Sindrome de panico, associado a ódio, orgulho.
Autor Sonia Coana
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 24/06/2008 19:43:58
Atendi anos atrás uma mulher com sindrome do panico, já relatei algumas coisas dela, hoje mexendo em meus arquivos encontrei mais algumas sessões, achei que vale a pena.
Após várias sessões seu panico havia regredido muito, neste momento a paciente vive um sentimento de solidão, sente estar sendo abandonada pela melhor amiga que vai morar com namorado, a solidão provoca tonturas com sensação de que vai cair. as vezes cai, outras não.
Regressão: vai a vida passada, estava participando de uma cruzada, se vê um cavaleiro, descreve suas roupas."Há muita morte, muito sangue, estou cansado disso, não vejo mais sentido".
Revê sua infância, familia normal, que achava honroso ir para as cruzadas, por isso larga a familia e segue. Na cruzada sente falta da familia, do lugar em que vive. Preocupa-se como estão sua mãe e irmã; segue no que faz mas, valorizando o que deixou para trás. Está lutando e é atacado pelas costas por espada, sente dor profunda e tontura forte,"igual a que sinto hoje", até cair.Demora muito em se desligar, há muitos caídos - a luta continua - finalmente, é retirado e vai para a luz, morreu sem raiva, apenas sentindo que a vida fora sem sentido. Mentores lhe explicam que respostas estão nele.
Algumas sessões depois, novamente revivendo sentimentos de humilhação,consequente raiva, mágoa, dor, ódio.
Regressão: vive em Roma,AC, esposa de um senador romano, sente indiferença pelo povo, é orgulhosa, presencia lutas, carnificinas, com indiferença.Importa-se com os seus. Época de casamentos arranjados, tem uma filha que ama muito e está para se casar.Marido traz escravo feio com cicatrizes e negro. Sente horror a ele, pelo seu olhar arrogante, não perde ocasião de humilhá-lo. O marido reconhece nele inteligência e o aproxima da familia. Ela não se conforma, e passa a odiá-lo.
Em uma manhã, passeando com sua amiga, planejando o casamento da filha, demora-se, e quando volta encontra sua filha ensanguentada e enforcada. Perde a razão, se isola. Dentro dela a certeza de que fora o escravo. Manda torturá-lo por longo tempo para que confesse.Mata-o com uma faca.
Isola-se no campo, poucas vezes vê o marido, até que morre velha.O primeiro que encontra é o escravo morto, que finalmente confessa o crime, o ódio dos dois está tão cristalizado, que reencarnam várias vezes compulsóriamente, sempre detonando o ódio.
Explicação dos mentores:ela iniciou a sintonia de ódio gerando ódio nele,que sem alternativas, atacou seu bem maior, concretizando o ódio nela, por sua vez ela torturando-o e matando-o, concretizou o ódio nele.Só neste momento de evoluçao a paciente pode entender que o amor cobre tudo, corrige, sana, limpa.
Curioso, esta paciente, depois teve um sonho, seus dentes caiam, simbolizando o ódio sendo extravazado.
Em poucas palavras pode-se perceber, na história da humanidade, há tantos acontecimentos que mexeram profundamente nos sentimentos humanos, portanto, muitos ódios ainda para serem purificados até alcançarmos o Amor Incondicional.
Sonia Coana, fones 11 5522 1694 e 9241 0077, muita luz e paz a todos
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