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Responsabilidade e Poder

Atualizado dia 6/15/2008 10:10:42 AM em Autoconhecimento
por Wellington Rodrigues


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Estamos vivenciando um período de mudanças e crescimento nunca antes visto na história da humanidade. Crescimento tanto nas áreas da tecnologia e da ciência, como no aspecto individual. Parece que mais e mais pessoas estão se conscientizando de que nosso planeta é um organismo vivo, que precisa ser cuidado e protegido. Muitos também estão aprendendo, ou re-aprendendo, a exercer suas funções como co-criadores desta realidade, que não é mais do que uma exteriorização de nossos estados mentais e emocionais, tanto no nível pessoal como no coletivo.

Muitos sentem esta sede pelo novo, a vontade de adquirir mais conhecimento e crescer como indivíduos e como sociedade, de ser mais efetivos e, ao mesmo tempo, ajudar nesta mudança planetária. Porém, alguns não sabem por onde começar.

Quando me perguntam: “Como posso ser útil e participar ativamente na mudança deste planeta?”, minha resposta é: “Assuma responsabilidade pessoal”.

E o que isso significa, prezado leitor?

Bem, como parte de um organismo vivo que está interconectado em todos os níveis, somos como células de um corpo. Para que o organismo funcione bem, todas as células devem estar saudáveis e cumprir suas funções. E qual é a nossa primeira função? Qual é o sentido de nossa existência?

Se retornamos à origem da maior religião ocidental, temos a resposta no livro de Gênesis: "E Deus passou a criar o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” (Gen: 1:27).

Sendo criados à imagem do criador, a primeira responsabilidade que temos é a de exercer nossas capacidades criativas. Todos somos herdeiros desse poder, todos nós estamos criando todos os dias, quer aceitemos ou não. Essa capacidade criativa também é proposta pela nova física, a teoria Quântica. O famoso “efeito do observador” nos recorda que simplesmente pelo fato de observar estamos criando e/ou mudando o nosso mundo a cada momento.

Logo, nossa função primária e essencial seria usar nossa consciência (atenção, pensamentos) para transformar a realidade, moldá-la da maneira que desejamos. Porém, na atualidade somente uma pequena porcentagem dos habitantes deste planeta estão exercendo essa função da maneira correta, isto é, de uma maneira que beneficie todos os seres deste mundo e também a nossa mãe natureza.

Como podemos, então, adicionar mais de nossa energia para o melhoramento coletivo?

Primeiramente devemos parar de pensar que sozinhos não podemos fazer nada. Ora, a consciência de mudança tem que nascer no indivíduo em primeiro lugar, em cada célula do organismo planetário. Se esperarmos pelos outros, e os outros esperarem por nós, nunca chegaremos a lugar algum. Isso é como renunciar nossa responsabilidade.

Se realmente desejamos mudar nossa realidade individual e coletiva, devemos assumir a responsabilidade pelos nossos estados mentais e emocionais. Devemos parar de alimentar com frequências negativas a situação atual de nossa casa, de nossa cidade, do país e do mundo. Cada pensamento e frequência emocional negativa lançados no espaço adiciona-se à frequência coletiva que só tende a perpetuar nosso estado atual. Devemos nos conscientizar de que pensamentos e emoções têm poder, tão reais como a eletricidade ou o magnetismo.

Se, por exemplo, estamos sempre reclamando da violência, da economia do país, dos governantes e da miséria, o que estamos realmente fazendo? Eu lhe respondo, prezado leitor. Estamos perpetuando e aumentando esses problemas. Sim, é hora de nos conscientizarmos de que todos nós temos um pouquinho de responsabilidade sobre a situação de nossas cidades e de nossos países. Uma frase famosa diz que “cada povo tem o governo que merece”. E isso não está muito longe da verdade.

Ao visitar fóruns e áreas de comentários de jornais e outros veículos de comunicação na Internet, sempre noto que a maioria dos comentários dos leitores são negativos e seguem o modelo de culpar “algo lá fora”. O mesmo acontece quando converso com indivíduos. Enquanto não compreendermos e pusermos em prática o conceito científico da co-criação pessoal, não veremos uma mudança coletiva.

Prostestos, marchas, passeatas e reclamações não produzem resultados na maioria dos casos. Por que? Porque a maioria dos que participam desses tipos de manifestação externa, estão fazendo duas coisas que perpetuam os problemas que desejam solucionar: uma é resistir ao problema. Aquilo que resistimos persiste. Outro erro é se focalizar no problema. Aquilo a que damos nossa atenção constante, gamha força e cresce.

Logo, o que devemos fazer para realmente colaborar com o crescimento e melhoramento do nosso planeta? Polarizarmo-nos em frequências positivas tais como paz, prosperidade, amor, compreensão, harmonia, saúde e felicidade. Só assim estaremos rebatendo as frequências negativas que estão sendo “lançadas” no espaço por bilhões de pessoas todos os dias.

O trabalho individual é importante. Devemos trabalhar para nosso crescimento individual. Mas também é essencial focalizarmos um pouco dessa atenção para a realidade coletiva.

Um exemplo disso foi o famoso experimento de Washington D.C., aqui nos EUA. Um estudo publicado no jornal “Social Indicators Research” nos mostrou os resultados de um dos experimentos sociais mais ousados do qual já se teve notícia. Pesquisadores buscaram evidência de que a prática de um grupo de meditadores poderia influenciar no coletivo. O objetivo era reduzir a criminalidade na cidade em pelo menos 20% durante um período de oito semanas, no verão de 1993.

Os resultados finais desse experimento mostraram que de fato o nível de criminalidade, incluindo assaltos, assasinatos e estupros, baixou em 23% no período de 7 de Junho a 30 de Julho, durante o qual o experimento foi conduzido. Especialistas em criminalidade diziam que a possibilidade desse fenômeno ocorrer era estatisticamente de DOIS em UM BILHÃO! Mas, ocorreu. E os céticos tiveram que “baixar a crista” e “engolir” as suas “certezas”. O projeto envolveu quase 4.000 praticantes da Meditação Transcendental de várias partes do mundo.

Qual é a lição que aprendemos de tal experimento? Se somente quatro mil pessoas puderam baixar a criminalidade de uma das cidades mais violentas dos EUA, o que poderiam fazer cem mil pessoas no Rio de Janeiro, Recife ou São Paulo?

Não é difícil, prezado leitor. É simplesmente uma questão de usarmos nossa maior capacidade da maneira correta. Se uma grande porcentagem da humanidade adotasse essa prática de focalizar a atenção naquilo que deseja de bom para sua sociedade, ao invés de reclamar e jogar a culpa sobre outros, o mundo, com certeza, estaria muito diferente.

Sinta-se à vontade para transmitir esta mensagem ao maior número de pessoas possível, contanto que não seja alterada em nenhuma forma.

Que a Força esteja com vocês,

Wellington Rodrigues
www.cienciamental.com

Texto revisado por Cris

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