Sinta em seu coração
Atualizado dia 9/15/2020 4:14:20 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Na experiência humana no ponto em que está, ainda vivemos muito presos ao intelecto, acreditando mais nas informações que nos chegam de fora e nas reações emocionais que estas nos disparam que nos sutis impulsos do nosso coração. Mesmo quem já atingiu um certo nível de consciência mais expandida e acessa seu Eu Superior com certa facilidade, ainda compartilha da realidade do ego/intelecto, buscando sua transcendência e realização maior.
Muitas vezes, perseguimos alívios, alegrias, preenchimentos e paixões acreditando que estamos sendo nós mesmos e que esta é a vontade da nossa alma, porém tudo isso não passam de reações emocionais na direção oposta dos nossos sofrimentos, medos, carências, inferioridades e rejeições, nos mantendo presos no nível vibratório do sofrimento e sem contato com nosso coração.
É claro que as emoções positivas estão mais alinhadas com nosso Eu Superior que as negativas, porém se ainda estamos perseguindo estas emoções é porque em algum nível ainda vivemos a ausência ou o oposto delas. Por esta razão é importante estarmos atentos ao nosso mundo interior, ao que está por trás dos nossos desejos, julgamentos e decisões.
Diferente das oscilações do nível da dualidade, o coração pode nos colocar em contato com a paz, plenitude e estabilidade da Unidade. Presentes e equilibrados em nosso coração, não temos a necessidade de buscar nada fora de nós para nossa segurança, preenchimento ou satisfação emocional.
Por esta razão, as imagens e referenciais externos de satisfação nos iludem com uma promessa de realização que rapidamente se prova falsa no exato momento em que temos uma descarga emocional e requeremos mais alguma coisa para nossa segurança, preenchimento, satisfação e bem estar.
A verdadeira paz interior, alegria, amor, segurança, plenitude e bem estar é a realidade do ser, por isso não estão condicionados a nada exterior a nós. Não há bem material, sucesso, aparência, satisfação de desejos, posse ou relacionamento afetivo que pode nos prover isso, mas apenas nos iludir com sensações passageiras, como um filme que assistimos e que logo acaba.
As consequências de "viver de filmes", por mais reais que pareçam, no entanto, são o aprisionamento no sofrimento e a ignorância de quem verdadeiramente somos, além da criação e atração de constantes dificuldades e desequilíbrios em nossa vida e no mundo.
Encontrar o silêncio interior é então de suma importância para nos desidentificarmos do ego/intelecto com suas ideias de realidade e verdade e reconhecermos o ser, nossa verdadeira identidade. Não é pensando, mas sentindo que encontraremos nossa verdade e repousaremos na perfeição do ser.
Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado
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