TÉCNICA DA SIMULAÇÃO GRAVITACIONAL PROJETIVA: SUBSÍDIOS PRÁTICOS À PROJECIOLOGIA (PARTE 3)



Autor Fernando Salvino
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/8/2008 2:21:37 PM
Êxitos:
1° - Exoprojeção e Projeção pelo Mentalsoma: a primeira projeção consciente resultante da aplicação dessa técnica configurou-se de forma um pouco diferente. Autoconscientizei-me já fora do corpo, numa rua deserta, de asfalto, simplesmente estava ali e num dado momento me vi lúcido naquele ambiente. E pensei: será que estou projetado? Fiz força para volitar. Volitei. A euforia foi imediata. A sensação de êxito foi realmente impressionante. Foi então que, a saturação mental aplicada na TSGP simplesmente apareceu, ou seja, o movimento de olhar para cima e desejar volitar rumo à exoprojeção. Eu olhei para cima, feliz, realizado e pensei é agora. Comecei a volitar para cima e voei para o alto de um prédio, passando pelos fios do poste de luz que tinha na rua deserta. Quando pousei na cobertura do prédio a sensação de liberdade foi imediata somando-se a absorção de energia que realizei durante o vôo inicial. Quando cheguei no alto do prédio, me preparei e fui, voando a alta velocidade, atravessando as nuvens. Era noite. Fui atravessando e fui sentindo que estava saindo da Terra, me libertando do planeta e de mim mesmo, quando algo ocorreu. Senti-me espalhado pelo cosmo. No auge do vôo eu me permiti expandir-me, me abrir ao cosmo. A sensação foi de irradiação de consciência. Durou muito pouco. Perdi a consciência, retornei ao físico. Ao retornar, a sensação era critica. Estava simplesmente realizado com o experimento e com o mundo que se abriu em minha existência. Consegui. A experiência de exoprojeção seguida de alta expansão da consciência me fez pensar ter me projetado rapidamente pelo mentalsoma.
2° - Avistando o Planeta Terra: o êxito desse experimento projetivo foi também diferente do citado acima. A autoconsciência surgiu quando estava fora do planeta. Era noite, quando se vi fora do corpo, estava a Terra em meu campo de visualização, magnífica, linda. A África estando banhada pelo Sol da manhã, enquanto o Brasil dormia na escuridão da noite. Uma visão magnífica, irracional, e intraduzível em palavras. Não sei por quanto tempo permaneci observando a cena maravilhosa. O tempo não existia. Estava ali, flutuando, livre, fora do planeta e observando o belíssimo fenômeno do nascer do Sol na África. Meu amor pelo planeta e pela humanidade surgiu instantaneamente com a vivência transcendente. A sensação de ter me liberado da egrégora da Terra também foi marcante. A sensação era de ter me liberado da “panela de pressão”, do campo gravitacional e do holopensene terrestre. A liberdade, a sensação de poder ver as coisas de fora, num todo global, inundou minhas percepções instantaneamente. E a sensação interna de êxito me possibilitou autoconfiança aguda quanto aos experimentos extracorpóreos e a possibilidade real dos contatos extraterrenos, da vida extraterrena e da natureza cósmica do ser humano. Essa vivência abriu-me ao cosmopolitismo, a percepção direta da Terra como uma pequena vila no incomensurável cosmo. Um único país. Uma única comunidade unida pelo sentido único de estarmos vivos no cosmo. Uma família global, onde todos são irmãos de evolução. Onde as religiões, as seitas, as ciências, as filosofias são aspectos superficiais do ser humano, não importando para a condição de parentesco cósmico e de família planetária que todos estão sucumbidos. Um sentido maior para a vida atravessou meu ser inteiro.
III – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A TSGP foi agente indutor básico para o êxito nas experiências projetivas acima. Em nenhum dos experimentos, a técnica foi preenchida em todas as suas fases tal como citada. Isso impõe que a consciência é muito instável para engarrafarmos a mesma num procedimento técnico rigoroso e pré-estabelecido. A técnica serviu, no entanto, para a indução autoprovocada visando atingir o alvo-mental pretendido. E isso foi realizado com êxito. A exoprojeção e uma provável projeção pelo mentalsoma seguido de pequena cosmoconsciência, foram dados impronunciáveis do êxito da aplicação da técnica. Obviamente, que mais pesquisadores deverão aplicá-la para podermos colocá-la em testes rigorosos quanto a sua eficiência, numa escala ampla e/ou pequena de projetores testadores da técnica.
O resultado foi satisfatório, dentro do ponto de vista que produziu 2 êxitos. Embora não tenha seguido toda a proposta das fases da técnica, a mesma serviu como poderoso instrumento de programação mental do subconsciente, estando ali, a serviço da consciência, quando a mesma se visse lúcida na condição extracorpórea. Diante disso, o resultado comprovou ser a TSGP um recurso interessante para quem deseja atingir a exoprojeção e mesmo a cosmoconsciência. Obviamente, a necessidade existencial do projetor em sair do planeta fala mais alto que a técnica propriamente dita. A técnica serviu como suporte, como guia, como recurso de programação mental do projetor.
As conseqüências práticas da exoprojeção, tanto pelo psicossoma como pelo mentalsoma, são de uma natureza educacional transcendente, estando no campo da aprendizagem experiencial das mais profundas que o ser humano pode alcançar. Pois trata-se de aprendizagem vivenciada e não mediada por palavras, textos ou livros, mas de conhecimento captado e sentido diretamente no curso de uma experiência de alta transcendência, que fala por si. Diante desse fato, a exoprojeção passa a ser currículo básico para a cosmificação consciencial, para a ideal cosmocracia, cosmopolitismo, cosmoconsciência, cosmovisão. A consciência ecológica passa a ser também uma resultante das forças que atravessam o ser cósmico que, presenciando o planeta como unidade magnífica, passa a amá-lo e com isso, o sentimento de preservação ecológica e de todas espécies viventes torna-se agudo.
A experiência mostrou que a noção que tinha de mim mesmo ampliou-se significativamente, para além de meu ego limitado, intrafísico e preso ao campo holopensênico do planeta. Senti-me como um ser cósmico, pertencente a um universo maior, incluído num projeto mais amplo de vida e de ser.
Dentro de um ponto de vista da tecnicidade da TSGP, a mesma pode ser adaptada e readaptada pelo projetor dentro de suas inspirações. A técnica foi criada para levar a consciência à exoprojeção e à cosmoconsciência. Mas, por levar a consciência ao estado extracorpóreo, em si, por si só, já traduz a universalidade de sua aplicação por parte dos projetores e interessados no experimento projetivo.









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