Tenha um ótimo relacionamento, dinheiro, saúde e espiritualidade: MUDE !
Autor Paulo Valzacchi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/15/2006 10:22:36 AM
Todos nós como seres humanos, possuímos um ideal de vida, uma receita que nos leva à felicidade. Para algumas pessoas a receita parece ser simples, para outras um pouco exagerada, mas no decorrer do tempo parece que nos afastamos, não intencionalmente, dos nossos objetivos e caímos na armadilha do sofrimento e da ilusão. Para alguns a receita é um amor ideal, um carro do ano, uma casa própria, uma faculdade e, com o passar do tempo, passa a ser filhos saudáveis, uma boa casa de campo ou de praia, e mais à frente uma boa aposentadoria e ótimos netos. É claro que tudo isso regado a uma boa dose de saúde.
Esses são os mapas do caminho a percorrer. Simples, não? Não, muito complicado, basear a felicidade em conquistas tornou-se algo verdadeiramente ilusório. Se você não consegue o par ideal, a infelicidade se instala; se você não consegue o carro do ano ou a casa própria, mais infelicidade; cada objetivo não alcançado, mais e mais infelicidade. Começamos a perceber que estamos em busca de algo estéril, ilusório; você, então, sente um vazio enorme dentro de si, como uma obra mal concluída.
Mas poderá dizer: "Mas, Paulo, esses são os ideais básicos para uma vida feliz!" Na verdade são, mas o nosso tipo de conduta com a vida em relação à felicidade passou a ser algo condicional, como por exemplo: "Eu somente vou ser feliz SE eu conseguir um ótimo amor."
Todas as expressões nas quais colocamos condições (no caso SE) nos posicionam numa questão de negação e resistência e isso causa sofrimento em vez de felicidade, sem contar que, geralmente, estamos condicionados a buscar a felicidade no futuro como se ela estivesse no dia seguinte, nunca no hoje. Percebi isso quando estava com uma senhora idosa em fase terminal de câncer no hospital, sentei ao seu lado e ela me contava sobre a sua vida regada de momentos esplêndidos, como num filme de aventura, drama, comédia, tudo junto, no final ela me soltou uma frase: "Eu era feliz e não sabia."
Naquele dia percebi o impacto daquelas palavras em minha vida. Quantas e quantas pessoas não disseram isso pelo menos uma vez não vida, quantas vezes olhamos para trás, lá no passado, e dizemos com nostalgia: "Ahh, como eram bom aqueles tempos!" Reconhecemos a felicidade depois que ela passa, pois estamos sempre em busca e nunca apreciamos o momento atual de nossa vida.
Sentado aqui, escrevendo esse artigo, estou muito feliz, pois sei que esse é um momento mágico. Espero que você, ao lê-lo, possa partilhar comigo dessa felicidade.
Passados alguns dias, estava dando uma palestra sobre saúde emocional em um templo maçônico, e no final da apresentação fui sendo cumprimentado, até a chegada de um senhor que me perguntou onde eu tinha nascido; disse que havia nascido em Bauru, mas que não tinha crescido naquela cidade, mas em São Paulo; ele disse que também havia nascido em Bauru e falou do seu tempo de juventude nessa cidade, de suas peripécias, dos amores, abrilhantando a história com detalhes excepcionais. No final disse a ele: "Tempos bons que não voltam." Ele olhou para mim e num tom suave me disse: "Não, aquele foi um tempo, hoje é outro, cada período bem aproveitado é uma parte especial da vida; hoje vivo a melhor parte de minha vida, isso é que é importante."
Naquele dia entendi o que aquela senhora me disse no hospital e o que esse senhor queria me dizer agora; as percepções eram diferentes. Felicidade precisa ser exercida agora, precisamos perceber as coisas boas que nos cercam, fazer acontecer, vivenciar, criar, sentir, dar valor às pessoas ao nosso lado, seu filho, mãe, pai, marido, família, amigos, a própria vida agora.
A partir desses momentos de questionamento, comecei a procurar saber o que é a tão falada felicidade e como buscá-la. Percebi, então, que felicidade começa aqui dentro de nós e não pode estar vinculada a nada exterior; não pode estar vinculada a um amor, na esperança de que ele nos faça feliz, pois a regra número um é: "nós mesmos nos faremos felizes e não o outro". Felicidade não é busca; se buscarmos, estaremos sempre um passo atrás como num jogo de esconde-esconde; felicidade é uma mudança de atitude em relação à vida.
Talvez exemplificando fique bem melhor expresso. Imagine você, logo cedinho, acordando para o trabalho; toma o café, pega o carro e ruma direto para a empresa; no meio do caminho você é fechado por um daqueles motoristas em estado de sono atrasado e num episódio instintivo você buzina, grita, xinga, fica nervoso, esbraveja e ainda por cima quer dar o troco. Chega à empresa bufando, ansioso e, é claro, nervoso, com a pressão um pouco mais alta que o normal. Encara esse início de dia como um sinal de um péssimo início de semana, já está mal humorado e por aí vai.
Mudança de atitude é ser feliz, não é utopia. Imagine o mesmo episódio acima, mas em vez de usar o comportamento anterior, você dá uma boa respirada - é claro, que não somos de ferro ou anjinhos - olha para o distinto e diz: "Vai com Deus"; liga o rádio, põe uma daquelas músicas tranqüilas e segue seu caminho. Chega a seu trabalho normalmente, dá um bom dia a todos e segue sua semana de maneira positiva.
É possível fazer isso? Sim, é possível; isso faz parte integral da felicidade, ou seja, mudar de atitude em relação aos acontecimentos externos a ponto de eles não causarem impacto negativo em sua vida. Pois quanto mais você se sintonizar com vibrações negativas, mais fatos negativos irão ocorrer.
Tenho vários e vários testemunhos sobre como pessoas negativas atraem situações desastrosas, como você atrai sofrimento pensando de maneira errada. Então, lembre-se: felicidade não é somente ter, mas mudar o seu tipo de atitude. Eu uso a expressão: felicidade é ser.
Para melhor compreendermos isso, para deixar bem claro que sou adepto das conquistas, mas também das mudanças: tinha uma paciente chamada Clara que chegou para uma orientação; ela estava completamente tensa: havia estacionado o carro na empresa e ao sair para vir para cá, observou um risco em seu carro preto. Para ela foi o fim, um Honda Civic com um risco; ela estava transtornada! Aquele carro era tudo! Então, conversei muito com ela sobre esse fato: como um risco microscópico poderia mudar o comportamento dela? Mas Clara, como uma pessoa apegada e super materialista, não quis ouvir. Na próxima sessão ela apareceu pior: a ficha ainda não havia caído; ela tinha sido assaltada na semana e levaram o seu carro.
Na verdade, o que Clara não percebeu é que ela criou um padrão negativo, se apegou muito aos sonhos estéreis, deu valor errado às coisas em sua vida e, por sintonia, atraiu negativamente piores acontecimentos. Isso para ela era algo difícil de entender. Eu sempre procurei ler sobre a lei da sincronia e a lei da atração. Deepack Chopra é sem dúvida um dos mais renomados autores sobre esses temas, mas recentemente estamos distribuindo em nosso site um trabalho em DVD, fantástico, que explica de uma maneira excepcionalmente lógica e assertiva o poder da sincronicidade e da lei de atração em nossas vidas, com a finalidade de mudar de atitude e assim ser feliz. Dê uma conferida em nosso site a respeito do DVD O Segredo; você vai ficar impressionado como a sua vida pode mudar.
Texto revisado por Cris
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