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Rir ainda é o melhor remédio!

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/03/2008 22:43:41


Charles Chapllin, mais conhecido mundialmente como "Carlitos", disse certa vez, expressando a sua genialidade: "O humorismo alivia-nos das vicissitudes da vida, ativando o nosso senso de proporção e revelando-nos que a seriedade exagerada tende ao absurdo".

O que quiz dizer o baixinho que encantou platéias com o personagem que representava?
Que o bom humor é um ingrediente indispensável para aquele que busca o seu ponto de equilíbrio na vida. "Rir é o melhor remédio", informa o sábio dito popular, e a ciência confirma, pois o hábito de rir ultrapassa os limites da alegria, auxilia pessoas que apresentam quadros depressivos e síndrome do pânico. Segundo pesquisadores, a risada expande as artérias e o estresse mental as contrai.

Liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais são resultados sentidos em todo o corpo, depois de uma boa risada. Vários estímulos são percebidos ao rir, e estes percorrem por todo o cérebro, essencialmente a parte do comportamento que está ligada a região frontal do mesmo, estimulando assim, as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. A melhoria do equilíbrio da neurotransmissão é favorecida através da liberação de endorfinas. A risada pode elevar o astral, a auto-estima e o amor próprio das pessoas.

A pessoa bem humorada encontra respostas criativas, quando o lado direito do cérebro é estimulado, ele consequentemente desperta a intuição, o sentimento, a percepção e a sensação.

"Não preciso me drogar para ser um gênio; não preciso ser um gênio para ser humano; mas preciso de seu sorriso para ser feliz". Com esta frase, Carlitos revela a sua "criança interior" que necessita - como todo o ser humano - da energia do sorriso e da alegria para se sentir bem na interação com as pessoas e com o seu universo particular.

Ao observarmos Chapllin, que ao resgatar a ludicidade e o bom-humor para o cinema provou que a vida também é engraçada, e a ciência que confirma através de recentes pesquisas que rir continua sendo o melhor remédio, nos deparamos com a realidade dos dias atuais, em que a tecnologia transforma a rotina das famílias urbanas, e quando o rítmo de vida e o tempo parecem ter ganho velocidade e ares de seriedade. Diante desse paradoxo, nos perguntamos: É possível ser bem-humorado, alegre e feliz nos dias de hoje?

À procura de respostas, paramos o tempo e através da memória regressamos às lúdicas experiências da infância, quando a única novidade dentro dos lares era a televisão em preto e branco e a sua ingênua programação. Bons tempos de brincadeiras de roda, risos, gargalhadas, descontração... e sempre tinha um "palhaço", fosse familiar ou amigo que costumava divertir a turma, dizendo ou fazendo coisas engraçadas. Eram tempos mais tranquilos... e as relações sociais e familiares mais próximas e espontâneas.

Ainda em busca de respostas, ao fazermos essa ligação passado-presente, verificamos que o ônus da tecnologia nos lares e da vida agitada que está alterando o rítmo diário das famílias, é justamente a falta do lúdico, da comicidade e da espontâneidade saudável nas relações familiares. Estamos perdendo a pureza do humano, a "criança interior", e tornando-nos proporcionalmente, pessoas mais preocupadas, tensas, técnicas e neuróticas...

No entanto, para quem tem filhos pequenos, netos ou sobrinhos, ainda é tempo de resgatar o lúdico da vida, ou seja, tornar-se - Porque não? - referência de graça e descontração em momentos de convívio familiar. Quem não lembra com carinho de uma referência positiva e engraçada do passado? Essa experiência de repercussão positiva no psiquismo da criança, tende a repetir-se mais tarde, quando ela tiver filhos, netos ou sobrinhos e for a referência descontraída para eles. E assim, como num ciclo, o lúdico tende a repetir-se, indefinidamente, propiciando alegria e descontração à vida.

Além da ludicidade ser essencial à vida, porque auxilia na revelação de sentimentos e pensamentos através das expressões corporais, gestos e falas, o brincar estimula e contribui para o desenvolvimento da atenção, concentração, socialização, criatividade, raciocínio lógico, curiosidade, iniciativa, criticidade, competitividade, auto-expressão, auto-realização, auto-confiança, coordenação, destreza, força, rapidez, motivação, ordenação temporal e espacial, formação de atitudes sociais como respeito mútuo, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade e justiça, iniciativa individual e grupal, flexibilidade, auto-estima e solidariedade, entre outros.

É no sorrir e no brincar que a criança interioriza o mundo que a cerca, e na troca com outros sujeitos se constitui como pessoa através da assimilação da realidade.

Há alguns dias, recebi um recado pelo ORKUT que muito me sensibilizou e que foi o inspirador desse artigo. Uma filha, jovem adulta, residente em São Paulo há quatro anos, enviou-me um recado que ilustra a mensagem que procuro passar aos pais e educadores em geral. Disse ela, carinhosamente: "Paizinho, que saudades das tuas palhaçadas...". Essa é a mensagem, ou seja, como disse Carlitos para refletirmos: "Representei muitas vezes como um palhaço, mas jamais duvidei da platéia que sorria".


Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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