Sem-vergonha profissional

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Autor Alex Possato

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 03/03/2008 16:25:26


O que faz uma pessoa ser bem-sucedida profissionalmente, muitas vezes concorrendo com colegas mais qualificados, mais desinibidos, mais comunicativos, mais bonitos, enquanto que outras pessoas patinam na mesmice, mesmo possuindo predicados inegáveis e capacidade para aquilo que se propuseram fazer?
O que faz um candidato como o presidente Lula, formado em supletivo, com seus eternos problemas com os “erres e esses”, baixinho e gordinho, metalúrgico e sujeito de hábitos simples, derrotar candidatos com diplomas das melhores universidades públicas do país, dominando línguas estrangeiras e habituados aos hábitos ditos “chiques” que as classes mais abastadas estão acostumadas?
E aqueles terapeutas, médicos ou profissionais liberais, que não importando a formação que tenham, tornam-se respeitados, ícones em suas especialidades, aclamados e reconhecidos pela opinião pública? Como é que é isso?

É bom lembrar que estes exemplos que estou dando são de pessoas que saíram do mais absoluto anonimato, pessoas comuns como qualquer um, e que conseguiram tornar-se reconhecidos e recompensados financeiramente.

Bem, a resposta é simples: enquanto que algumas pessoas acreditam que são a quantidade ou qualidade dos diplomas que têm, o saldo da conta corrente ou os imóveis que possuem, e guiam toda a vida em busca de bens tangíveis, os profissionais reconhecidos e realmente bem-sucedidos guiam-se em um bem absolutamente não-tangível, difícil de mensurar mas altamente convincente: a sensação de capacidade profissional e poder pessoal acima de qualquer coisa, incluindo acima das qualificações pessoais como profissional. Traduzindo: ele se acha o máximo, e tanto faz a opinião dos outros.
E será que algum diploma, algum bem material ou saldo bancário faz alguém se achar o máximo? É lógico que não... Achar-se o máximo é um trabalho que começa na mente e nas emoções, antes mesmo da pessoa ser “alguma coisa” de fato.

Imagem pessoal

Você liga a televisão. Passa uma propaganda de um cirurgião plástico. Nesta propaganda, ele diz que estudou na Usp, tem pós-graduação em Harvard, experiência de 3 anos na Flórida, é especializado na técnica de micro-laser aplicado nas camadas subcutâneas da região lombar e que as estrelas trabalham com ele.
Minutos depois, aparece um outro cirurgião plástico, em outra propaganda, e ele diz: “olá, amiga, olá amigo! Eu sei que você, ao olhar esta propaganda, se pergunta: o que ele pode fazer por mim? E eu respondo: Eu não posso fazer nada, mas você pode! Você quer sentir-se seguro em todos os ambientes, movimentar-se olhando nos olhos das pessoas e sabendo que está provocando uma ótima impressão! Usar roupas confortáveis, bonitas e que realçam suas características, causando a admiração de todos por onde passa. Eu permito que você seja... o melhor de você!”
Num primeiro impulso, sem analisar, qual o cirurgião que atrai a sua atenção? Não vou responder, acho que é claro...

A questão é que o segundo cirurgião não falou nada da sua formação, nem das suas qualificações. Nem é preciso. Ele atinge diretamente o cliente, porque trabalha com as emoções do cliente. Sabidamente, produtos e serviços são contratados pela emoção que despertam no cliente, e a qualidade técnica e competência ficam em segundo plano. É lógico que é preciso qualidade e competência, mas o que quero dizer é que não é isso que vende. O que vende é o profissional que se “acha o máximo”, conhece a própria competência, e sabe divulgar essa auto-confiança utilizando as palavras corretas e atingindo as emoções corretas.
As crianças compram, ou obrigam os pais a comprar aquele sanduíche meio emborrachado porque amam muito tudo isso, e não pela qualidade nutritiva do sanduíche.
Imagem de produto ou empresa é a mesma coisa que imagem pessoal. Desperta emoções. E não importa se estamos falando de uma rede fast-food, do dentista ou do terapeuta holístico do bairro: a regra de atrelar boas emoções ao serviço é a mesma. Isso é uma boa imagem pessoal. Todo mundo transmite uma imagem pessoal voluntária ou involuntariamente, e para saber como ela está, no sentido profissional, um bom indício é olhar os resultados financeiros. Uma imagem pessoal, no sentido profissional, valorizada, significa geralmente bons resultados financeiros.

O que é mais importante na imagem pessoal?

Além do que já foi dito, que é a posição de “sentir-se o máximo”, não importando se você tem diploma ou não, é experiente ou iniciante, tem recursos financeiros ou está “duro”, uma coisa é fundamental para você conseguir bons lucros com sua imagem pessoal: ser sem vergonha! Sem vergonha de ganhar dinheiro! Sem vergonha de se mostrar! Sem vergonha de assumir suas próprias características (até a timidez – seja um tímido sem-vergonha, como é o Chico Buarque, o Tony Ramos, e tantos outros...). Sem vergonha de aprender. Sem vergonha de cobrar.
No fundo, todos estes “sem-vergonha”, significa foco. Foco no sucesso pessoal. Profissionalmente, é importante saber que o foco é ganhar dinheiro e ter sucesso. Não existe outro foco que possa andar paralelo no sentido profissional. Quer ver?
- Fazer o bem para os outros? Este foco é espiritual ou religioso. Portanto, deve ser feito em horário apropriado.
- Ser aceito pelos clientes, funcionários, colegas? Este foco é emocional.
- Somente se divertir, sem ganhos? Este foco é lazer.
- Compartilhar com a família, os filhos, o marido ou esposa? Este foco é familiar.
- Harmonizar o ambiente, energizar? Isto é espiritual ou emocional.

A partir do momento em que se conscientiza que um trabalho é feito para se ter realização profissional com ele (dinheiro e reconhecimento), é importante descobrir quais são as próprias características que o torna mais valorizado perante o seu cliente, ou chefia. E como foi dito, estas características não são diplomas, anos de experiência, etc. São características emocionais, como por exemplo: simpatia, bom-humor, acertividade, equilíbrio emocional, intuição, capacidade de liderança, criatividade, eficiência... Não estou dizendo que alguém tenha tudo isso. Não, pelo contrário. Cada um tem uma ou duas características mais fortes, que são reconhecidas pelos outros como ótimas qualidades, e estas características próprias você deve começar a divulgar. Não é preciso ficar focado nas qualidades dos outros: é preciso perceber quais as próprias qualidades que lhe valorizam, e investir nelas. Este é o princípio do marketing pessoal. É isto que traz mais clientes. É isto que aumenta o faturamento!

Alex Possato
Consultor de marketing pessoal, especialista em programação neurolingüística e teoria da comunicação, escritor, palestrante e orientador de cursos
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Alex Possato   
Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica
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