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TÉCNICA DA SIMULAÇÃO GRAVITACIONAL PROJETIVA: SUBSÍDIOS PRÁTICOS À PROJECIOLOGIA (PARTE 1)

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Autor Fernando Salvino

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/8/2008 2:18:14 PM


Introdução
O fenômeno da experiência fora do corpo é conhecido pela humanidade há milênios. Centenas ou mesmo milhares de pessoas tem experienciado a nítida sensação de situar-se fora do corpo físico, flutuando, sentindo espasmos vibracionais no corpo e mesmo no crânio, olhando o mesmo corpo deitado na cama; presenciando um fino fio de energia luminosa que interconecta um corpo a outro (o físico ao extrafísico), e mesmo compreendendo-se num outro nível de ser, expandindo as concepções acerca da vida e da existência em geral. A literatura também tem relatado que essas pessoas, que dizem sair de seus corpos, na verdade, quando fora dos mesmos, estão de posse de outro corpo, luminoso, de maior plasticidade, que não sofre ou sofre pouca ou quase nenhuma interferência da pressão do campo gravitacional, dentre outras características.

Pessoas têm relatado projetarem-se para fora do planeta ou ainda nos mais extremos sentirem-se numa realidade sem corpo, sem forma, sem identidade, irradiados de forma cósmica pelo universo, numa sensação de unicidade irracional e intraduzível para a linguagem humana comum. Essas pessoas relatam também momentos obscuros de quase-morte, onde suas experiências são trazidas carregadas de um profundo sentido para suas vidas. Iogues, místicos, religiosos, profissionais de múltiplas áreas e pessoas comuns têm nos relatado suas vivências quase impronunciáveis em palavras comuns, de mundos extrafísicos, de seres de luz, de miríades de universos interligados em múltiplas dimensões. Da mesma forma, esses relatos densos de sentido e similares em conteúdo e forma, evidenciam, tal como afirmou o metapsiquista italiano Ernesto Bozzano, ser a experiência fora do corpo a mais importante percepção extra-sensorial humana, se é que podemos classificá-la dentro dessa ordem de fenômenos psi-gama, ou mais apropriado, da ordem dos fenômenos psi-theta.

Seria eu um tolo estar aqui expondo esse assunto se meu posicionamento fosse similar a de um investigador de fenômenos alheios, de outras pessoas, outros sensitivos, outros projetores, outros médiuns, especuladores curiosos de uma fenomenologia obscura e de dificílima aceitação ordinária sem vivência prévia e comum pelas mentes racionais estritamente cerebrais, numa postura confortável sentado em meu sofá de teoria, apenas. Meu interesse pelo fenômeno projetivo marca a divisória precoce e definitiva em minha atual existência: antes e depois da experiência que me ocorreu no ano 1985, aos 9 anos de idade, em meio a uma crise de supostos delírios de febre, quando infectado pelo vírus da hepatite, experienciava algo completamente estranho à minha experiência ordinária comum de brincar, comer e ter amigos: espasmos vibracionais por todo o corpo acompanhado de várias saídas abruptas e espontâneas contínuas para fora do corpo em movimentos espiralados, em direção ao teto do quarto, acompanhado por visões estranhas e mesmo bizarra de plasmagens e de seres (consciexes) que estavam presentes no quarto, na época, de meus pais. Fui submetido a exames eletroencefalográficos, para averiguar se tinha algum problema cerebral, neuronal, de sistema nervoso. Nada fora detectado. Somente mais tarde e após a continuidade das experiências, fui compreender se tratarem de experiências fora do corpo, portanto, um fenômeno parapsíquico e minha crise se instalava dentro do espectro do que Stanislav Grof denomina como Spiritual Emergency (emergência espiritual). E o processo continuou até os tempos atuais.

A Técnica da Simulação Gravitacional Projetiva surge como construção natural de um continuum experiencial e da necessidade de dar método às minhas saídas fora do corpo, especialmente, a busca da exoprojeção e conseqüentemente da cosmoconsciência. Como observam Vieira (1989, p. 38) e Muldoon-Carrington (1965, p. 314), respectivamente:

“Pelas leis da Projeciologia, quanto mais natural, simples e fisiológico seja o processo da projeção pura, menor será o choque para a consciência e maior será a possibilidade de se alcançar um grau avançado de lucidez extrafisica. (...) Para isso, faz-se necessário imprimir naturalidade nos métodos, dispensando as atitudes de muito misticismo e tecnicismo, manter a normalidade nas percepções apuradas de maneira a produzir resultados consistentes compensadores.”

“Espero que ninguém, depois de uma leitura atenta sobre os métodos de induzir a projeção astral, dados do presente trabalho, pense que dei a última palavra sobre o assunto. Não seria esse o caso. Apenas desenvolvi os métodos com que me familiarizei. Pelo que sei, deve haver valiosas informações relativas ao modus operandi em mãos de outros. Como exemplo, há diversas supostas “Sociedades de Metapsíquica”, nas quais, ocultamente, simpatizantes se matriculam, e, quando os estudantes progridem dentro do ponto de serem admitidos no “circulo interno”, então, ao que se diz, recebem as necessárias instruções secretas para deixarem o corpo, visitarem planos espirituais, e daí receberem informações diretas. Ignoro tais métodos seguidos em tais instituições e qual o sucesso alcançado por seus estudantes.”

A exoprojeção é o experimento projetivo onde o centro operante e móvel de consciência acha-se fora das imediações da atmosfera terrestre, no espaço cósmico livre do holopensene terrestre, da egrégora encrostrada pela guerra, pelo ódio, pela promiscuidade e pela anti-ecologia. A experiência de exoprojeção marca a liberdade do ser quanto ao planeta e sua necessidade imperiosa de renascer em outras moradas desse cosmo abissal, estando a consciência agindo pelo psicossoma ou mesmo pela mente livre.

A cosmoconsciência é o experimento em que o eu se sente unificado no cosmos, sente que é o próprio cosmos, irracionalmente livre, num nível de liberdade intraduzível, próximo ao absoluto, pertencente a um universo benigno, colossal, irradiado omnidirecionalmente, a serviço do pensene (vontade – sentimento – energia) direto, sentindo a vida e a existência sob um ângulo cósmico, onde inexiste tempo, espaço, ambiente, coisa ou corpo. É a experiência da realidade sem forma. É a experiência do eu sem corpo, do espírito puro, vivo e operante pelo cosmo afora. É a experiência que possibilita o conhecimento direto do que é real e permanente, num átimo meta-intuitivo e abrangente, próprio da consciência galáctica, sideral, extraterrena.

O artigo que se segue não é um relato autobiográfico, visto que representa a descrição espaço-temporal-histórica da construção criativa, aplicação e resultados da experimentação de uma técnica projetiva, surgida de uma forma natural ao longo de uma vida de dedicação persistente em elevar o nível qualitativo e quantitativo das experiências extracorpóreas, dentro do modelo conscienciológico de pesquisa. Não poderia deixar de fundamentar esse escrito científico no referencial teórico que o sustenta, assim como no referencial metodológico que lhe dá o devido corpo substancial. A descrição da técnica se segue, e, posteriormente, discutirei os resultados da aplicação da técnica.
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