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Vamos educar?

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Autor Antonio de Camargo Neto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/1/2005 4:13:57 PM


Certa ocasião ouvi um garoto dizendo a um outro que gostaria de ser ladrão. Fiquei indignado! Confesso que senti vontade de perguntar-lhe a razão desse seu desejo. Na idade dele eu costumava brincar de “mocinho e bandido” mas sempre queria ser o mocinho, é claro! Fui para casa refletindo sobre o assunto, na tentativa de encontrar alguns motivos que levaram aquele garoto a ser seduzido pela imagem do ladrão.

Será que isso tem a ver com o espaço que os jornais vêm reservando, diariamente, para os “fora-da-lei” - assassinos, ladrões, corruptos, seqüestradores, etc. - que parecem muito sedutores para qualquer um virar notícia. Será que tem a ver com as músicas “rap” que colocam os bandidos como heróis? O que será que levou o garoto a se identificar com o “bandido”?

Tenho um vizinho adolescente que diariamente liga o som com suas músicas “raps” num volume nada discreto. Aqui, sentado diante do meu micro, sou obrigado a ouvir os enredos dessas músicas. Elas defendem o crime, o roubo, as drogas e os “fora-da-lei”. As histórias narradas são sempre de protestos: polícia x povo; empregado x patrão; rico x pobre, etc. A música parece revelar uma revolta contida e prestes a eclodir.

Temos observado que a imagem do assassino, do ladrão, do corrupto, do seqüestrador ganha espaço, diariamente, nas grandes manchetes dos jornais, provocando inquietação, revolta e medo na população. Algumas emissoras de rádio e televisão são especialistas em relatos do sofrimento humano; chegam a defender a pena de morte, o exorcismo do "capeta" e outras crenças irreais, divulgadas sem um mínimo de análise e de reflexão. Parece-nos que estamos aprendendo a intolerância, a discriminação e a agressividade. Chegamos a acreditar que a violência permeia em todos os cantos e que o mal só pode ser combatido com a guerra. O que será que está acontecendo? Para onde caminha a nossa sociedade?

Diante desse quadro negativo, somado à crise política que atravessamos, chegamos a desacreditar da paz, da ordem e da justiça. A população em geral, principalmente a menos favorecida da periferia, continua crescendo; se não resgatarmos, enquanto é tempo, o respeito, a civilidade, a fraternidade entre nós, o caos, fatalmente, poderá se instalar. Precisamos agir, temos que fazer alguma coisa na área da educação para revertermos essa situação.

Já sabemos que não é aumentando o número de viaturas policiais, de homens fardados ou de presídios que iremos restaurar a ordem e diminuir a violência que parece já fazer parte da formação de muitos dos nossos jovens. Não é desarmando o povo que iremos diminuir o crime e a desordem social. As atuais campanhas pela paz e pelo desarmamento não estão resolvendo esse grave problema social. Só a presença do amor, do respeito, da ética e da civilidade poderá trazer a paz e a ordem que todos buscam.

Acredito que só existe um caminho a seguir: educação. Vamos educar? Vamos fazer uma campanha para dessensibilizar essa violência? Vamos fazer uma campanha para dar publicidade às palavras e atitudes que traduzem gestos e sentimentos de solidariedade? No lugar de dar espaço ao estupro, ao homicídio, ao seqüestro, à corrupção, etc., por que não divulgar o oposto? Por que não uma campanha junto ao povo para que cada um reconheça que a fraternidade, o respeito, a tolerância e a solidariedade são caminhos seguros e inteligentes para a ordem e o progresso?

Deixo aqui essa minha sugestão a todos os membros e simpatizantes do Clube "Somos Todos Um". Vamos divulgar aos quatro cantos do nosso país, com a ajuda dos grafiteiros, uma campanha educativa. Vamos convidar os nossos artistas grafiteiros para levarem às ruas uma campanha publicitária de combate à violência; levarem às ruas uma campanha sensibilizadora capaz de mudar a opinião pública; uma campanha valorizando o respeito, o sorriso, o perdão, a educação. Uma campanha educativa com desenhos, ao lado de palavras que traduzem comportamentos solidários. Esses desenhos seriam grafitados em muros, viadutos, outdoors, etc.

São muitas as palavras que expressam afetividade e solidariedade e que poderão ser usadas nessa campanha. Tais palavras deverão ser usadas ao lado de um desenho sugestivo. Exemplos de palavras que poderiam ser usadas: sorria, perdoe, compreenda, ajude, elogie, eduque, respeite, converse, leia, ampare, estude, ame, etc. Essas e tantas outras palavras que traduzem comportamentos socialmente aceitáveis serão divulgadas e explicadas, como disse anteriormente, através de desenhos criados pelos nossos artistas grafiteiros.

O resultado dessa campanha não virá de imediato mas as mensagens divulgadas irão agir como uma publicidade subliminar, um estímulo para se alcançar o efeito desejado.

Que tal usar ou associar o nome de sua empresa a um comercial divulgando a paz e o respeito ao próximo? Vamos pensar a respeito? Vamos investir nessa idéia?

Conto com vocês.
Um abraço fraternal a todos.

Antonio de Camargo Neto
www.psicologoamigo.hpg.ig.com.br
(11) 3493-2547
[email protected]

Texto revisado porCris

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