UM SENTIDO OU UM PROPÓSITO DE VIDA?
Autor Daniel Vasconcelos Martini
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/30/2017 8:58:44 PM
Um sentido ou um propósito de vida?
Caso 5 - Alberto
Alberto veio a mim por indicação de outro cliente. Relatando na entrevista inicial que não tinha objetivo nenhum, que não tinha um sentido sua vida. Ele não sabia pelo que vivia. Então perguntei se precisava ter sentido. Se sua vida não tinha prazer. Ele disse que sempre teve prazer e fazia quase tudo que tinha desejo. Sua família tinha um patrimônio que permitia a ele acesso a muitas coisas.Então questionado sobre o que o incomodava, ele respondera que não se sentia mal por ter acesso a mais dinheiro do que muita gente. Ele dizia saber que era privilegiado, mas que as glórias eram de sua família, eles mereciam e não ele. Repeti novamente a pergunta, “o que te incomoda”? “Eu quero ser reconhecido por algo que sou que seja apenas meu”. Essa foi sua resposta. Diante disso, fizemos um trabalho para captar informações sobre suas habilidades, competências e atributos que o fizessem sentir sendo ele mesmo.
A seguir nas sessões do processo, trabalhamos seus valores. O que é importante para sua vida. O que o move. Definimos, por conseguinte, sua hierarquia de valores com seus principais valores. No topo, estava o valor de contribuição. Importante esclarecer que a definição dos valores é sobre o estado presente, o que o indivíduo já demonstra em seus comportamentos e atitudes na vida, não o que ele gostaria de ter como valores. Alberto era visto pelos outros como uma pessoa que gostava de ajudar, auxiliar, sempre disposto a isso. A liberdade era outro valor importante para ele, seguido do valor descrito por ele como “viver com alegria”.
Na sessão seguinte, resolvemos explorar as suas paixões. O que trazia alegria na sua vida. O que o fazia sentir-se pleno. Usando ferramentas específicas chegamos aos seguintes resultados. Trazer e captar alegria para si e para os outros, focado principalmente nos outros. Então, trabalhamos a criação de suas metas. Observa-se que as metas do processo nem sempre são criadas na primeira sessão, como neste caso. Primeiramente, fiz ele pensar como faria para trazer e captar alegria para si e para os outros. Ao que ele responde que através de um projeto social.
Exploramos, por conseguinte, as condições necessárias para isso. Ele ficou com um pouco de dificuldade na parte em que usaria o financiamento de seus pais para iniciar o projeto. Então, trabalhamos a aceitação e o merecimento em relação a isso baseado nas suas crenças de reencarnação e carma, e com isso ele considerou que poderia utilizar-se do capital financeiro de sua família, mas apenas para o início.
Por fim, alinhamos seus atributos pessoais com seus valores e sua paixão para buscarmos definir qual o tipo e características desse projeto. Por uma questão de discrição e ao seu pedido, não mencionarei os detalhes aqui. Ao final do processo, ele saiu já com um escopo do projeto e muito feliz por ter encontrado um sentido para sua vida. Estava ansioso para viver aquilo. Eu não frisei a ele que não somente um sentido ele havia descoberto, mas um propósito.
Esse tipo de trabalho me deixa tremendamente feliz, pois nada mais satisfatório que ajudar alguém a se descobrir e deixar o mundo melhor com a alegria de viver uma vida baseada nos anseios da sua essência. Viver pela sua alma. Isso é muito gratificante.
*Este é o quinto caso da série Casos de Coaching, composta por sete casos. Toda semana será publicado um artigo. Boa leitura! Para respeitar os critérios de confidencialidade e privacidade, os nomes dos clientes são trocados por nomes fictícios aleatórios.
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Daniel Vasconcelos Martini | Coach de vida, Terapeuta Ericksoniano - Hipnoterapeuta, Terapeuta de Regressão, Analista Comportamental. Além de Administrador e Consultor. www.danielmartinicoaching.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
