Saber escolher
Autor Marisa Petcov
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/4/2014 8:32:25 AM
Saber fazer boas escolhas na terceira fase da vida significa que aquilo que você fala e faz deve estar em concordância com sua alma. Assim, o que fizer com sua vida será sempre cheio de significado; algo que você sente nos ossos, na essência, na alma. É impossível que outra pessoa entenda e avalie a sua verdade, já que o mesmo papel ou circunstâncias podem ser altamente estimulantes e plenos de potencial de realização para umas e totalmente restritivos para outras.
É possível entender a razão disso ao estudar a teoria dos arquétipos do inconsciente coletivo, que C.G. Jung, o psicólogo suíço, via como os potenciais inerentes à psiquê (mas isso é outra história).
Uma mulher madura e inteira, a anciã, tem uma vida que satisfaz a alma. Talvez se possa chegar a isso por um acaso afortunado ou pela graça. Entretanto, para a mulher madura contemporânea, uma vida que satisfaça à alma está relacionada diretamente à capacidade de fazer escolhas e assumir riscos. Para muitas, as obrigações e exigências expandem-se de tal forma que acabam tomando toda nossa energia e tempo. Existem situações em que aparecem conflitos de fidelidades e lealdades que devem ser resolvidos, além de circunstâncias e limitações independentes de nossa vontade, inclusive reações de outras pessoas que podem estar zangadas conosco por não termos feito jus às suas expectativas.
Pense em si como a protagonista de um romance ou de um filme cujo roteiro está sendo escrito pelas escolhas que faz ou pelos papéis que exerce e verifique se você está compromissada com sua própria história. As aspirações de seus pais em relação a você, ou suas expectativas negativas, ou exemplos que deixaram, tudo pode ter lhe determinado um roteiro pronto para ser seguido.
O caminho recomendado pode ter ajudado você de muitas formas, assim como pode ter prejudicado, se tiver havido uma discrepância entre o que você deveria ser e seus próprios potenciais e necessidades interiores. Outros em sua vida, particularmente aqueles que você permitiu que assim o fizessem, por amor ou por delegar a autoridade, muito ajudaram a definir ainda mais quem você se tornou. Como consequência, você pode se ver como uma perene atriz coadjuvante, ou como uma vítima, ao invés da protagonista de sua própria história. Existe somente um determinado número de enredos, como os autores ficcionais já puderam perceber, e um número também determinado de personagens arquetípicos - na arte assim como na vida.
E você, está dirigindo e escolhendo a sua vida?
Baseado na obra de Jean Shinoda Bolen - As Deusas e a Mulher Madura
Marisa Petcov
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