Sua Alma, Sua Palma, Seu Aroma, Sua Alma
Atualizado dia 13/08/2007 18:08:04 em Autoconhecimentopor Valeria Trigueiro
Acontece que o ato de respirar é mecânico e natural e, assim, os aromas familiares tornam-se tão mecânicos e naturais que não tomamos consciência deles. É o que acontece com trabalhadores da indústria química, de pessoas residentes no entorno de tais indústrias, ou mesmo aquelas que têm animais domésticos e não percebem que sua casa tem um aroma peculiar. Se você vai visitar uma dessas casas, irá imediatamente saber que ali mora um cachorro ou gato, dependendo do cheiro, é claro. Se você sutilmente fizer alusão ao fato de que existe algo dedurando que aquela pessoa tem um cachorro, por exemplo, a pessoa ficará extremamente intrigada, perguntando: “Mas como você sabe, se o Rex nem latiu...!” Cuidado com a resposta. Sugiro mentir. É isso mesmo! Minta! “Você tem jeito de ser uma pessoa que gosta de animais”, isto no caso de não querer fazer uma boa ação, usando de delicada franqueza. Vamos, você é capaz!
Os seus amigos não sabem que a casa deles tem cheiro de cachorro, pois o cérebro deles já sabe que aquele cheiro não oferece perigo iminente. Assim, desliga o “compartimento” de detecção de perigo ignorando aquele cheiro que já é conhecido, ligando-se em outros novos que surjam.
Bem, já volto ao assunto com uma boa receitinha para quando você for visitar seu amigo cão, oh, desculpe, seu amigo e seu cão Rex.
Como ia dizendo, cada um de nós tem um aroma característico individual, assim como é o caso da impressão digital, impressão vocal, etc. Nosso aroma corporal é único. Além disso, a cada emoção e estado de espírito uma glândula endócrina se manifesta mais do que a outra, modificando o cheiro de nosso corpo. Vou voltar a falar de cachorros. Quem ainda não ouviu falar que “o cachorro sente o cheiro de quem tem medo dele e pode atacar”? Exageros à parte, isso equivale, em termos, à mais simples verdade. Por quê? Calma! Já explico: quando temos medo, liberamos mais adrenalina no corpo a fim de nos protegermos – mecanismo de luta ou fuga. Nesse caso da casa do nosso já tão íntimo amigo, enfrentamos e entramos na casa. O cão tem o olfato apuradíssimo, como já sabemos, e percebe aquele aroma das descargas hormonais (não é só a adrenalina que liberamos nesses casos, mas isso é um capítulo à parte). Bem, você já entrou na casa do sujeito, já viu que o Rex é “gente” boa, pode relaxar. Peça licença para ir ao banheiro e cheire a marca de suor que se formou debaixo do seu braço. Procure, pois ela está lá. Ok. Se não estiver, sinta o cheiro assim mesmo. Você poderá perceber que está modificado.
Para cada emoção existe um aroma corporal correspondente, como vocês já puderam perceber. E cada emoção tem uma “personalidade”, ou melhor, cheiro. Ah... aqui vocês já devem estar achando que estou exagerando. Vou explicar melhor: alguém se aproxima de você usando um perfume de lavanda. Lavanda era o perfume que você usava quando criança e sua vida era tranqüila, sem preocupações e você vivia muito feliz. Seu córtex frontal percebe o aroma tomando consciência dele, seu hipocampo identifica a memória olfativa, enquanto o hipotálamo (as amídalas) que é responsável pelos aspectos motivacionais e emocionais, se dá conta do aroma e, como resultado, você se sente gratificado, na maioria das vezes sem perceber a razão do bem estar repentino. É claro que o contrário também é verdadeiro. Assim, lavanda para você significa alegria. Cheiro de infância.
Até aqui estou falando dos aspectos agradáveis. Eu disse que o contrário também é verdadeiro e explico. Agora não vou falar de um aroma externo. Imagine uma pessoa que tenha acabado de sair de uma discussão acalorada e ainda esteja acometida de raiva ou mau-humor. Seu fígado e o baço estão produzindo toxinas, liberando-as no suor. Certamente terão um odor “acre”. Por mais que ela esteja usando um perfume de lavanda, que para você é cheiro de infância, se usar de sensibilidade ou se aproximar mais do indivíduo, poderá perceber que tem algo que não lhe agrada.
Enfim, minha idéia hoje é pedir a vocês que se rendam à sabedoria inata que todos nós temos, que está bem no meio de nossa face (pra não dizer que está “na cara”) e façam uso de seus narizes e “cheirem as situações” que se apresentarem a vocês. Já há muito existe o ditado: “Essa situação não está me cheirando bem!” Bem, se isso acontecer, cuide-se e saia de fininho.
Não esqueci a receita para vocês levarem para o dono do Rex:
- 1 vidro spray de 100ml;
- 70ml de álcool de cereais;
- 35 gotas de óleo essencial de lemongrass (capim limão);
- 20 gotas de óleo essencial de hortelã pimenta;
- 10 gotas de óleo essencial de manjericão;
- Agitar bastante e acrescentar a diferença, para completar o vidro, com água destilada.
Além de refrescar o ambiente e a mente dos moradores, se o Rex tiver deixado algumas pulgas no ambiente, elas desaparecerão.
Texto revisado por Cris
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