Só nos resta reverenciar
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Autor Leandro José Severgnini
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/11/2015 6:27:03 PM
A capacidade de contemplar é uma das possibilidades mais significativas da espécie humana. Ela oferece-nos a oportunidade de, com olhos intuitivos, observar a vida e seus fenômenos e, aos poucos, compreender algo sobre a vida e sobre nós mesmos. O homem pouco proveito tira disso, infelizmente!
Os filósofos nos instigaram a compreender as coisas da vida pelo modo racional (creio que esse método tem suas limitações) e os místicos pelo modo contemplativo-intuitivo. Estes, por irem onde poucos logram êxito, são taxados de visionários e malucos. Creio que os místicos possuem notáveis vantagens em relação aos demais, pois a intuição é capaz de oferecer vislumbres de uma realidade suprarracional, ou seja, algo que talvez não seja possível alcançar por métodos convencionais de raciocínio lógico. Por exemplo: Jesus falava por meio de parábolas para que somente os mais intuitivos pudessem compreender; Buda discursava sobre uma realidade acessível a poucos iniciados; Lao-Tsé falava que o Grande TAO é inacessível ao intelecto comum. Como eles sabiam de tais coisas? E, ainda, o que eles fizeram para ter acesso a tais níveis de conhecimento? Eram escolhidos por Deus? Duvido muito! Para mim, esses indivíduos (assim como tantos outros) não são privilegiados ou escolhidos a dedo por uma entidade superior. O que ocorre é que são consciências que já atravessaram larga jornada evolutiva e vão muito além da nossa turva visão, portanto, estão aptos a falar de realidades que transcendem a condição humana. Entre tantas lições deixadas por eles, uma delas é sobre a magnitude da vida e a nossa pequenez - se comparados ao Todo.
Apenas a título de comparação, vamos pensar sobre a nossa rotina diária. Acordamos cedo, mas para que? Para contemplar o sol nascendo? Não, mas sim para irmos a um trabalho que, na maioria das vezes, não gostamos. Após isso vamos almoçar, mas ao invés de sermos gratos à vida por podermos nos alimentar é mais comum reclamarmos do tempero ou do preço do prato. Após uma tarde intensa de trabalho, poderíamos ao menos sentar na calçada e observar a beleza do pôr-do-sol, apreciar o aroma de uma flor, brincar com o cão, mas não, preferimos assistir ao noticiário para saber da alta do dólar, da inflação, corrupções, etc. Alguns questionam: "então você recomenda que sejamos alienados e alheios ao que ocorre ao nosso redor?". Na verdade, creio que já estejamos alienados. Pois a vida está ocorrendo ao nosso redor nesse exato instante e sequer estamos prestando atenção a isso.
Todos os dias temos verdadeiros shows de exuberância e magnitude à nossa volta, e esse espetáculo chama-se VIDA. Se compreendemos o seu propósito ou não, é outra história. Mas certamente não lograremos êxito em compreendê-la por meio de novelas ou telejornais. A forma mais eficaz de nos conectarmos com a vida e compreendê-la é reconhecendo que a sua essência está presente em nosso próprio ser. Quando conseguirmos nos ver como parte integrante e inseparável desse grande fenômeno, muitas coisas passarão a fazer sentido e as lamentações e queixumes darão lugar à mais sincera atitude de reverência. Em outras palavras, a nossa vida muda quando mudamos o nosso olhar sobre ela!
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Palestrante espiritualista e escritor. Autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória", "Liberdade - Nada Menos Que Tudo" e "Em busca do infinito". E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |