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SEM ELE

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Autor Deborah Valente B. Douglas

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 7/4/2004 7:41:30 PM


Sem Ele...

Naquela mesa está faltando ele, a saudade dele está doendo em mim...



Sem ele, as noites são túneis enormes, escuros, entrando mais fundo e mais fundo no seio das trevas.

Sem nunca encontrar a saída do dia...

E a vida se arrasta e a aurora não chega, a aurora da paz e do amor.



Sem ele, a vida desafina, como sino rachado ou cristal que trincou, e morrem as canções nas gargantas das aves e os ovos dentro dos seus ninhos, não chegam a ser aves, não chegam nem a ser promessas, gorjeio.



Sem ele, os teus caminhos, jovem, todos eles, mesmo quando, talvez, cheios de flores, terminam sempre nos barrancos da tristeza, no "muro da vergonha", no grande e triste "muro das lamentações".

E verás, muito cedo, como as flores nem dão para esconder as pontas dos espinhos.



Sem ele, o teu prazer gulosamente procurado, deixa na boca um travo, um amargor de fel, e não há mel, no mundo doce dos prazeres, que consiga adoçar o fel dos teus pecados.



Sem ele, não podes esperar fidelidade dos homens, das mulheres, nem das coisas; sim, porque as coisas, até elas, atraiçoam aquele que traiu seu amigo e seu Deus.



Sem ele, a vida não possui sentimento algum, como bilhete azul de loteria, que não foi premiado e nem será...

Então, é só rasgar... e olhar o vento levando os pedacinhos pelo chão.



Sem ele, o amor, teu grande, puro e luminoso amor, entra na lei da gravidade da matéria: nasce no corpo, mas não chega à alma, como um lindo repuxo ensaiando a subida, mas sem nunca passar de certa altura... e cai e rola as águas tristes sobre o lado e vai chorando a sina amarga de ser lama, depois de haver sentido a vocação de chama.



Sem ele, as rosas duram pouco, Ah!... como duram pouco!

E não compensam, na curta duração de suas cores, na passagem fugaz de seus perfumes, a eterna permanência dos espinhos.



Sem ele, não há presença alguma em tua vida; és uma ausência por dentro, um oco humano reboando ao toque dos seres e aos golpes dos homens... uma leveza de vazio e inconsistência boiando sobre as águas da incerteza ou de uma só certeza; o fim que nunca falha.



Sem ele, és carvão que foi brasa e que foi chama, cujo futuro, agora, é apenas cinza.



Sem ele, tu não passas - perdão, duro é dize-lo - de um longo e dorido soluço que sai da boca aberta de uma sepultura.



Sem ele, a vida é tão somente morte certa, enquanto que, com Ele, a morte é vida eterna!...
Só o amor pode te trazer a felicidade que tanto necessitas.
Ah! Que falta faz o amor de quem sabe amar!

AUTOR DESCONHECIDO

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Deborah Valente B. Douglas   
Comecei no Stum em 2001. Escrevia artigos como forma de desabafo, mas vi que a qualidade não estava boa. Estudei bastante e me aperfeçoei na poesia. Hoje tenho dois livros editados, O UM e ATOS REVERSOS, sob o pseudônimo de Alma Collins. Escrever é a sublimação do pensamento posto no papel. Espero que gostem
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