Seja feliz mesmo assim!
Atualizado dia 7/23/2020 12:19:56 AM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Mentalmente, com constantes retornos ao passado, buscamos em nossa história referenciais para nos rotularmos, nos compararmos e tentarmos nos entender. Insatisfeitos com nossa vida e momento atual, fugimos então para o futuro, para alguma esperança ou promessa de vida melhor, de acordo com nossas crenças e parâmetros programados sobre o que é bom e/ou que temos que ser e viver.
Todas estas preocupações, além de todo desconforto que já passamos e guardamos em nós, nos mantém em sofrimento, em um eterno estado de negação ou rejeição de nós mesmos e ao momento presente. Estar presente, quando só temos críticas sobre nós e nossa vida, é algo extremamente difícil e doloroso, por isso nossa mente tentará evitar este contato com o real a qualquer custo.
A vida, no entanto, é bem mais feliz e satisfatória quando estamos presentes para vivê-la no exato momento em que ela está acontecendo, quando estamos em nosso equilíbrio, libertos das exigências do intelecto e centrados no ser. Dedicamos uma quantidade enorme de energia vital tentando cumprir requisitos para estarmos bem, quando em verdade o bem-estar é o nosso estado natural de ser, ou seja, quando não estamos fazendo nada para sairmos de nós mesmos, é isso que iremos vivenciar.
Com tantas exigências e influências que nos submetemos, enquanto mais identificado com o intelecto, pode ser difícil para alguém aceitar que é possível dar este salto de consciência e centrar-se no aqui e agora, em seu próprio ser. É possível para todos, no entanto, uma breve reflexão sobre o que estamos incluindo em nossa realidade como uma condição para estarmos bem e que podemos descartar sem prejuízo algum ou, ao menos, nos liberarmos desta preocupação por alguns instantes.
Dessa forma, descartando exigências desnecessárias e a necessidade de controlar o incontrolável, vamos simplificando nossa vida e trazendo aos poucos nossa consciência para este momento, o aqui/agora. Este momento é completo em si e, sem a crença de que precisamos de coisas e situações específicas para nossa realização, não haverá nada que nos insinue ou obrigue a precisar de algo que já não esteja aqui.
Para sairmos deste circuito aprisionante de eterna insatisfação, buscas e sofrimento, primeiramente podemos perceber as emoções que nos tiram a paz e nos colocam neste estado de medo, tristeza, vitimismo, culpa, acusação, frustração, raiva, revolta, de angústia ou ansiedade. Elas sustentam crenças e opiniões que as justificam, definindo algum cenário ruim e sombrio que passamos, estamos vivendo ou estamos tentando evitar. Ao pararmos para percebê-las, imediatamente já estamos nos colocando no observador, saindo do passado/futuro e nos centrando no momento presente. Permanecendo neste momento apenas observando, sem rejeitar ou tentar mudar nada, expandimos em consciência e muitos dos desconfortos que estávamos sentindo aos poucos começam a se dissolver. Sem uma base energética que nos transmita algum desconforto, as crenças e exigências ligadas a estas emoções se tornam mais flexíveis e podemos mais facilmente descartá-las, mudando nossa opinião ou forma de ver e viver a vida.
Assim, podemos escolher sermos felizes agora, mesmo com tudo o que temos que resolver ou lidar. Com esta prática, vamos aos poucos aproximando nossa consciência do ser e a paz, felicidade, segurança, plenitude e bem estar se tornam a nossa realidade atual!
Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado
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