SIM, INTERESSES OCULTOS...
Autor Christina Nunes
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/20/2004 11:14:23 AM
Muito oportuno o artigo da Marisa Alvim. Não pude resistir, daí, ao comentário do assunto que julgo de subida importância, oferecendo, aliás, meu próprio testemunho.
Isto porque muitas vezes refleti sobre a questão do mesmo modo que ela o fez. Parece óbvio, a qualquer um que se entregue à análise isenta do assunto, que não há cabimento numa ciência que avança tanto de um lado, para estacionar absurdamente em outro.
No meu caso pessoal, por exemplo, luto com os problemas alérgicos desde a mais tenra idade. Passando por praticamente todas as modalidades de tratamento para aquele tipo de asma que é congênita, e que portanto difere da outra, adquirida, que cede diante deste ou daquele método que a combata, com o passar dos anos, porém, acabou me saltando à vista que, desde a gripe forte mais comum, e precedente às crises respiratórias, até a crise em si mesma, o fato inconteste é que em inúmeras vezes seus efeitos, mais ou menos agudos, obedeciam sempre a um estado emocional condizente. As piores crises, efetivamente, se deram na infância, naquela fase de baixa numa imunidade que ainda está se firmando, e num período crítico posterior em que enfrentei, por motivos que não vem ao caso, alta carga de ansiedade e tensão.
Até que, de um certo ponto em diante, pude notar a diferença significativa destes acessos, ou dos efeitos negativos na área das alergias, durante os períodos de maior tranquilidade, ou quando a vida se pôs naturalmente a exigir maior resistência para o cumprimento das obrigações cotidianas, impondo-me um certo "desvio de atenção" de uma gripe, por exemplo, quando tinha tantas outras coisas com que me ocupar. E ainda hoje é patente que, sempre ao me permitir ser derrubada emocionalmente em decorrência de alguma contrariedade ou estado depressivo, a primeira consequência é a respectiva somatização do quadro íntimo, através daquilo que em mim demonstra maior vulnerabilidade, no caso, a fragilidade respiratória, e o condizente repertório de sensibilidades alérgicas.
É ostensivo e iniludível. Tudo isto só serviu para, mais uma vez, patentear a relevância do papel que desempenha o nosso perfil emocional - e portanto nada orgânico no tocante às causas - na hora de se determinar os resultados visíveis no nosso corpo, materializador fiel das nossas condições íntimas. O que, como se deduz sem muito esforço, nada tem a ver com o tratamento sintomático utilizado insistentemente até hoje pela medicina tradicional. Demanda, antes, progresso na área da medicina preventiva, qual a ainda tão combatida homeopatia, no interesse primordial, sobretudo, da cura definitiva (grifado) daqueles problemas renitentes que flagelam a saúde humana desde tempos imemoriais.
Ora; quem vem se interessando de fato? Que tipo de ciência contraditória atinge os cumes de tecnologia observados na atualidade, inclusive - louve-se! - em áreas críticas como as do tratamento do câncer, ao mesmo tempo em que não logra alcançar a cura definitiva para a mais banal das moléstias, como a gripe?
A resposta, em concordância com a reflexão oportuna de Marisa Alvim, só pode ser uma, por ser a mais lógica: há todo um monumental investimento de interesse na indústria farmacêutica, que não é fácil reverter ou sofrear. A saúde, indubitávelmente, nestes tempos de consumo desenfreado, virou caso de comércio, e o bem estar humano ficou relegado ao último lugar, muito aquém dos gigantescos interesses econômicos regentes da humanidade hoje em dia.
O ser humano e seu infinito potencial de progresso, enfim, está amesquinhado diante dos zelos devidos ao dinheiro, e aos que a ele entendem como objetivo último e maior da existência.
Faz-se urgente, no interesse da nossa evolução, uma mudança urgente de parâmetros na nossa mentalidade, antes que chegue o dia em que a vida humana se torne definitivamente descartável perante as conveniências frias da maquinaria avançada das indústrias, e dos avanços áridos da tecnologia, como temos presenciado naqueles mais sombrios filmes de ficção.
Com amor,
Lucilla e Caio Fabio Quinto
https://www.elysium.com.br
Lucilla é autora do romance psicografado lançado este mês, "O PRETORIANO", pela editora MUNDO MAIOR (www.mundomaior.com.br). Leitura fácil e envolvente, de autoria espiritual de Caio Fabio Quinto, o conteúdo trata de uma das vidas passadas vividas pela médium e pelo seu mentor, na Roma de Júlio César, de cujos exércitos Caio foi um dos comandantes, narrando lances de convivência no cotidiano dos personagens, ricos de ensinamentos ilustrativos da Codificação Espírita de Kardec, das leis de causa e efeito, e do aprendizado espiritual que a todos nós envolve no decorrer do nosso trajeto evolutivo durante as reencarnações terrenas.
Os direitos autorais estão revertidos às obras assistenciais da FUNDAÇÃO ANDRÉ LUIZ, no amparo aos deficientes.
Aos interessados, maiores informações para compra no site da editora, ou no da FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ: link
Avaliação: 5 | Votos: 15
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
