Soltando as amarras...
Autor Eliane Outeiro H. Girardi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/7/2004 12:03:57 PM
Quantas vezes ficamos perplexos, presos a um entendimento que nos faz sofrer, porque não conseguimos enxergar a situação em seu todo... No caso de nossa saúde por exemplo, seja física, mental ,emocional ou espiritual (nada está separado), geralmente temos a tendência de negar a doença, sem enxergar neste estado, uma oportunidade maravilhosa de autodescobrimento...
Estar saudável ou doente são dois momentos inseparáveis da existência e fazem parte do equilíbrio relativo deste templo divino que é o nosso corpo (físico e espiritual). Se aceitamos os dois lados de uma questão, sem colocar em nenhum deles a conotação de isto ser bom ou ruim, ficamos livres para poder aproveitar a sabedoria que cada um destes momentos tem para nos mostrar.
Quando, por exemplo, qualificamos uma pessoa como sendo “má”, será que não estamos olhando-a só por um lado?. Apenas por aquele que julgamos como sendo mau e que naquele momento está aflorado em maior proporção?
O outro lado, a semente divina, certamente também está lá dentro desta pessoa, por mais perversa que ela possa parecer... está quietinha, aguardando uma oportunidade, um voto de confiança nosso ou até uma oração para poder desabrochar.
Usando esta visão em qualquer área de relacionamento, podemos diminuir em muito o sofrimento, entendendo que o bem e o mal, a saúde e a doença, a miséria e a riqueza, a tristeza e a alegria, a paz e a guerra, na realidade não existem como momentos separados... são como caras e coroas inseparáveis de uma mesma moeda.
Podemos mudar esta realidade? Acredito que não, pelo menos nesta terceira dimensão em que estamos vivendo onde nosso conhecimento do mundo é feito através da comparação. Mas o que podemos fazer é unificar e elevar o nível vibratório dos nossos pensamentos e das atitudes com relação a nós mesmos e ao todo do qual somos partes. A dualidade do pensamento é uma das amarras que nos prendem aqui...
Com esta transformação interna e consequentemente do meio em que estamos, começamos a sentir a inversão da incidência destes acontecimentos em nossas vidas. Proporcionalmente seremos mais felizes, mais afortunados, mais saudáveis... Estaremos fazendo a nossa parte e assumindo a responsabilidade pelos resultados que viermos a colher.
Abrir o coração para não excluir nenhuma situação nem ninguém (pois somos todos um), aceitar e transformar todas as experiências, mesmo as que nos trazem muitas dificuldade em crescimento, são atitudes que podemos tomar para ampliar a nossa visão, iluminar o caminho e fazer deste mundo um lugar bem melhor para se viver...
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