Vamos pular fora deste sentimento?
Atualizado dia 4/16/2007 8:44:52 PM em Autoconhecimentopor Zaida Miranda Rebêlo da Silva
A inveja é a paixão mais miserável e abjeta. O invejoso é o doente terminal lutando contra a inevitável morte. Apesar da obstinação dessa paixão humana ela falece na escuridão e corrói o coração de quem a transporta no seu ser. Ela maltrata seu possuidor, machuca, mata!!! É destruidora e fatal. Assiste com despeito o sucesso dos homens; este espetáculo a corrói e ao dilacerar os outros ela se dilacera a si mesma, e este é o seu suplício.
A inveja é irmã da maldade e do ódio. É trágica, é a mãe da maledicência e representa todo o instrumento de não realização pessoal. Para ser um pouco virtuoso (anote-se "um pouco"), tem que se suportar algum ônus. A inveja é o mais comum.
Os destemidos invejosos falam e falam, desprezam a razão, pleiteiam vencer pela força da maldade (e, não raro, às avessas do direito), e não aceitam a história. Napoleão dizia que a inveja é a declaração tácita da inferioridade. O invejoso nunca perdoa o mérito.
A melhor resposta ao invejoso é a prova da eqüidade nas ações, de senso, de integridade, de decência e honestidade na conduta. Vencidos, os homens são acorrentados à própria maldade.
Questione o motivo da sua inveja. O objeto desejado está ao seu alcance? Que você pode fazer para obtê-lo? Se estiver fora do seu alcance, aceite sua realidade. A aceitação é um dom precioso. Lembre-se: isso não significa que você seja incapaz de conseguir outras realizações. Não quer dizer também que o outro seja melhor do que você. Apenas tem uma história diferente.
Seja muito discreto. Você não precisa espalhar sua felicidade para todos. Divida-a só com pessoas amigas muito próximas, que torçam por você e tenham atitudes positivas. Quando a inveja é muita, melhor nem dividir com ninguém. Mesmo assim saiba que você sempre terá alguma coisa, ou qualidade que provoca inveja. O jeito é perdoar os invejosos e seguir em frente.
Nada adianta. Ao final vence a humildade e a sabedoria, e o riso solitário dos medíocres cala-se para fazer ecoar a verdade e a virtude.
Taróloga
Texto revisado por Cris
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