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Universo holográfico

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/16/2005 8:43:37 PM


O físico David Bohm, da Universidade de Londres, acredita que a aparente solidez do universo está no coração de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente detalhado. Para entendermos o porque Bohm faz esta surpreendente afirmativa, temos primeiramente que saber que um holograma é uma fotografia tridimensional feita com a ajuda de um raio laser.

Para fazer um holograma, o objeto, ao ser fotografado, é primeiramente banhado com a luz de um raio laser. Então, um segundo raio laser é colocado fora da luz do primeiro e o padrão resultante de interferência (a área onde se combinam estes dois raios laser) é capturada no filme. Quando o filme é revelado parece um redemoinho de luzes e linhas escuras, mas logo que este filme é iluminado por um terceiro raio laser aparece a imagem tridimensional do objeto original.

A tridimensionalidade destas imagens não é a única característica importante dos hologramas. Se o holograma de uma rosa é cortado na metade e então iluminado por um laser, em cada metade ainda será encontrada uma imagem da rosa inteira. E mesmo que seja novamente dividida, cada parte do filme sempre apresentará uma menor, mas ainda intacta, versão da imagem original. Diferente das fotografias normais cada parte de um holograma contém toda a informação possuída pelo todo.

A natureza de "todo em cada parte" de um holograma nos proporciona uma maneira inteiramente nova de entender organização e ordem. Durante a maior parte de sua história a ciência ocidental tem trabalhado dentro de um conceito de que a melhor maneira para entender um fenômeno físico, seja ele um sapo ou um átomo, é dissecá-lo e estudar suas partes respectivas. Um holograma nos ensina que muitas coisas no universo não podem ser conduzidas por esta abordagem. Se tentarmos tomar alguma coisa à parte, alguma coisa construída holograficamente, não obteremos as peças da qual esta coisa é feita, obteremos apenas inteiros menores.

Segundo o físico Otávio Azevedo, esta característica do holograma - a parte no todo e o todo nas partes - tem assustado os cientistas e modificado algumas concepções importantes sobre o Universo como, por exemplo, que o universo inteiro funciona como um holograma em que cada uma das partes interpenetra as outras. Qualquer alteração se transmite ao Todo e cada célula do corpo reflete o cosmo inteiro.

Nós contemos o Universo inteiro no nosso mundo, no nosso corpo, nas nossas células. É devido a este princípio que a acupuntura permite alcançar todo corpo através de uma determinada parte do mesmo, por exemplo, a orelha. Os iridologistas, por sua vez, vislumbram as condições de todo corpo pelo desenho da íris; no "Do-in" pode-se fazer o mesmo pelos pés. São todos desdobramentos do mesmo princípio que rege o holograma. Na verdade, cada parte do corpo o contém inteiro numa perspectiva espaço-temporal, da mesma forma que cada pequena entidade do Universo reflete o padrão de sistemas infinitamente maiores e da própria totalidade.

Em decorrência destas recentes descobertas, a ciência começa a descobrir o que os místicos já haviam percebido há milhares de anos atrás: que somos parte de uma totalidade que está em nós.

O mundo holográfico foge aos padrões visuais da ciência - o das relações de causa e efeito - e, por isso, os cientistas que atuam nesta área encontram-se tão espantados e relutantes. É um mundo fantástico que evoca uma natureza mística, como diz Ricardo Zarro: "Alguns modernos conceitos da Física, Biologia e Psicologia começam a parecer inspirações espirituais universais que encaram toda a manifestação como relacionada a uma realidade maior - uma realidade em que a consciência e a matéria estão inexoravelmente interligadas".

Assim, conforme finaliza Azevedo, não é de se espantar, que desde a época da "revolução quântica", cinquenta anos atrás, vários físicos descobriram intrigantes paralelismos entre os resultados de suas investigações e certos sistemas religiosos, místicos e esotéricos. Heisenberg, Bohr, Eddington e até Einstein sustentaram uma concepção místico-espiritual do mundo. É reconfortante verificar que correntes tão divergentes - a ciência e o esoterismo - começam a se aproximar. Há de existir uma conexão, um ponto comum na cruz formada pelo saber científico - horizontal e lógico - e o saber esotérico - vertical, simbólico, intuitivo. E este ponto de encontro parece ser o modelo holográfico.

Fonte: link

Psicoterapeuta reencarnacionista e Psicanalista clínico.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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