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Valorizando a Alma

Atualizado dia 1/30/2025 12:58:40 PM em Autoconhecimento
por Maria Lúcia Pellizzaro Gregori


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Enquanto permanecermos extremamente mentais, nós entraremos em sofrimento por que, embora a alma esteja conectada conosco, nós não teremos plena consciência disso, o que nos leva a sentir como se estivéssemos à deriva num rio caudaloso.
Isso acontece porque o ego não dá conta da nossa complexidade, ou seja, da nossa riqueza de possibilidades interiores. Se ficarmos atentos, perceberemos um clamor espiritual natural que nos ajuda a crescer como humanos, e se atendermos a esse chamado, poderemos  nos sentir como verdadeiros indivíduos, reconhecendo nossa natureza essencial, semelhante a de uma hierarquia superior.

A alma está acima da nossa mente, do nosso corpo, da nossa matéria. Precisamos deixar que ela nos conduza para os caminhos que podem nos levar com mais segurança ao nosso propósito de vida, e para que ela também se aprimore, nós podemos trabalhar dentro do sentido do amor, que é de onde viemos.

Crescer é um fato natural para nosso corpo, afinal, o ego é parte integrante de nós, precisamos legitimar nossas vontades e nossos desejos saudáveis, nossa luta por uma vida melhor, nossas conquistas materiais, mas nada disso se mantém de pé se a estrutura maior não cresce junto.

A consciência pode se expandir sem limites e é no trabalho dessa expansão que nós crescemos verdadeiramente e sustentamos essa escalada da vida que permanecerá também sem limites. Nossa meta é alcançar o estágio superior da alma para que possamos colher os frutos da evolução como um todo.

A tecnologia avança a passos de gigante, nossa mente vai atrás procurando compreender e usufruir cada vez mais desses avanços e sabemos como é útil a vida moderna, ela objetiva nossas ações em grande velocidade e somos gratos aos criadores dessa parte da inteligência.

Tudo pode trazer benefícios desde que as finalidades sejam construtivas.

Somos, não só uma consciência individual, mas trazemos consciências que se unem com o tempo, como nossa ancestralidade por exemplo. Temos valores construídos que se atrelam aos nossos ou nós nos atrelamos aos valores construídos lá atrás, e nesse entrelaçamento vamos nos responsabilizando pelas transformações que se fizerem necessárias. Ninguém pode ficar parado no tempo. Vamos expandir nossos valores, vamos reconhecer que um sistema fechado não nos leva longe.

Quem somos?

Um nome? Uma profissão? Um resultado cultural? Um compartimento pequeno cheio de ilusões?

Não, isso é pouco para nossa finalidade de vida. Essas respostas precisam de uma pergunta anterior muito importante.

A que viemos aqui? Qual nosso propósito de vida como seres em crescimento num mundo diversificado em todos os aspectos?

Precisamos vencer a dualidade e caminhar rumo à unificação onde mora a verdade, regida por uma consciência maior da qual também fazemos parte.

Nossa alma sempre estará pronta para uma cura sistêmica.

Vamos em busca dessa libertação!

Texto Revisado
 

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