Tudo de bom vem do Divino em nós




Autor Rodrigo Durante
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 22/05/2020 08:17:33
Para evitar conflitos de interpretações e expectativas quanto a palavra "deus", chamo de Divino o que há de mais puro e perfeito na Criação. Podemos interpretar isso como aquilo que veio de Deus, independente das bases religiosas de cada um, reconhecendo também o Divino como a obra de Deus em tudo e todos, ou seja, o que há de mais puro e perfeito em nós.
Como seres multidimensionais que somos, a pureza e perfeição Divinas originam-se em uma dimensão muito acima da matéria, a partir de onde desenvolve-se até chegar aqui. Isto significa que a matéria também é pura e perfeita, adquirindo características desequilibradas ou negativas apenas quando influenciada, usada ou transformada por alguém pensando, falando, agindo ou de alguma forma atuando egoisticamente em desequilíbrio com a Criação.
Em todos os momentos, tudo de bom que somos capazes de sentir, imaginar, criar e vivenciar vem do Divino em nós. Dessa forma, o amor, a paz, a alegria e as virtudes em geral, são Divinas. Mesmo quando buscamos apenas motivos exteriores para sermos felizes, a fonte desta felicidade e realização é interior. Assim, em alinhamento com o Divino em nós criamos e escolhemos nosso caminho em equilíbrio e harmonia com as mais elevadas virtudes e formas de viver.
Porém, uma vez que tenhamos escolhido experimentar algumas criações separados do Divino em nós, ou seja, em desequilíbrio e fora de alinhamento com a pureza e perfeição, as dificuldades começaram a fazer parte de nossas vidas. Medos, dores e sofrimentos, ódio, revolta, rejeição, carências, faltas, escassez etc. hoje em dia parecem tão normais aos seres humanos que não percebem que tudo poderia ser diferente.
Mesmo em meio a todo tipo de desequilíbrio e sofrimento que pudemos criar, o Divino ainda está presente e pode ser percebido através de tudo o que é puro e perfeito. Podemos percebê-Lo fora observando a natureza exuberante e equilibrada e também dentro, tomando consciência da nossa predisposição a amar e sermos felizes. Esta simples predisposição e motivação para nossas buscas pessoais são o Divino atuando em nós.
O Divino nunca esteve separado de nós, uma vez que faz parte de quem somos e está em nosso DNA. Porém iludidos com o personagem que acreditamos ser, pensando que devemos "nos garantir" e lutar para conquistar aquilo que queremos ao invés de aceitarmos o amor como direcionamento para nossas vidas individuais e coletiva, criamos esta ilusão da separação, alimentando nosso ego como sendo o centro das nossas vidas e limitando nossa consciência real e multidimensional.
Uma vez que passamos aceitar o Divino como parte de nós e nós como parte dEle, aos poucos aprendemos a confiar e permitir que a vida nos transforme e nos conduza de volta à pureza e perfeição do ser, ao invés de continuarmos tentando controlar tudo e a fazer tudo do nosso jeito, causando cada vez mais desequilíbrios e problemas para resolver. A natureza tem sua maneira mágica e especial de se manter, se equilibrar e nós, como parte dela, somos assim também.
O Divino não se altera com nossas oscilações mentais, emocionais e consequentes manifestações materiais desequilibradas. Ele permanece eternamente puro e perfeito, atuando também como um referencial para nosso equilíbrio e transformação. Por mais que as vezes a vida pareça caótica, olhando através da pureza e perfeição, vemos tudo se ajustando, vemos nossa consciência se transformando, nossas criações se equilibrando, na medida em que aceitamos nossas imperfeições e buscamos melhorar na Paz e Amor que são o nosso referencial emocional mais elevado.
Assim, uma doença então pode ser uma cura, uma perda pode ser um ganho, uma dor pode ser um despertar. Nós não precisamos de tudo o que acreditamos ser necessário para sermos felizes, uma vez que a felicidade é uma manifestação do Divino em nós. O Divino está em tudo, em todos e, por isso, viver em Amor se torna mais fácil quando cada um reconhece o Divino em si, compreendendo que o outro é Divino também. Desta forma, crescemos em consciência e restauramos o nosso equilíbrio interior, com os outros e com tudo o que há!
Em Paz,
Rodrigo Durante.









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