Um mal necessário ou falta de coragem?
Atualizado dia 7/3/2006 4:00:34 PM em Autoconhecimentopor Edite Spiess Psicoterapeuta Holística
Enquanto a mulher achar que a sua meta de felicidade se resume a um casamento ou união, lar e filhos, ela nunca se libertará do jugo masculino. É preciso encontrar(com urgência) uma nova perspectiva de vida para as mulheres, pois senão em poucos anos estaremos instalando o caos em nossas vidas, dependentes de anti-depressivos, calmantes e sofrendo depressão, síndrome de pânico, agorafobia e tantas outras doenças existenciais.
Porque continuarem dependentes de uma relação falida, da falta de amor, companheirismo, sexo, atração, admiração e tantos outros itens indispensáveis para uma relação feliz? Porque temos que sacrificar a nossa felicidade pessoal, por termos tido filhos por acidente ou porque o companheiro quis ou até mesmo pela falsa esperança de que tudo muda quando os filhos chegam? Pode ter certeza que muda sim, mas para pior.
Devemos nos libertar desta sociedade machista que nos cobra o tempo todo uma conduta de mãe e esposa, mesmo que a relação esteja caótica.
Quantas manchetes nos jornais lemos todos os dias sobre as agressões, violência e até mesmo assassinatos ditos em nome da honra, do ciúme... e nós continuamos vítimas dessa situação, ensinando às novas gerações o mesmo caminho que trilhamos. Namoro, noivado, casamento e filhos... quando sabemos que todos esses atos não garantem o passaporte para a felicidade. Tenha um filho se quiser ter, tenha um amor para dar-lhe a felicidade, mas saiba que sempre deverá ter a sua individualidade preservada, pois todas nós somos únicas. A nossa passagem nesta vida, neste corpo, é única. Então, por que maltratar esta sua existência?
Estudem, abram suas mentes, procurem a independência não só financeira, mas principalmente, psicológica e emocional, sintam-se capazes de se bastarem por si próprias. Encontrem o amor e não o marido; não façam desta relação uma muleta para suas próprias fraquezas, não usem seus filhos para justificar a continuidade de um casamento falido e, principalmente, “amem-se e respeitem-se” para que possam ser admiradas e respeitadas por esses homens que durante tantos séculos nos subjugaram.
Não sou contra os homens, muito pelo contrário, mas acho que eles também são vítimas da educação que lhes foi dada. É preciso entender que a psiquê feminina depende de tudo o que eles sabiam fazer quando quiseram conquistar aquela jovem cheia de sonhos românticos e não fazer dela, depois de casar, apenas um utensílio doméstico ou uma obra de arte para ser mostrada na sociedade.
Não sou feminista nem tampouco adepta das relações homossexuais, porém respeito e admiro a escolha de cada ser humano, desde que esta escolha seja sinônimo de “FELICIDADE”.
Texto revisado por Cris
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