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SÍNDROME DO PÂNICO - PARTE II

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Autor Claudette Grazziotin

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/2/2004 4:01:17 PM


DURANTE AS CRISES:
- No momento da crise os pacientes tomam tranquilizantes e, posteriormente há uma melhora da crise. A crise desaparece por volta de 05 a 30 minutos, com ou sem os medicamentos.
-o tranquilizante, tomado por via oral ou intramuscular leva de 40 a 60 minutos para surtir efeito, donde se conclui que, o efeito do medica-mento se dá no momento em que a crise já cessou.
-o tranquilizante ajuda na fase pós crise, relaxando o paciente justa-
mente no período de mais necessidade, já que ele fica ansioso, cansado e com medo de que a crise volte.
-o controle das crises pode ser obtido mais ou menos dentro de 02 a 04 semanas com uso de medicamentos.
-somente após o bloqueio das crises é que se deve estimular o paciente a enfrentar de forma progressiva as situações temidas.
- quando a pessoa estiver no meio de uma crise, inspire pelo nariz e conte até quatro depois expire pela boca e conte novamente até quatro. Repita esse movimento várias vezes até a sensação de tontura passar.
- pode ser feito um relaxamento autógeno ou qualquer outro tipo de relaxamento para que o paciente consiga um auto controle sobre o seu físico, pois após a crise há um desgaste emocional e físico muito grande.
- é importante desviar a concentração da mente para situações agradáveis ou conversar com alguém para ajudar nesse processo.
- o familiar que estiver acompanhando o tratamento deve deixar o paciente sem tensão ou cobrança, pois nesse momento o próprio paciente fica em desespero para que volte ao normal. O ambiente familiar deve ser propício para que isso aconteça.
- o paciente não precisa sentir vergonha dessa fragilidade, pois a maioria das pessoas sentem as mesmas aflições.

COMPLICAÇÕES DA SÍNDROME DO PÂNICO
Com a repetição das crises podem surgir algumas complicações tais como: hipocondria; fobias associadas direta ou indiretamente com as situações nas quais teve a crise; ansiedade basal; ansiedade de antecipação; agorafobia; auto depreciação e desmoralização; depressão; alcoolismo e/ ou abuso de drogas.

ANSIEDADE BASAL
Tensão muscular; dores provenientes da tensão; dificuldade para relaxar, sendo que o paciente fica sempre em alerta esperando uma nova crise; intolerância a barulho; impaciência; irritabilidade; agressividade verbal; insônia; fadiga no final do dia.

ANSIEDADE DE ANTECIPAÇÃO DA CRISE
O paciente pode associar a crise aos locais onde as teve, criando um condicionamento e, dessa forma sente-se ansioso podendo até ter crises de pânico quando se confronta fisicamente com a situação.

EVITAÇÃO FÓBICA
Cada vez que o paciente tenta enfrentar uma situação fica mais ansioso, chegando ao ponto de ter a crise de pânico. Quanto mais se evita uma situação, mais receio dela se vai adquirindo.

HIPOCONDRIA
Uma preocupação excessiva com a saúde física, o que se nota pelo fato da pessoa observar com mais frequência suas funções, em particular a cardiovascular. O paciente começa a acreditar que deve haver algo muito sério com sua saúde física, algo que os médicos e exames não são capazes de detectar ou então estão lhe escondendo.

FOBIAS
Associadas direta ou indiretamente com as situações nas quais teve as crises. Como a crise de pânico não escolhe lugar nem hora, a tendência é ir ampliando progressivamente as fobias ou a ter medo de praticamente tudo.

AUTO DEPRECIAÇÃO E DESMORALIZAÇÃO
As limitações impostas pelo estado fóbico-ansioso comumente levam a outras complicações, tais como: sentimentos de auto depreciação e desmoralização. Há queda de qualidade de vida do paciente e da família, além do sentimento de responsabilidade pela doença e por uma hipotética falta de força de vontade para superar o problema.

DEPRESSÃO
Pacientes com pânico e suas complicações podem desenvolver depressão, a qual é reativa as limitações fóbicas ansiosas impostas à vida do indivíduo. Essa depressão é secundária e ela desaparece quando o paciente melhora do pânico.

GRAVIDADE DO EVITAMENTO AGORAFÓBICO
LEVE: Algum evitamento, mas estilo de vida relativamente normal, por exemplo, viaja desacompanhado quando necessário, tal como a trabalho ou a compras.
MODERADO: Resulta num estilo de vida restrito, por exemplo, a pessoa é capaz de deixar a casa sozinha, porém, somente consegue percorrer alguns quilometros desacompanhada.
GRAVE: Por evitamento, resulta em estar parcial ou completamente restrita à casa ou incapaz de sair desacompanhada.

GRAVIDADE DOS ATAQUES DE PÂNICO:
LEVE: Durante o último mês, ou todos, ou não houve mais do que um ataque de pânico.
MODERADO: Durante o último mês os ataques foram intermediários entre ataques leves e graves.
GRAVE: Durante o último mês houveram pelo menos oito ataques de pânico.

AS CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME DO PÂNICO AFETAM TRÊS ÁREAS:
ECONÔMICA: Os gastos excessivos com médicos e exames são dispensáveis, exceto o ecocardiograma . Este exame revela que 30% dos pacientes com pânico possuem uma alteração benigna chamada Prolapso da Válvula Mitral. Outro prejuízo econômico são as faltas e os afastamentos do trabalho em auxílio-doença e, às vezes internações em UTI ou clínicas e hospitais psiquiátricos sem nenhum benefício. Podem ocorrer recusas de promoções por falta de segurança e desmoralização, ou pedido de demissão e dispensa por causa da agorafobia.

SOCIAL:O paciente se restringe ao seu convívio familiar, recusando os convites sociais e, por outro lado, os amigos vão se afastando em virtude das dificuldades de relacionamento que o paciente vai adquirindo com a ocorrência sucessiva das crises.

FAMILIAR: Após várias consultas médicas e exames mostrando que o paciente não tem aparentemente nada, os familiares acham que tudo não passa de falta de força de vontade ou talvez consideram responsabilidade do próprio paciente a superação do problema. Como às vezes o paciente só sai ou faz algo acompanhado pode tolher-se a liberdade da pessoa de quem se depende, trazendo aborrecimentos e gerando dificuldades de relacionamento conjugal ou com a família.

Obs: esta matéria foi copiada do site da Associação Nacional da Síndrome do Pânico link
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