Uma nova consciência humana e corporativa
Atualizado dia 5/19/2006 6:05:28 PM em Autoconhecimentopor MSousä Administração Bioquântica
As críticas construtivas debatidas em congressos, fóruns, cimeiras, entre outras oportunidades criadas nos países desenvolvidos e em desenvolvimento (antes eram chamados de subdesenvolvidos), grupos sociais ou empresariais e contrárias aos modelos econômicos arcaicos, trazem esperança e alento quando acompanhadas das ações de mudanças e transformações favoráveis à vida como um todo que, quando aplicadas, afetam positivamente estatísticas de entidades internacionais: Organização Internacional do Trabalho - OIT, Organização Mundial da Saúde - OMS, Organização das Nações Unidas – ONU, Organização Mundial do Comércio – OMC, entre outras.
Minimizar distâncias econômicas e produtivas entre países ricos (potências industrializadas e economicamente fortalecidas) e pobres (potenciais e economias em crescimento) é e será sempre um desafio constante que afeta o meio ambiente e vidas humanas que querem ser felizes. Justiça, trabalho, verdade, saúde, educação, segurança e tecnologia fazem parte da administração e da felicidade dos habitantes do planeta Terra, a nossa casa.
A humanidade é mais feliz quando novas bases metodológicas são apresentadas e, após estudos, implantadas com justiça para o desenvolvimento econômico e social, envolvendo o meio ambiente, estrutura básica da vida.
O Protocolo de Kyoto, o convênio-marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática que entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, é um exemplo e um avanço no trato da vida. Acordado na cidade de Kyoto, no Japão, em 1997, o Protocolo que levou sete anos e aproximadamente dois meses para ser assinado tem como objetivo estabelecer metas para reduzir em 5,2% até 2012 as emissões de gases como o dióxido de carbono e do efeito estufa por países industrializados.
Organizações Não-Governamentais – ONGs - e milhares de pessoas participaram com manifestações a favor do projeto em diversos países, dentre eles China, Coréia do Sul, Japão, Austrália, quando nas negociações de governos e comemorando no momento da entrada em vigor. O Protocolo foi ratificado por 141 nações, incluindo 34 industrializadas (entre as nações industrializadas mundialmente, apenas 30 estarão sujeitas às metas estabelecidas). A URSS assinou o tratado e impulsionou o projeto, complementando os 55% dos países responsáveis por gases poluentes e finalizando um dos maiores problemas enfrentados para que o Protocolo fosse assinado como projeto internacional.
As ausências, por motivos próprios, dos três países mais contaminantes do mundo, EUA responsável por 35% das emissões de gases, China e Índia, se fizeram notadas. Bem como do Canadá e Austrália que também não aderiram ao Protocolo de Kyoto. O Brasil ratificou o tratado, mas por ser considerado país em desenvolvimento terá que se comprometer com metas específicas. A Índia e a China se tivessem aderido ao Protocolo também teriam metas específicas.
A ratificação do Protocolo é um resultado de que novos cenários Políticos, Sociais, Econômicos e Tecnológicos mundiais estão sendo percebidos. As pessoas bem informadas estão atentas e milhares delas se engajam na luta pelas mudanças e transformações, atuando na cidade, no campo, no estado, no país. E também dentro do mundo corporativo. Quando na universidade aprendi com um digno professor que em sala de aula, apoiado na filosofia, dizia: "O homem é a humanidade. E a humanidade, é o homem. A homeostase será sempre provocada. Porque tudo estará em eterna mudança." O que nos faz lembrar do pré-socrático, Heráclito de Éfeso.
“O universo existe porque existe a vida e não o contrário. O reino da vida abrange muito mais que os vegetais, os animais e o homem. Tudo o que existe dos neurônios ao quasar, da pedra ao pensamento sutil, faz parte deste sistema vivo prodigioso.” Rolando Toro Araneda, criador do Sistema Biocêntrico, há mais de quarenta anos.
Com base no Sistema Biocêntrico as empresas que adotam a organização biocêntrica, colocam seus interesses em um universo compreendido como sistema vivo.
No mundo corporativo as organizações humanas, com pessoas engajadas nas mudanças e transformações, fazem as Empresas Conscientes ou Empresas Vivas que, quando incorporadas ao Sistema Biocêntrico, mais preponderantemente apresentam os seguintes fatores:
.Consciência ética.
.Consciência ecológica.
.Valorização da vida, das pessoas e de novas idéias.
.Organiza-se para aprender.
.Sensibilidade ao meio ambiente.
.Integrada ao ambiente.
.Prioriza o ser vivo.
.Entende seu papel no mundo.
.Consciência de sua identidade.
.Adequada Gestão de Finanças.
.Produção de bens e serviços para seu sustento.
.Flexibilização para mudanças.
.Visão de futuro compartilhada, na preservação da vida do planeta.
.Justiça, Verdade e Trabalho.
Conforme o ensinamento e a metodologia do Sistema Biocêntrico a empresa consciente ou empresa viva, é atuante organismo vivo inserido na vida motivando as transformações e mudanças sociais. E, conforme os planejamentos estratégicos, táticos e operacionais de Administração. Com qualidade investe, recebe e troca insumos, produtos, serviços, valores, idéias, sentimentos. Torna as organizações flexíveis, fluidas e criativas. Propicia grande capacidade de equilíbrio, administrando os desequilíbrios. Há integração das forças Yin e Yang. A força Yin, da emoção, feminina no cuidar da vida, nos valores de cooperação, amor, integração, união, espiritualidade e organização intuitiva. E a força Yang, da razão, masculina de ação criativa e transformadora na capacidade de investir e realizar.
O homem e as organizações humanas vivenciam a atuação do universo organizado em função da vida, a prioridade do ser vivente. O universo atuante estabelece a noção de sacralidade da vida e situa o respeito à vida como ponto de partida do comportamento humano. “O universo existe porque existe a vida e não o contrário”. A vida é um programa implicado que guia a construção do universo. Vivemos para criar vida no íntimo da vida. A grandeza da vida encontra-se no cotidiano, no trabalho, no prazer, no encontro entre as pessoas.
A empresa que se baseia na criação e manutenção de colméias afetivas seja no ambiente interno ou no ambiente externo, promove a revitalização dos valores essenciais, nutrindo os laços de afetividade entre seus colaboradores, famílias, fornecedores e comunidade.
As organizações humanas com ênfase no potencial de qualidade, saúde e meio ambiente, nutrem e oferecem condições para alimentar as necessidades básicas, na ampliação do potencial de desenvolvimento mediante as relações, os recursos e os resultados.
Texto revisado por Cris
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