamos para aliviar-lhe as dores. Seguindo as antigas tradições dos herbalistas, vamos nos encontrar com a infinidade de remédios “herbais, receitas e encantamentos. Ao longo da historia o homem usa as plantas para diversos fins: culinária, medicina, cosmética, ritos, pajelanças e muitos outros.. Muitas as formas de aplicações e uso, a medicina tem suas bases no uso destes recursos naturais.
Antigas civilizações como a Egípcia usavam as plantas com muitas finalidades, uma delas era a finalidade mágica e alquímica que na idade média ressurge com o hermetismo pascoal, onde os estudiosos deste movimento buscavam renascer das trevas medievais a partir de novas idéias dando origem ao movimento renascentista na Europa. Neste período a alquimia dos egípcios ressurge com os alquimistas que buscavam resposta e cura aos males humanos obedecendo à mesma antropologia dos terapeutas de Fílon de Alexandria. Os alquimistas pensavam o corpo como sendo o resultado da “luz das estrelas”, da influencia dos astros, do zodíaco. Para eles nossos corpos eram acometidos as doenças e problemas devido a influencia dos astros nas nossas vidas e do desvio de nossos comportamentos, com isto a medicina das plantas ganha uma abordagem mais profunda através de uma classificação astrológica que alquimicamente era fragmentada em possibilidades de usos diversos em elixires e porções mágicas.
Estes remédios eram únicos, destinados a pessoa e não a doença, e visava tratar as tendências astrais que a pessoa reproduzia na vida. Remédios alquímicos eram produzidos em sistemas fechados para tratar distúrbios que afetavam a personalidade ou o corpo humano. Desta natureza terapêutica nasceram muitas abordagens como a dos florais, mais tarde aprimorada pelo Dr. Edward Bach, da homeopatia, da aromaterapia bem como da fitoterapia em seu todo.
Esta abordagem energética, vibracional das plantas advinda dos alquimistas e de outros sistemas como o oriental, abre novos caminhos de cura através do uso vibracional das virtudes terapêuticas de plantas e flores. Os velhos alquimistas herméticos do velho Egito chamavam de palegenesia a ciência que usava o corpo Elemental da planta para fins mágicos e terapêuticos.
Às vezes nos preocupamos com a cura de nosso corpo e esquecemos a cura de nossos comportamentos, de nossos hábitos, ou melhor, da causa de nossas dores e sofrimentos. Nossas dores têm suas causas na nossa alma. Quando nos esquecemos disso e passamos a curar só do nosso corpo, passamos a nos enganar e a cair num ciclo de doenças crônicas que passamos a cultivar sem resolver e sem tratar a fundo a causa delas.
Quando falamos da terapêutica das plantas, podemos pensar não só nas qualidades químicas terapêuticas, mas em outras qualidades, como a memória e inteligência da planta, e os mais diferentes modos de aplicação delas. As pessoas se perdem em discussões longas que os florais e a homeopatia não são nada, não contem substancia química terapêutica, porque estamos presos aos nossos modelos cartesianos de pensar e ver as coisas. Podemos dividir o uso das plantas em duas abordagens básicas, uma abordagem física e outra vibracional. Quando pensamos nesta abordagem vibracional nos deparamos ainda com a dicotomia entre ciência e misticismo, e logo, o senso comum leva as pessoas a considerarem os remédios como “substancias espirituais”, logo elas não funcionam. O que é um erro de interpretação.
Quando pensamos em medicina vibracional, ou no aspecto vibracional das plantas, precisamos de outra visão de cosmologia e física, que nos eleve da restrição do julgo preconcebido baseados em visões retrógadas e ultrapassadas, para que possamos entender o universo como uma grande teia de ondas e vibrações que originam as formas e toda a diversidade universal. Podemos começar dizendo que tudo é vibração e que na terra a vibração esta num cumprimento de onda que vai do infravermelho ao ultravioleta e que a vida é uma manifestação da luz que toma forma espectral dentro de sete cumprimentos de onda, que podemos classificar basicamente em cores, seguindo o padrão do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Estas são as ondas que formam o universo fenomenológico ao qual estamos inseridos. Estes são os padrões que formam o aura humano, animal e vegetal.
Todas as coisas seguem este padrão de construção vibracional, as pessoas, os bichos as plantas e os objetos inanimados. E podemos a partir da compreensão destes padrões vibracionais entender, o funcionamento das coisas, de seu estado de harmonia, equilíbrio e desequilíbrio, podemos encontrar na natureza padrões vibracionais que ajudem a equilibrar e harmonizar padrões vibracionais em desequilíbrio no ser humano, que geram doenças ou distúrbios comportamentais.
Esta é uma medicina avançada que começa a despontar no novo milênio, vindo ao longo da historia e hoje disponível em várias formas e apresentações. Podemos hoje curar do corpo e da alma, assim, podemos pensar numa terapêutica do corpo e do espírito.
A abordagem física é quando usamos as propriedades farmacológicas de uma determinada planta com fins curativos, o corpo da planta é que vai curar o corpo físico da pessoa com sua química e propriedades particulares. E a abordagem vibracional é quando usamos a energia da planta, na forma de floral ou de homeopatia para a cura vibracional de nossas memórias doentes e feridas da alma.
Pensamos que só o uso do fitoterápico resolva, ou só o uso do floral resolva, mas os remédios atuam em níveis diferentes. O fitoterápico atua no corpo físico como um sabão, limpando os resíduos e sujeiras da mente através das somatizações e os florais atuam em um nível sutil da personalidade trazendo a consciência uma percepção do que a personalidade esta gerando no corpo físico como estado de renovação e cura.
Geralmente, o que ocorre é que aquelas qualidades “comportamentais” da planta, ou seja, a sua ecologia que vai determinar a química da planta e em conseguinte as suas propriedades terapêuticas. Esta foi a experiência do Dr. Bach, quando na floresta de Gales percebeu estes padrões em forma de arquétipos e classificou o seu sistema de remédios. Ao longo de minha experiência como terapeuta tenho visto as somatizações humanas como dicas de como anda o comportamental delas, e tenho tido muita felicidade na associação dos potenciais das plantas e flores no uso terapêutico no dia a dia do meu consultório e conseguindo resultados e mudanças fantásticas num espaço curto de tempo e com resultados satisfatórios.
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PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
