Sanatório geral - A batalha entre o joio e o trigo
Atualizado dia 12/7/2021 12:43:07 AM em Autoconhecimentopor Willes S. Geaquinto
Aí, para agravar ainda mais a situação, em 2020 veio à tona a pandemia que a reboque do coronavírus, fez proliferar o vírus maior, já nosso conhecido de longa data, que é o da ignorância associada à estupidez. Pessoas que antes pareciam equilibradas e sensatas romperam suas máscaras vindo a expor suas iras, ódios, preconceitos e discriminações. Reprimidos, por sabe-se por quanto lá tempo, viram o momento como propício para exporem suas mazelas psicopatológicas e seus negacionismos exacerbados. Tudo expressado inconfundivelmente em palavras e ações beligerantes sem nenhuma noção de realidade ou de respeito à vida e à saúde dos demais viventes que discordam de suas posições ideológicas, religiosas ou, em gênero, assemelhadas.
Assim, diante desse quadro de certo modo aterrador, vamos caminhando sem seguir a canção, embalados por gritos e uivos próprios do primitivismo humano, o que não nos dá esperança de que dias melhores virão; pelo menos não no curto prazo, penso eu. Aí então o raciocínio mais ou menos lógico está a nos indagar: onde estão aqueles que ainda possuem uma réstia de sanidade, um traço de sensatez ou discernimento, onde vivem essas criaturas que permanecem caladas ou, até mesmo, omissas? Quais casamatas habitam? Que fé ainda possuem, se é que ela existe? Que tipo de consciência possuem, ou vivem apenas de aparentar bondade ou algum conhecimento, quando, na verdade, também habitam as cavernas da ignorância, ao modo de Platão, acreditando que são apenas sombras nas paredes, aprisionadas numa espécie de matrix.
Enfim, sou daqueles que acredita que o bem só existe se você o pratica de modo concreto e real. Enquanto permanece na filosofia ou em enunciados subjetivos, ele não se materializa e não passa de quimeras ao vento, digamos assim. Daí que essa reflexão não deveria ser só minha, mas, também, daqueles que ainda possuem em sua essência uma chama afetiva para com as demais criaturas que fazem parte dessa rede chamada humanidade.
No mais, para mim, a questão fundamental não é se estou certo ou errado. Sim, se estou vivo e penso, se também posso compartilhar meus pensamentos, que é o que ainda me resta nessa jornada de longas batalhas em busca de luz e equilíbrio.
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 437
Conteúdo desenvolvido por: Willes S. Geaquinto Willes S. Geaquinto - Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Com método próprio trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos e fobias. Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |