TÉCNICA DA SIMULAÇÃO GRAVITACIONAL PROJETIVA: SUBSÍDIOS PRÁTICOS À PROJECIOLOGIA (PARTE 2)
Autor Fernando Salvino
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/8/2008 2:20:16 PM
I – TÉCNICA DA SIMULAÇÃO GRAVITACIONAL PROJETIVA (TSGP)
A Técnica da Simulação Gravitacional Projetiva (TSGP) nasce da vontade forte, decidida e direcionada à liberdade proporcionada pela volitação extrafisica, através do psicossoma e mesmo mentalsoma; pela possibilidade transcendente do Eu ultrapassar os limites estratosféricos e atmosféricos do Planeta Terra em direção a um todo mais abrangente, num movimento holotrópico (em direção à totalidade), na busca do estado exoprojetivo e cosmoconsciencial, na busca de expandir o sentido maior da vida e da existência humana, através da experiência direta e não da fé.
A TSGP caracteriza-se como uma técnica muito simples podendo ser aplicada por qualquer pessoa interessada em sair do corpo e obter a projeção consciente. Obviamente, o interessado pode adaptar o alvo-mental para um de seu maior interesse. No caso, o alvo-mental reflete o meu interesse pessoal nos experimentos exoprojetivos e cosmoconscienciais.
1.1 Bases da TSGP:
1. Holopensene da técnica: liberdade e autenticidade. O interessado deve estar disposto e com forte vontade de conhecer-se tal qual realmente é ansiando um nível maior de liberdade.
2. Saturação Mental: O interessado deve saturar sua mente com reflexões habituais sobre a sua necessidade imperiosa de ter maior nível de liberdade, de conhecer-se tal como é livre de corpo, espaço e forma. Da mesma forma, o candidato a projeção deve aspirar a possibilidade prática de sair para fora do planeta, liberando-se provisoriamente de sua egrégora densa, obtendo maior independência em sua existência.)
3. Necessidade evolutiva: o ideal é que a técnica seja incluída na necessidade evolutiva do interessado, onde apresenta potencial máximo para que dê êxito.
4. Reunião: essa técnica também é a reunião de outras técnicas conhecidas tais como: técnica da saturação mental projetiva; técnica do alvo-mental projetivo; técnica de fugas imaginativas (VIEIRA....).
1.2 Fases da TSGP:
1. Preparação: O interessado diariamente ou quando o tempo possibilitar, sairá num local onde lhe é possível avistar o céu estrelado, e realizará algumas respirações profundas visando expandir sua lucidez e afastar pensamentos indesejáveis à técnica. A seguir, naturalmente, postará toda sua atenção nas estrelas, procurando fundir-se com o cosmo e sentindo-se pertencente ao todo. Essa fase o praticante imaginará com realismo agudo estar fundido ao cosmo, ou mesmo já projetado fora do planeta. Tentará o mesmo, reproduzir a sensação de liberdade de estar fora das imediações da crosta planetária, livre da egrégora terrestre. Na fase da respiração, o praticante poderá observar suas mãos, visando ampliar mais ainda sua lucidez.
2. Simulação: Aos poucos tentará ampliar essa fuga imaginativa e o alvo-mental, projetando-se com o soma, fisicamente, levando esse soma em direção ao cosmo. Esse experimento visa o interessado a sentir o campo gravitacional pela experiência do salto físico. Ele tentará com todo realismo tentar projetar-se para fora do planeta de soma físico, dando saltos, pequenos saltos em direção ao alto, impulsionando-se para cima. Obviamente, ele não terá êxito. Mas, com a repetição da técnica ele conseguirá conhecer pela experiência a sensação do campo gravitacional, que o pressiona para baixo, tal qual poderoso imã. O importante é o interessado estar aplicando as bases da técnica no momento em que a aplica. Durante a experiência pode refletir: porque eu não consigo superar o campo gravitacional e me projetar? Que força é essa? Será que aplico pouca força de vontade? E assim por diante. Essa fase possibilita ao praticante criar subsídios experienciais para diferenciar as duas dimensões, a física-Terra (gravitacional) e a extrafisica (não-gravitacional).
3. Autoconsciência extrafisica: A partir do momento em que o praticante aplicar com disciplina a técnica, num dado momento, ele estará realizando o procedimento fora do corpo. E essa é a intenção. Ele se verá parado, em algum lugar, se concentrando e quando ele for dar o pulo, ele ao invés de voltar pela pressão gravitacional, ele flutuará. E ao flutuar poderá se conscientizar de estar fora do corpo. Assim passamos à próxima fase da técnica, que envolve o alvo-mental exoprojetivo. É importante frisar que, para que o praticante se projete e volite extracorporeamente, ele deve imprimir menor força de vontade do que nas tentativas infrutíferas de se projetar pelo soma na dimensão intrafisica. Logo, ao imprimir tal natureza de vontade (a usada para se projetar de soma físico), volitará com maior facilidade.
4. Alvo-mental: Quando o praticante se autoconscientizar fora do corpo, ele já tem o alvo-mental fixo: a exoprojeção. Então, ele imprimirá forte força de vontade para atravessar a atmosfera e vencer os limites conscienciais rumo à condição cosmopolita da exoprojeção. O praticante pode também, tentar a projeção pelo mentalsoma e mesmo a cosmoconsciência durante o experimento do vôo. No momento da autoconsciência, o praticante deve tomar cuidados para que sua euforia não tome conta de si e o leve a retornar ao soma pela ação da tração magnética do cordão de prata.
5. Exoprojeção: Nessa fase o praticante estará no estado exoprojetivo ou mesmo a cosmoconsciência.
II – CARACTERIZAÇÃO DO EXPERIMENTO PROJETIVO
É importante caracterizar aqui que a aplicação dessa técnica deve satisfazer o perfil do interessado em experienciar à vivência projetiva, especificamente, a vivência exoprojetiva ou mesmo a cosmoconsciência.
Local:
Os experimentos foram realizados ao longo de 1 ano de aplicação disciplinada da técnica, nas imediações do quintal de minha antiga residência, próximo as montanhas de Floresta Atlântica, na Ilha de Florianópolis, Bairro Itacorubi, Santa Catarina. O quintal era reservado, logo sentia-me a vontade no processo de aplicação da técnica.
Momento de vida:
O momento de vida em que estava vivendo, cerca de 5 a 6 anos atrás, me levou ao interesse agudo pelos experimentos cósmicos. No auge da Síndrome do Estrangeiro, a saudade de minha origem intensificou-se a ponto de originar essa técnica.
Tentativas:
A aplicação da técnica seguiu de forma geral a seqüência explicada acima. As tentativas de volitação a partir do soma, me possibilitaram um conhecimento experiencial da pressão gravitacional e da impossibilidade, pelo menos a mim, de projetar-se de soma, para fora do planeta. No entanto, a experiência dessa fase inicial da técnica me trouxe maior força de vontade para me projetar, algo como um desafio. A gravidade agiu em mim como poderoso desafio para me liberar dela mesma e atingir meu alvo-mental.
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