TINNITUS AURIUM, o zumbido
Autor Birgit B. Caslavsky
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/18/2004 1:02:05 AM
Casualmente, li outro dia, na revista Seleções-edição 06/1999, um artigo sobre o assunto acima.
É assustador, quando tomamos conhecimento de atitudes desesperadas de pessoas, despreparadas para algo mais, além da luta pelo ganha-pão diário.
Habituados a resolver tudo com a infinidade de remédios que a indústria químico-farmacêutica coloca à disposição da população consumidora, ninguém cogita a possibilidade da existência de outros motivos para as nossas “moléstias” orgânicas.
A vida, e a experiência pessoal, mostraram-me que muitas vezes o “zumbido” tem a ver com mediunidade.
As pessoas, sempre correndo atrás do indispensável “din-din”, acabam cometendo excessos para também obterem os tão queridos supérfluos. Acabam por esquecer completamente as necessidades da alma, que fica relegada a outro plano, para quando “tiverem tempo” de se preocuparem com algo tão “irreal”.
Bem, a alma tem as suas necessidades imediatas também. Algumas não podem esperar!
Quando somos chamados pelo Alto, para cumprirmos as tarefas que viemos realizar na presente encarnação, começamos sentir a “mediunidade aflorar”.
O ser humano, despreocupado, não dá atenção aos sinais, e continua no mesmo ritmo.
A mediunidade começa, então, a ficar “à flor da pele”.
A alma, o subconsciente, e os alertas durante o sono, que nos vêm, fazem com que a pessoa comece a se sentir desconfortável. Ela começa a manifestar sinais de desequilíbrios orgânicos.
Ora, a mediunidade também é energia. E, uma energia “encalhada”, que é mal, ou não trabalhada, traz conseqüências. Energia requer movimento, quase que constante, e se ela é mantida “encarcerada”, ela provoca distúrbios.
A troca de energia é necessária, através de um sorriso, um abraço, uma caridade qualquer. A informação não é nova. Jesus, a todo instante, nos alertava da sua importância!
Em vez de se religarem com o Criador, através dos mensageiros de luz ao nosso redor, as pessoas correm para as farmácias, atrás de uma auto-medicação qualquer, ou buscam um médico que, muitas vezes pode até ter o mesmo problema sem solução.
Temos que estar cientes de um fato: Nós viemos aqui para trabalhar. A solução mais adequada é a troca de energia, através do trabalho espiritual. Onde esse trabalho adequado é encontrado, não importa. Existem múltiplas opções: Centros espíritas, espiritualistas, igrejas do coração, etc. Enfim, oportunidades não faltam. Há também excelentes cursos à disposição, que ajudam a trabalhar a mediunidade para o bem do próximo.
Tantos são os lugares que se dedicam ao semelhante, necessitando de voluntários, e que ficariam felizes em proporcionar oportunidades de colaboração cristã.
Se nossa mente se recusa a entender, se nós nos recusamos a ouvir e a enxergar, se o nosso coração permanece indiferente diante da miséria que nos rodeia, mais cedo ou mais tarde os problemas surgirão.
Quantos são os lares, onde se fazem orações com regularidade? Quantos são os lares, em que Deus é o assunto principal, e não a novela...?
Se nós nos preocupássemos um pouco menos exclusivamente com o nosso conforto pessoal, e um pouco mais com a coletividade, com o Todo, muitas doenças não teriam chance de se manifestar fisicamente.
Nós – corpo e alma – somos uma máquina perfeita, construída para a dualidade do plano em que vivemos. Se um lado dessa dualidade é desrespeitado, acontecem as doenças.
Pensemos nisso, com amor no coração.
Muita Paz, em Nome de Jesus!
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