Menu
Somos Todos UM - Home

SÍNDROME DO PÂNICO-PARTE FINAL

Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor Claudette Grazziotin

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/11/2004 1:35:11 AM


FORMAS DE TRATAMENTO

PSIQUIÁTRICO - Há necessidade de medicação para equilibrar os neurotransmissores.
Os quadros em que as pessoas apresentam a ansiedade como princi-
pal fator a caracterizar sua patologia são denominados Transtornos
Ansiosos e os principais são:
Transtorno do Pânico
Fobia Simples
Fobia Social
Transtorno Obsessivo-compulsivo
Estado de estresse pós traumático
Ansiedade generalizada
Distúrbio Misto depressivo - ansioso

Em nosso caso iremos dar destaque ao TRANSTORNO DE PÂNICO
(TP): caracteriza-se pela presença de ataques de pânico recorrentes e
inesperados, seguidos de pelo menos 1 mês de preocupação persistente acerca de ter outro ataque, preocupação com as possíveis implicações ou consequências dos ataques, ou uma alteração comportamental significativa relacionada aos ataques.
Devem ser excluídos outros transtornos psiquiátricos, uso de drogas,ou outra condição clínica.

TRATAMENTO CLÍNICO - Devido aos comprometimentos que o transtorno do pânico trás a seus portadores é muito importante que seja instituida uma conduta terapêutica adequada. O tratamento poderá,em muitos casos deverá, ser realizada através de medicamentos e de psicoterapia.
Os medicamentos mais úteis no tratamento do TP são os anti-depressivos. Geralmente, em doses baixas eles são capazes de bloquear os ataques de pânico, revertendo suas consequências e permitindo a retomada das atividades do paciente. Uma porcentagem significativa dos pacientes apresentam uma piora dos sintomas ansiosos, com piora dos ataques, ao iniciar o tratamento com anti-depressivos. Essa resposta ao início da medicação tende a desaparecer após alguns dias de uso do medicamento, não constituindo motivo para abandonar o tratamento farmacológico. Medidas como iniciar com doses baixas de antidepressivos reduzem o risco desse tipo de reação inicial.
Atualmente dispomos de diversos antidepressivos no mercado, que podem ser utilizados com sucesso no manejo dos pacientes com TP.
São eles:
Antidepressivos Tricíclicos (ADT): Clomipramina (Anafranil); Imipramina (Tofranil).
Apesar de drogas bastante eicazes no controle dos ataques de pânico, apresentam muitos efeitos colaterais (boca seca, sudorese, obstipação intestinal, retardo ejaculatório, e ganho de peso, entre os principais) que podem fazer o paciente abandonar o tratamento.
Inibidores Seletivos da Recaptura da Seratonina (ISRS): Fluoxetina
(Prozac, Eufor, Daforin, etc), Paroxetina (Aropax), Sertralina (Zoloft, Sercerim) entre outros.
Medicamentos mais novos que por atuarem especificamente sobre o neurotransmissor serotonina acabam tendo poucos efeitos colaterais sobre o organismo dos pacientes. Mesmo assim algumas pessoas tendem a reclamar de dor de cabeça (transitória)náuseas, dor de estômago e vômitos (transitório) e perda de libido.
Inibidores da Mono Amino Oxidase (IMAO): Tranilcipromina (Parnate), Fenelzina, Moclobemida (Aurorix).
Alguns pacientes se beneficiam do uso de IMAOs, porém tirando a Moclobemida, o manejo terapêutico das outras drogas dessa família não é simples, para quem não está acostumado, pois são necessarias várias restrições alimentares, não podendo, também associar essa droga com diversos medicamentos.
Normalmente o efeito benéfico dos antidepressivos se faz presente após uma a duas semanas de uso dessa medicação. Mesmo estando bem, tendo voltado ao estado normal, o paciente deve manter o uso da medicação por um período de aproximadamente um ano, para reduzir o risco dos ataques voltarem após a descontinuação da medicação
Apesar de todo o medo que as pessoas têm em relação ao uso desse tipo de medicação (ficar dependente,mudar seu jeito de ser, fazer coisas sem saber, ficar "dopado"),seu uso é bastante seguro quando orientado por um psiquiatra experiente.
Além do uso de antidepressivos, é muito comum a utilização de ansiolíticos que são conhecidos como Benzodiazepínicos: Al;prazolan(Frontal, Clonazepan (Rivotril)Diazepam (Diempax, Valium, etc.).
Apesar de muito utilizados, os resultados obtidos tendem a ser parciais, pois conseguem combater alguns sintomas da cride que esta acontecendo, mas não impedem o aparecimento de novas crises. Além disso tendem a deixar o paciente sonolento, sem contar o risco de levar o paciente à dependência. Não devem ser utilizados por longos períodos de tempo, pois o organismo tende a se acostumar e passa a exigir doses maiores para ter o mesmo efeito.
Ainda em relação a drogas que combatem sintomas dos ataques de pânico, podemos citar os beta-bloqueadores (inderal, Propranolol) que diminuem a taquicardia que em alguns pacientes parece ser o pior dos sintomas.
De qualquer forma a melhor pessoa para indicar e acompanhar seu tratamento, do ponto de vista medicamentoso, é o psiquiatra. Desaconselhamos a auto-medicação, pois qualquer medicamento tomado de forma incorreta pode ser mais prejudicial do que benéfico.
Uma outra razão importante para procurar um médico que conheça o problema é que ele poderá orientar quanto à investigação do seu problema procurando descartar outras condições clínicas que possam causar sintomas parecidos com um ataque de pânico. Entre as várias patologias que devem ser decartadas podemos citar:

Doenças Endócrinas(hipertireoidismo, feocromocitoma, etc.)
Doenças Cardiovasculares (Infarto do miocárdio, arritmias,PVM.
Doenças respiratórias (asma brônquica, hipoxia, etc.)
Doenças neurológicas (tumores cerebrais, epilepsia, cefaléias.
Disfunções metabólicas (acidose, desidratação, etc.)
Intoxicação por drogas (cocaína, anfetamina, cafeína, álcool,etc.)
Síndrome tensão pré-mestrual
Muitas vezes não há necessidade de se realizar dezenas de exa-
mes laboratoriais bastando um bom histórico clínico para que o
médico possa descartar certas doenças.

PSICOTERÁPICO - Focado no enfrentamento das fobias da técnica da terapia cognitiva comportamental, no qual limita o paciente em várias áreas. Depois um enfoque profundo na psicodinâmica independente da linha psicológica, elaborando as mudanças de alguns comportamentos inadequados.O paciente precisa redimensionar alguns conteúdos da personalidade, tais como: perfeccionismo, controle das situações, poder, centro das atenções, workaholic, auto crítica exacerbada... No processo psicoterápico a pessoa precisa trabalhar as complicações da doença para que sinta mais segurança e equilíbrio no dia a dia.

Obs: esta matéria foi copiada do site da Associação Nacional da Síndrome do Pânico link
Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 46


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido pelo Autor Claudette Grazziotin   
Visite o Site do autor e leia mais artigos..   

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 

Energias para hoje



publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2025 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa