Tudo isso é... saber viver!
Atualizado dia 09/01/2008 11:28:19 em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Segundo o artigo "No caminho da cura" (www.nenossolar.com.br), doença e saúde são conceitos singulares, pois se referem ao estado das pessoas, e não como se costuma dizer, de órgãos ou partes do corpo. O corpo nunca está só doente ou só saudável, visto que nele se expressam realmente as informações da consciência (alma) e vida (espírito). A consciência apresenta as informações que se manifestam no corpo e que se tornam visíveis. O mesmo vale dizer que a consciência está para o corpo como um sinal de rádio está para o receptor.
A doença é a perda relativa da harmonia ou o questionamento de uma ordem até então equilibrada, pois tudo que acontece no organismo de um ser vivo é a expressão do padrão correspondente na sua consciência. Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto segundo uma determinada maneira, aparece um modelo que sentimos como harmonioso e que, por isso, recebe o nome de saúde. Se uma função falha, ela compromete a harmonia e então falamos de doença.
Podemos saber quando a consciência de uma pessoa está desequilibrada, pelo fato da mesma tornar visível e palpável na forma de sintomas corporais o seu desequilíbrio. Por isso podemos afirmar que é o ser humano que está doente e não o seu corpo. Considerando que este ser humano doente, simplesmente está se mostrando doente através dos sintomas que são os sinais visíveis e palpáveis no seu corpo físico, porém, fruto do desequilíbrio da consciência (alma).
A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência. Doença e cura são conceitos gêmeos que somente tem importância para a consciência e não se aplicam ao corpo, pois um corpo nunca pode estar doente ou saudável. Tudo o que o corpo pode fazer é refletir os estados correspondentes e as condições da própria consciência.
Quanto maior for a nossa compreensão, nossa expansão de consciência, melhor será o nosso aproveitamento de todas as coisas que nos cercam. Ampliar a consciência significa diminuir suas dúvidas, seus estados de desconhecimentos, seus medos e suas derivações, conhecendo a si próprio e ao mundo, de forma plena e total.
A vida moderna e os avanços tecnológicos dela decorrentes ou vice-versa, trouxeram ao homem uma série de inconvenientes: os alimentos modificados; o trabalho repetitivo; o desemprego em massa; o isolamento residencial; o desequilíbrio energético; a desarmonia emocional; o desvio de comportamento e as doenças psicossomáticas.
Se observarmos atentamente, veremos que todos esses inconvenientes estão totalmente associados entre si e a recuperação humana está posta sob um único ponto de vista: "A volta para casa", ou seja, expressão que os hindus empregam para a cura de seus males. A "casa" é colocada como o equilíbrio, o centro, a harmonia. E vale para as questões físicas, emocionais, intelectuais, espirituais, ocupacionais, etc.
Considerando-se as lições/aprendizagens que somente a escola da vida pode oferecer-nos, nada mais valioso que o testemunho de um dos maiores gênios que a humanidade conheceu: Charles Chaplin. O seu depoimento que poderemos denominá-lo "Quando me amei de verdade", e que veremos a seguir, é um exemplo de como aproveitar as lições de vida em benefício de um melhor nível de conhecimento de si mesmo:
"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar uma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... amor próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio rítmo. Hoje sei que isso é... simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a... humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... saber viver!"
Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos
Texto revisado por: Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |