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SINDROME DO PANICO I

Atualizado dia 5/21/2009 3:13:43 PM em Autoconhecimento
por Carmem Calmon Lacerda


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Muito se tem discutido a respeito das várias desordens mentais/emocionais em simpósios e workshops. Apesar de conclusões definitivas estarem muito além do horizonte, formo minha própria idéia baseada na opinião de quem confio, em quem confiaria meu problema caso sofresse desse mal (ainda).

Como ex-depressiva sei bem o que falo. Existem horas insuportáveis no meio do caos e também horas de esperança. Perigoso fica quando os espaços entre uma hora e outra começam a ficar muito amplos e os "horários nobres" são de desesperança.
A boa notícia é que não precisamos ir até o fundo do poço para ressurgir como uma Fênix; esta foi a minha opção, mas, asseguro, desnecessária muitas vezes e dolorosa demais. Talvez baste que procure um apoio: família, médico, alguém disposto, ao menos, a ouvi-la se lamentar enquanto se cuida, pois se cuidando há de ter sucesso.
Então, vamos aos passos.
SINDROME DO PÂNICO E DEPRESSÃO:
Dr. David Sevan Schriber, meu ícone em doenças mentais e emocionais, psiquiatra renomado, premiado, etc..., já mencionado por mim montes de vezes, considera que todas as manifestações depressivas vêm do mesmo âmago: a depressão clínica. Então, a Síndrome do Pânico vem da depressão ou faz parte dela; seria um estágio, um período, uma manifestação isolada.  Hoje, encaro desta forma.
Fica mais fácil, assim, montar um esquema de apoio. Sabe-se que uma crise de pânico dura em média 20 minutos. Nesses 20 minutos achamos que realmente o mundo interno, muitas vezes o externo também, se acaba e que passamos por isso mais de 12 horas, quando são apenas, em média, 20 minutos.
Mas é de conhecimento geral que os bons momentos passam rápido demais e os maus momentos delongam, arrastam-se pelo "sempre".
Algo que me obriguei a fazer em épocas duras, que superei com os cuidados que vou relatando a cada artigo, foi olhar no relógio a duração de cada crise. Ficava em um canto, achando que morreria a qualquer momento; chorando muito, geralmente; escondida, freqüentemente.
Contando os minutos e, posteriormente, com o hábito - este que realmente faz o monge - fui diminuindo as lágrimas, parei de me esconder e sentava em um local movimentado, tipo uma praça, shopping, etc, e contava os minutos respirando lentamente.
Aos poucos, aprendi a respiração produtiva, tópico que vou abordar também. Assumi o controle das crises tipo: OK, VOCÊS ESTÃO NO CONTROLE POR ALGUNS MINUTOS, MAS VAI PASSAR E VOLTO À MINHA VIDA COM O CONTROLE EM MINHAS MÃOS..."
E assim, fui vencendo cada etapa até chegar aqui, hoje, quando me sinto capaz de falar no assunto sem cair em prantos e me disponibilizando a ajudar quem precisar, pois é mesmo muito doído e muito sofrido; ainda mais quando as pessoas ao redor não tem idéia do que passamos, do que sentimos ou, ainda pior, menosprezam tudo como "piti".
Creio que a real dor é a da carência que se sente ao ter vergonha de estar doente. Queridos, isso é uma doença! Não se envergonhem, procurem ajuda, leiam os artigos que estarei colocando nas próximas semanas e encontrem forças através deles para lutarem e saírem inteiros do outro lado deste túnel. Busquem conforto espiritual e familiar, procurem os reais amigos e não dispensem AVALIAÇÃO E ATENÇÃO MÉDICA/CLÍNICA. Um bom psicólogo, às vezes, vale mais que um mau parente e vice- versa, mas  cuidados médicos, em alguns casos, são indispensáveis mesmo.
É um túnel negro mesmo, mal cheiroso, feio, tudo de ruim, mas apenas um túnel, e como todo túnel, há luz no final, não uma luz que cega, mas uma que ilumina e torna a vida clara e boa de viver.
Coloco-me à disposição para responder e-mails com dúvidas, perguntas de todas as forma. Sejam livres para buscar meu apoio pois meu carinho está às ordens.
Vamos nos ver logo.
Krika

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Carmem Calmon Lacerda   
Trabalho e estudo Aromaterapia, Florais de Bach e Califórnia, Terapia do Barro (GEOTERAPIA) e Shiatsu Emocional. Sou Reflexoterapeuta e Fitoterapeuta. Muito confiante e feliz com o meu trabalho, faço com estudo e amor.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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