SOBRE OS FILHOS DOS OUTROS
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Autor Susiane Canal
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/9/2015 9:51:19 AM
Antes de termos filhos, quando vemos as crianças dos outros fazendo birra, chorando, teimando, sempre temos uma solução para o problema. Julgamos que os pais não impuseram limites, não estão educando direito, que deveriam castigar (não bater, evidentemente), impor sua autoridade.
Nunca vou esquecer o dia em que estava almoçando na praça de alimentação de um shopping e havia uma mãe e uma criança “problemática” sentadas ao lado. A menina não sossegava, gritava, não parava sentada, etc. Deveria ter uns três anos. As atitudes da mãe para com a situação realmente eram discretas e pouco efetivas. Eu ainda não tinha filhos. Lá pelas tantas, a mãe dela olhou pra mim e disse: “eu sei o que você deve estar pensando, ‘se fosse minha filha eu socava’, mas você vai ver quando tiver os seus”. Apenas olhei e dei um sorriso amarelo.
Eu sempre me achei discreta, mas talvez tenha olhado para aquela cena a ponto de a pobre mãe notar. E a coitada desabafou comigo. Na hora não entendi direito o que ela quis dizer. Apenas vi que ela tinha consciência da situação.
Agora, que tenho a minha bonequinha que, no auge do seu um ano e meio, eventualmente faz birra, teima, chora e não obedece, entendi completamente aquela mãe. Ela quis dizer que a gente protege, não expõe. Que a gente tenta educar pelo amor. Que a gente evita gritar, “chacoalhar” ou segurar à força sentado na cadeira. E não se importa muito com o que os outros vão achar, se vão nos julgar ineficientes na função. O dia que eles tiverem um filho – e desde que tenham um mínimo de sensibilidade e bom senso –, entenderão.
Não temos coragem de adotar medidas drásticas com aquele anjinho que colocamos ao mundo, e que a maior parte do tempo é amoroso e “dentro dos padrões”. Ainda mais havendo formas mais eficientes, ainda que a longo prazo, de educar. Não queremos ser duros e implacáveis, disputar o comando, impor “nossa autoridade”, criar medo nos pequenos.
Queremos que entendam, que cresçam seres humanos íntegros, sensíveis e conscientes, e não pessoas que vão disputar tudo na vida na base da força, da imposição, do não considerar a vontade e a situação do outro.
E não importa o que essa postura venha a nos custar. Colocamos limites da forma que entendemos a melhor, e não estamos sendo omissos, bem pelo contrário, estamos escolhendo o caminho mais complexo, o que exige parar e planejar as ações, com um objetivo. Sair berrando e “socando” os pequenos com certeza é mais fácil e rápido.
Que falem, cometem, julguem, entendemos a limitada visão de algumas pessoas, porque já a tivemos também. Mas não deixaremos de tratar nossos filhos de acordo com a nossa nata intuição, pelo caminho do amor e não do autoritarismo, porque sabemos que a sementinha plantada no futuro lhes renderá uma personalidade cativante, uma vida feliz e um mundo melhor.
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