Um caso de Regressão - Medo de crianças
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Autor Mauro Kwitko
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/23/2005 12:07:17 AM
A seguir, mais um relato de atendimento em TVP (Terapia de vidas passadas), para poder ajudar mais pessoas - que tenham sentimentos e sensações próximas - a perceber o alcance e a importância deste tipo de tratamento.
M – Vamos elevando os nossos pensamentos para o mundo espiritual, entrando em sintonia com os nossos amigos espirituais, pedindo a eles que estejam conosco, nos orientando, nos intuindo e que te ajudem a encontrar no passado, nas tuas memórias, uma outra vida, uma outra época, um lugar antigo, diferente de hoje, em que tu és uma outra pessoa. E nós vamos iniciando o relaxamento e, a qualquer momento, o que tu sentires, o que tu vires, uma outra época, um lugar antigo, diferente, tudo diferente, tu me contas...
P – Tô sentindo um céu, cheio de nuvens, parece que tava levantando, vontade de chorar, às vezes tenho saudades de uma coisa que não sei o que é, saudade... saudade... não sei do quê, sei que não é dessa vida (chorando), saudade de um lugar, eu não sei onde é, vontade de ir pra lá, um lugar em que eu fui tão feliz (chorando), saudade de alguém que eu deixei... isso me dá uma raiva dessa vida... eu não posso me queixar, eu tenho tudo, tem alguma coisa que me falta, eu não sei o que é... (chorando muito, soluçando) ai, ai, tá me apertando a cabeça, ai, minha cabeça, como dói, meus olhos, minha fronte, do lado esquerdo, ai, meu Deus (mais calma) não sei se eu vejo, é uma mulher de roupa branca, já meio suja, os cabelos grandes, essa mulher tá na minha frente, meio longe... Não sei quem é, não sei se sou eu, não sei, ai, tá me aliviando a cabeça. Penso nela e começa a voltar minha dor de cabeça.
M - Como é a tua vida aí? O que tu fazes? Como é que tu te sentes aí? Essa mulher...
P - Não sei, eu vejo ela, eu tô aqui e vejo ela, longe, uma mulher com uma roupa branca encardida, tem um cabelo grande, parece que ela está flutuando, mas é uma mulher que eu via em sonhos, ou não sei se alguém me falou... Há muitos anos, uma senhora espírita me falou que eu tinha sido uma pessoa que tinha bens, mas que vivia num país que foi invadido (começou a chorar).
M – Sim, o que aconteceu aí?
P – Um homem, que foi um dos invasores, me tirou de casa. Eu tinha uma boa casa, parecia um palacete, ele me tirou de lá, era quase que como uma escrava para ele, depois fui abandonada.
M – E aí? O que aconteceu? Aonde tu moras? O que acontece?
P – Numa escada (chorando muito). Eu moro numa escadaria. Meu cachorrinho, ai, ai, ai, ele me atirou na rua da amargura, meu amigo é meu cachorrinho. Todo mundo me maltrata, me jogam pedras (chorando muito), as crianças me jogam pedra (soluços), mexem comigo, me jogam pedras e eu tenho nojo dessas crianças (com raiva!), tenho nojo, tenho raiva delas. Elas me judiam, me maltratam, eu não fiz nada para elas. Eu não tenho quase o que comer, já dividi com o meu animalzinho que é meu único amigo (chorando muito). Ele lambe as minhas feridas, eu não tenho ninguém! (soluçando) Ai, meu Deus, ai, acho que essa dor de cabeça foi uma pedrada que eu levei, ai, aqui (põe a mão na cabeça), ai, por isso que até hoje dói meu olho, ai, eu sinto dificuldade de enxergar, ai, meu Deus como eu sofro. Eu era uma moça bonita, bem cuidada, hoje tô aqui, com essa roupa suja, atirada... Ó, meu Deus, tenha pena de mim! Perdoa as minhas faltas, eu não suportava aquele velho, aquele homem nojento, ai, minha cabeça (a voz bem baixinha).
M – Sim e quando a vida foi passando... foi ficando mais velha... o que aconteceu, então? Como é que foi terminando essa vida... que tu saíste do corpo... para poder subir para a Luz, para Deus... Como é que foi terminando essa vida? Como é que terminou? Me conta.
P – Não sei, não me lembro.
M – Sim.
P - Eu estou tão velha, eu me fui, mas eu não fui velha, eu estou descansando, dentro de um caixão, com a mesma roupa, ai, a dor de cabeça de novo, não sei... (suspira)
M - E o que tu fazes, então? Agora que teu corpo morreu... tu és um Espírito, vamos ver o que tu fazes, para onde tu vais... quem é que vem te ajudar... te buscar... uma Luz, um ser de Luz... Continua me contando.
P – Eu não sei, eu vejo, assim, não sei, parece um portal, uma luz lá no fundo, mas eu tô de costas para o portal, tô de costas. Eu queria estar de frente, mas mesmo estando de costas, tem uma aura ao meu redor, uma coisa mais clara que o meu corpo (suspira). Ai, não sei, parece que tô flutuando, flutuando, ai, eu sei, eu vi (começa a chorar), é uma pessoa que tem um turbante na cabeça (soluçando). Ele está comigo, ele tem um turbante na cabeça, não sei, parece um hindu, não consigo sair daqui.
M – Ele veio te ajudar, te buscar, para te levar para Deus, para a Luz. Vamos ver o que acontece, então...
P - Ele tá perto de mim, mas eu tô de costas, não consigo me virar para entrar naquele lugar, é como um túnel. Ele tá dentro do túnel, perto de mim, e lá no fundo tem uma luz, mas eu não consigo me virar... Ai, ai, meu Deus, que dor de cabeça! meu irmão, me leva, me leva contigo (chorando). Eu sei que tu és meu guia, me ajuda, me tira dessa. É o irmão Lin (chorando muito) das cores, as cores da antiguidade. Como eu gostava das cores que tu me ensinavas (calma), a trabalhar com as cores... Hum, ai, eu tô saindo (suspira), eu tô saindo na luz. Tudo é lindo aqui, tudo é colorido, uma luz branca. Ai, irmão me dá a mão, pega minha mão, me leva para esse lugar tão lindo, ai, tem flores, um jardim, é como uma montanha, eu tô subindo essa montanha (suspira). Ai, será que eu estou imaginando? Tá me vindo lembranças do Egito.
M – Sim, o que é?
P – Meu irmão Lin, ele era meu mestre. Eu era uma mulher, gostava de tratar dos doentes, então, ele tá me ensinando a tratar dos doentes com as cores. Ai, que lindo lá. Tem uns lugares que parecem umas salinhas que não tem teto; essas salinhas, a gente põe tecidos coloridos, embaixo fica o doente, então ele toma sol com a cor do tecido, para melhorar seus males. Eu gosto de fazer isso. Adoro tratar dos doentes (feliz), eu côo e boto água no sal, com panos coloridos para dar para os doentes. Eu ajudo em tudo o que eu posso, eles gostam de mim; uso túnica branca. Essas salinhas ficam num lugar maior. Acho que é um templo. Eu vejo pessoas egípcias, os torsos nús, aquela cor amorenada, umas bigas passam, parecem soldados com chapéus na cabeça, dourados, são pessoas da nobreza, mas eles também vêm aqui quando estão doentes. O mestre Lin é oriental, ele é meu amigo (começa a chorar), ele me ensina tudo (chorando), eu sou muito grata a ele. Ele veste uma túnica branca e tem um turbante e usa um sapatinho amarelo. Ele aprendeu isso no oriente, Lin Hamurrel. Ele está aqui no Egito, ajudando a curar as pessoas. Ele é um sacerdote, porque ele não é egípcio, ele é um sábio que veio do Oriente, não sei de que lugar ele é.
M – Ele está aqui agora contigo também. Nesse momento agora.
P – Ai, que bom!
M – Então, relaxa...
P – Mestre, me ajuda.
M – Permaneça em silêncio agora, entra em sintonia com teu Mestre, deixe que ele te leve, relaxa.
P – Eu choro de alegria. Estou bem agora. Tudo passou! Estou bem.
M – Te entrega, te solta, permanece em silêncio, aproveita esse momento, relaxa, descansa, te solta. Encontraste a origem do medo de crianças lá naquela vida, agora não vais mais sentir isso.
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